1. Hino a razão Análise Formal 2 quadras e 2 tercetos- soneto Esquema Rimático: ABBA//ABBA//CCD//EED Rima interpolada em A e em D Rima emparelhada em B, em C e em E Versos decassilábicos.
Razão, irmã do Amor e da Justiça, Mais uma vez escuta a minha prece, É a voz dum coração que te apetece, Duma alma livre, só a ti submissa.
O eu lírico cria, por meio de uma apóstrofe, uma irmandade entre a razão (a quem se dirige) e dois sentimentos/valores essenciais: o amor e a justiça, como se sugerisse que os três só podem existir juntos. De destacar que os conceitos, como é comum nos sonetos de Antero, surgem em maiúsculas.
A finalidade da primeira estrofe é dirigir um apelo à razão, afirmando que sua alma livre só se submete a essa faculdade.
Por ti é que a poeira movediça De astros e sóis e mundos permanece; E é por ti que a virtude prevalece, E a flor do heroísmo medra e viça.
Na segunda estrofe, a razão é apresentada como uma espécie de força impulsionadora, que desde o início dos tempos permite o florescimento do heroísmo. Para o eu lírico, na origem das ações heróicas está uma atitude orientada pela razão.
Por ti, na arena trágica, as nações Buscam a liberdade, entre clarões, E os que olham o futuro e cismam, mudos,
Por ti, podem sofrer e não se abatem, Mãe de filhos robustos, que combatem Tendo o teu nome escrito em seus escudos!
2 comentários:
Atenção, alunos
Trata-se de uma referência a um conjunto de questões temáticas e de recursos recorrentes na poesia de Antero de Quental.
NÃO É uma cartilha.
Nas vossas análise, aproveitam só o que for relevante para os sonetos que escolheram e as perguntas dos questionários respetivos.
1. Hino a razão
Análise Formal
2 quadras e 2 tercetos- soneto
Esquema Rimático: ABBA//ABBA//CCD//EED
Rima interpolada em A e em D
Rima emparelhada em B, em C e em E
Versos decassilábicos.
Razão, irmã do Amor e da Justiça,
Mais uma vez escuta a minha prece,
É a voz dum coração que te apetece,
Duma alma livre, só a ti submissa.
O eu lírico cria, por meio de uma apóstrofe, uma irmandade entre a razão (a quem se dirige) e dois sentimentos/valores essenciais: o amor e a justiça, como se sugerisse que os três só podem existir juntos. De destacar que os conceitos, como é comum nos sonetos de Antero, surgem em maiúsculas.
A finalidade da primeira estrofe é dirigir um apelo à razão, afirmando que sua alma livre só se submete a essa faculdade.
Por ti é que a poeira movediça
De astros e sóis e mundos permanece;
E é por ti que a virtude prevalece,
E a flor do heroísmo medra e viça.
Na segunda estrofe, a razão é apresentada como uma espécie de força impulsionadora, que desde o início dos tempos permite o florescimento do heroísmo.
Para o eu lírico, na origem das ações heróicas está uma atitude orientada pela razão.
Por ti, na arena trágica, as nações
Buscam a liberdade, entre clarões,
E os que olham o futuro e cismam, mudos,
Por ti, podem sofrer e não se abatem,
Mãe de filhos robustos, que combatem
Tendo o teu nome escrito em seus escudos!
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