sexta-feira, 22 de junho de 2012

Texto de colegas na REVISTA da escola

Atenção a todos

O texto feito pelas colegas Cátia, Catarina, Jéssica e Rita não só vai sair na REVISTA da escola como vai ser o 1º texto de alunos, logo nas primeiras páginas.

Estou muito orgulhosa.

O lançamento da REVISTA vai ser no dia 29 de junho, dia de S. Pedro, às 21h00, na FEIRA DE S. PEDRO, no espaço da ESCOLA HENRIQUES NOGUEIRA.


Por isso - estou a contar com as 4 autoras e com outros colegas que queiram participar neste momento tão especial.
À Catarina, à Cátia, à Jéssica e à Rita os meus parabéns e até dia 29, na Feira. Nós estaremos lá e esperamos que vocês e as vossas famílias também estejam.

NS

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Uma aula especial...na nossa Biblioteca

Exposição Oral: apresentação dos trabalhos de observação sensorial,
baseados na poesia de Cesário Verde  



Registo de atividades

Vivam!

Espero que estejam já a estudar muito para os exames.

Ainda assim, apelo a todos quantos possuem imagens do Cesário que tenham mostrado, mas não tenham enviado, juntamente com os textos,  que mandem, pois seria interessante fecharmos o blogue com isso.



Aqui vai um breve testemunho, enviado pela Vânia. Logo que eu possa, publico o resto.

E como quase parece que estamos na relva... aqui fica um poema bastante alegre, de Cesário Verde:

      DE TARDE

      Naquele pic-nic de burguesas,
      Houve uma coisa simplesmente bela,
      E que, sem ter história nem grandezas,
      Em todo o caso dava uma aguarela.

      Foi quando tu, descendo do burrico,
      Foste colher, sem imposturas tolas,
      A um granzoal azul de grão-de-bico
      Um ramalhete rubro de papoulas.


      Pouco depois, em cima duns penhascos,
      Nós acampámos, inda o Sol se via;
      E houve talhadas de melão, damascos,
      E pão-de-ló molhado em malvasia.


      Mas, todo púrpuro a sair da renda
      Dos teus dois seios como duas rolas,
      Era o supremo encanto da merenda
      O ramalhete rubro das papoulas!



O Livro de Cesário Verde, Lisboa, 1887

sexta-feira, 8 de junho de 2012

O Livro de Cesário Verde

A Eliana conseguiu recuperar o trabalho que julgava perdido. Aqui fica a observação que fez, as (belíssimas) fotografias que registou na sua observação e os versos a que associou as mesmas.



 Cesário Verde 
Cesário Verde utilizava uma linguagem que se aproxima da prosa e da linguagem do quotidiano.
Caracteriza-se também pela técnica impressionista ao adicionar pormenores das sensações captadas (imagens, cheiros, sons) e por utilizar sinestesias - junção de sensações, que lhe permitem transmitir sugestões e impressões da realidade.
Nos seus poemas utiliza quadras, em versos decassilábicos ou alexandrinos.



Observação do real  
“O céu parece baixo e de neblina
Cesário Verde, O Sentimento dum Ocidental, Avé Marias






“Dez horas da manhã; os transparentes
 Matizam uma casa apalaçada"

Cesário Verde, Num bairro moderno

Paisagens à maneira de Cesário Verde

Não fica tão bonito quanto no PPT, mas vou publicar o trabalho da Cláudia que foi passado na aula da biblioteca.


Aluna: Cláudia Estêvão
Disciplina: Português
Docente: Noémia Santos
Objectivo



Observar o mundo a nossa volta pelos olhos de  Cesário Verde.
Para tal, foi pedido para tirar fotografias de um local a várias horas do dia e para as descrever devíamos escolher versos de vários poemas deste poeta.
Cesário Verde (1855-1886)
Cesário Verde teve uma vida curta mas deixou grandes tesouros .
Os seus poemas tinham a intenção de descrever a vida quotidiana. Desde os cavadores, às varinas, à apoplexia e à tuberculose.
Os seus poemas foram reunidos num livro chamado O livro de Cesário Verde .
Fotografias
O Sol Dourava o céu
“Num Bairro Moderno”

… ao anoitecer,
Há tal soturnidade, há tal melancolia
“Ave-Marias”

O céu parece baixo e de neblina
“Ave-Marias

Dez horas da manhã; os transparentes;
Matizam uma casa apalaçada
“Num Bairro Moderno”




quarta-feira, 6 de junho de 2012

«As crianças precisam de nós todo o ano»

Lembrem-se que prometeram publicar os textos do Grupo III que tenham abordado adequadamente o tema e tido boa cotação, para partilhar com os colegas. Como registei nos enunciados, destaco a importância de sublinharem no enunciado aquilo que é pedido, como eu vou exemplificar a seguir:

III
Apresente uma reflexão sobre o assunto do excerto abaixo transcrito, relativo aos direitos das crianças em Portugal e à nossa responsabilidade social.
Escreva um texto bem estruturado, de duzentas a trezentas palavras, e fundamente o seu ponto de vista, no mínimo com dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.
 Uma em cada quatro crianças portuguesas vive em condições de pobreza. (…) Vinte anos após a assinatura da convenção sobre os direitos da criança, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, as crianças continuam a ver-se privadas de bens e direitos essenciais. Algumas dessas crianças vivem na nossa cidade e até na nossa rua.”
Pedro Vila-Chã, Mais crianças pobres em Portugal, DN, 2009-11-21
Cotação: grupo I – 100 (20+20+15+15+30); grupo II – 50 pontos (5x10pontos); grupo III – 50 pontos.
Continuo à espera que enviem para comentários. Entretanto segue o contributo da Ana Catarina.

As crianças precisam de nós todo o ano


Com a proximidade do dia da criança, lembramo-nosdas crianças que vivem em condições de pobreza,das dificuldades que estas passam. Então, surge um problema: será que estas crinças só perecisam de nós, enquanto sociedade, no dia da criança ou no Natal?
Eu, enquanto parte de uma sociedade, digo que não: as crianças que passam por dificuldades precisam de nós todo o ano.
Por exemplo, numa localidade próxima da minha casa, existe uma instituição chmada Casa Mãe do Gradil que acolhe crianças de famílias destruturadas, onde muutas vezes os direitos das crianças não são respeitados, isto é, estas crianças sofrem maus tratos por parte da família, seja por falta de bens essenciais, ou por falta de amor e carinho. Estas crianças também têm os seus direitos e, por isso, esta instituição dá-lhes abrigo, de forma a que elas tenham direito à educação, a uma boa e equilibrada educação e, acima de tudo, a amor e carinho.
Nós, enquanto parte integrante de uma sociedade, temos o direito e o dever de ajudar - mesmo que não seja em bensm pode ser com visitas a estas vcrianças, de forma a dar um pouco de nós àqueles de mais precisam.
Por outro lado, todos assistimos a casos mediáticos, como o da Casa Pia, em que os direitos das crianças não eram respeitados justamente pelos elementos da nossa sociedade que supostamente mais responsabilidade tinham em ajudar e encaminhar essas crianças.
Em suma, não nos podemos lembrar das crianças que vivem em condições de pobreza e sem que os seus direitos sejam respeitados apenas no dia 1 de junho ou no Natal. As crianças são o futuro e, como tal, enquanto sociedade, devemos encaminhá-las no sentido do bem, com bons exemplos e garantir-lhes as condições necessárias ao seu crescimento.

Ana Catarina Valentim, exercício escrito de 30/05, grupo III