Vivam!
Espero que estejam já a estudar muito para os exames.
Ainda assim, apelo a todos quantos possuem imagens do Cesário que tenham mostrado, mas não tenham enviado, juntamente com os textos, que mandem, pois seria interessante fecharmos o blogue com isso.
Aqui vai um breve testemunho, enviado pela Vânia. Logo que eu possa, publico o resto.
E como quase parece que estamos na relva... aqui fica um poema bastante alegre, de Cesário Verde:
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DE TARDE
Naquele pic-nic de burguesas,
Houve uma coisa simplesmente bela,
E que, sem ter história nem grandezas,
Em todo o caso dava uma aguarela.
Foi quando tu, descendo do burrico,
Foste colher, sem imposturas tolas,
A um granzoal azul de grão-de-bico
Um ramalhete rubro de papoulas.
Pouco depois, em cima duns penhascos,
Nós acampámos, inda o Sol se via;
E houve talhadas de melão, damascos,
E pão-de-ló molhado em malvasia.
Mas, todo púrpuro a sair da renda
Dos teus dois seios como duas rolas,
Era o supremo encanto da merenda
O ramalhete rubro das papoulas!
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