Quadro de Amadeu Souza Cardoso, pintor modernista da 2ª década do século XX
Mas afinal o que sou eu?
Eu sou tudo e nada!
Uma leve brisa de vento na estrada.
No meu pergaminho
Guardo o meu caminho
E tudo o que lá escrevo
Pedaços de memórias
Fragmentadas, corrompidas
Pela minha mente, pelo tempo
Por tudo em mim,
Até por ti!
Por tudo o que passa, fica e muda.
Pela esponja do tempo
O crescer da idade, a maturidade.
(...)
Sou um sorriso? Uma alegria?
Como uma peste?
Alguém insuportável?
Talvez irresponsável?
Doida? Extrovertida?
Talvez isto tudo
E muito mais,
Ou então um quase nada!
Sou simplesmente,
A escritora do meu caminho
Em constante mudança.
Sei levemente quem sou
Neste preciso momento.
Mas tenho a noção perfeita
Que amanhã já mudei.
Eu sou, afinal,
Aquilo que mais ninguém é,
E nunca poderia ser por mim!
Sou o que (me) escrevo:
presente, passado e o início do futuro!
Tânia Soares 10ºB
Tânia
ResponderEliminarComo me pediste, envio as correcções. Se não corresponderem ao que pensas, diz. Tentei não interferir excessivamente, embora pense que podes ir aperfeiçoando.
Havia alguns desencontros de ritmo - versos longos e curtos - e de tom - muito metafóricos e imensamente prosaicos.Procurei evitar repetições (o "pouco", poe ex., é excessivo) e
rimas em ão.
Boas escritas.
Quando disse "envio", quero significar em forma de publicação na pág. principal.
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