Lembrem-se que prometeram publicar os textos do Grupo III que tenham abordado adequadamente o tema e tido boa cotação, para partilhar com os colegas. Como registei nos enunciados, destaco a importância de sublinharem no enunciado aquilo que é pedido, como eu vou exemplificar a seguir:
III
Apresente uma reflexão sobre o
assunto do excerto abaixo transcrito, relativo aos direitos das crianças em
Portugal e à nossa responsabilidade social.
Escreva um texto bem estruturado, de
duzentas a trezentas palavras, e fundamente o seu ponto de vista, no mínimo com
dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo
significativo.
“Uma em cada quatro crianças portuguesas vive
em condições de pobreza. (…) Vinte anos após a assinatura da convenção sobre os
direitos da criança, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, as crianças
continuam a ver-se privadas de bens e direitos essenciais. Algumas dessas
crianças vivem na nossa cidade e até na nossa rua.”
Pedro Vila-Chã, Mais
crianças pobres em Portugal, DN, 2009-11-21
Cotação: grupo I – 100
(20+20+15+15+30); grupo II – 50 pontos (5x10pontos); grupo III – 50 pontos.
Continuo à espera que enviem para comentários. Entretanto segue o contributo da Ana Catarina.
As crianças precisam de nós todo o ano
Com a proximidade do dia da criança, lembramo-nosdas crianças que vivem em condições de pobreza,das dificuldades que estas passam. Então, surge um problema: será que estas crinças só perecisam de nós, enquanto sociedade, no dia da criança ou no Natal?
Eu, enquanto parte de uma sociedade, digo que não: as crianças que passam por dificuldades precisam de nós todo o ano.
Por exemplo, numa localidade próxima da minha casa, existe uma instituição chmada Casa Mãe do Gradil que acolhe crianças de famílias destruturadas, onde muutas vezes os direitos das crianças não são respeitados, isto é, estas crianças sofrem maus tratos por parte da família, seja por falta de bens essenciais, ou por falta de amor e carinho. Estas crianças também têm os seus direitos e, por isso, esta instituição dá-lhes abrigo, de forma a que elas tenham direito à educação, a uma boa e equilibrada educação e, acima de tudo, a amor e carinho.
Nós, enquanto parte integrante de uma sociedade, temos o direito e o dever de ajudar - mesmo que não seja em bensm pode ser com visitas a estas vcrianças, de forma a dar um pouco de nós àqueles de mais precisam.
Por outro lado, todos assistimos a casos mediáticos, como o da Casa Pia, em que os direitos das crianças não eram respeitados justamente pelos elementos da nossa sociedade que supostamente mais responsabilidade tinham em ajudar e encaminhar essas crianças.
Em suma, não nos podemos lembrar das crianças que vivem em condições de pobreza e sem que os seus direitos sejam respeitados apenas no dia 1 de junho ou no Natal. As crianças são o futuro e, como tal, enquanto sociedade, devemos encaminhá-las no sentido do bem, com bons exemplos e garantir-lhes as condições necessárias ao seu crescimento.
Ana Catarina Valentim, exercício escrito de 30/05, grupo III