quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Projeto de Leitura II

A pedido de vários alunos - e porque a ficha anterior ficara desconfigurada com a publicação - 
segue versão corrigida. Podem recorrer agora às páginas 2 e 3; em férias e no 2º período a página 1 também fará falta, para redigirem a vossa própria crítica, como fizeram para o filme.



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  Escola Secundária Henriques Nogueira      Português, 10º ano – A e B        2015-2016                
                                                                                                                                            
            Crítica de Livros (exemplos)
  Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A
Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.                                                                                               In Livraria Bertrand 

 Com os DRAGÕES DO ÉDEN, Prémio Pulitzer, para muitos a mais bela obra do autor, os leitores de "Ciência Aberta" irão participar numa grande aventura... Num Éden perdido onde os dragões reinavam encontram-se as fundações da nossa inteligência e das nossas paixões...C. Sagan conduz-nos, numa visita guiada, até esse mundo perdido... Harmonizando informação científica e os grandes mitos do passado, utilizando a sua incomparável capacidade de relacionamento e de diálogo com as diversas áreas do conhecimento científico, com a filosofia e com a história, Sagan faz o ponto de grandes espaços do saber humano, propondo hipóteses por vezes arrojadas, mas sempre motivadoras - Carl Sagan é o professor que todos gostaríamos de ter, ou ter tido, e os DRAGÕES DO ÉDEN são uma obra-prima de instrutivo prazer. "Carl Sagan tem o toque de Midas. Transforma em ouro tudo aquilo em que toca. Assim acontece com OS DRAGÕES DO ÉDEN. Nunca li nada tão apaixonante sobre os temas."                                                                       

Isaac Asimov (físico; autor de livros de temática científica)

Não me Guardes no Coração
de José Leon Machado
Ana Margarida Ramos, Universidade de Aveiro
A mais recente publicação de José Leon Machado, o romance Não me Guardes no Coração, apresenta-se como uma obra passível de diferentes leituras, algumas delas quase contraditórias entre si. A par da aparente linea ridade (e até simplicidade) da intriga – que gira em torno das aventuras de férias de um jovem universitário português em França durante quase um mês – somos confrontados, de forma mais ou menos implícita, com um conjunto de questões que nos obrigam a refletir sobre valores atuais e sobre diversos aspetos da contemporaneidade. [...] O romance, ao narrar o encontro de jovens oriundos de diferentes países, alguns da União Europeia, como é o caso de Portugal, da França e da Bélgica, mas também da Noruega, de Israel, da Turquia e da Argélia, permite dar conta de alguns estereótipos culturais, uma vez que, apesar de muito jovens, as personagens revelam inúmeros preconceitos em relação aos outros e face às diferenças existentes entre si. [...]
Sob a aparência de uma narrativa idílica e juvenil de uma aventura amorosa e com recurso a uma linguagem muitas vezes irónica e afetivamente distanciada, o romance traça uma imagem disfórica e desesperançada do comportamento juvenil, demasiado codificado, orientado por clichés e subjugado ao culto das aparências e ao imediatismo das sensações, das emoções e dos afetos.
O processo de crescimento e aprendizagem do protagonista não parece resultar das experiências realizadas nem da novidade do encontro com os outros e com a diferença, uma vez que o seu julgamento dos que o rodeiam é sempre feito em função do mesmo ponto de vista que não é alterado com a sua estadia e vivência em França.
Entre o diário e a crónica de viagens, o romance juvenil e o de aprendizagem, Não me Guardes no Coração é uma obra que estimula a reflexão sobre a identidade nacional e a tolerância e abertura face ao outro.

NOTA: Consultar os blogues sobre livros/leituras, indicados no “asas-da-fantasia” e no “deve-e-haver”.

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        2 e 3
Escola Secundária Henriques Nogueira          Português, 10º ano – A e B                         2015-2016
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PROJETO DE LEITURA

Identificação
Bibliográfica

               
Nomes do(s) aluno(s) leitor(es) deste livro


Género/Subgénero




Registo (sério, cómico, mordaz, crítico...)



Breve síntese


















Tema/Problema/Situação sobre a qual se reflete










Aspetos que podem gerar algumas diferenças de opinião ou controvérsia interpretativa










Frases/passagens preferidas [indicar página(s)]













Contributos do livro
(para a compreensão do mundo, das pessoas, de ti próprio, de um tema específico)
















Aspeto menos conseguido/menos apreciado









Informações com interesse sobre o autor e a fortuna do livro
(edições, recepção do público/da crítica, possível adaptação ao cinema/teatro...)













 

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