O que é necessário não é a vontade de acreditar,
mas o desejo de descobrir, que é justamente o oposto. Bertrand Russell
mas o desejo de descobrir, que é justamente o oposto. Bertrand Russell
O Henrique S. do 11º A está no Porto, com o seu projeto, um dos 100 selecionados a nível nacional. Claro que estamos muito orgulhosos pelo Henrique...
e pela Escola Henriques Nogueira ...
e pelo seu Núcleo de Ciência.
É bom ver que a curiosidade, o esforço, a persistência e a vontade de saber são reconhecidos.
«A 11ª Mostra Nacional de Ciência realiza-se de 1 a 3 de junho, no
Centro de Congressos da Alfândega do Porto, na qual estarão presentes, a
concurso, os 100 melhores projetos apurados dos 116 projetos da 25ª
edição do Concurso Jovens Cientistas, da autoria de 309 jovens
cientistas, orientados por 73 professores e oriundos de 56 escolas a
nível nacional. (...) Os projetos a concurso são das mais variadas áreas de estudo:
Biologia, Ciências da Terra, Ciências do Ambiente, Ciências Médicas,
Ciências Sociais, Economia, Engenharias, Física, Informática/Ciências da
Computação, Matemática, Química e Bioeconomia. // Para além de estarem presentes jovens cientistas de todo o país, vão
também estar presentes 5 projetos internacionais oriundos do Brasil,
Espanha e Moçambique. // A 11ª Mostra Nacional de Ciência é organizada pela Fundação da
Juventude em co-organização com Ciência Viva - Agência Nacional para a
Cultura Científica e Tecnológica e o Município do Porto e em parceria
com a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento [...]» http://www.fjuventude.pt/pt/1410/11-mostra-nacional-de-ciencia.aspx
Em homenagem ao Henrique, fica um excerto de outra maneira de ver um OVO: o excerto do misterioso e mundialmente famoso conto de Clarice Linspector O OVO E A GALINHA:
«De manhã na cozinha sobre a mesa vejo o ovo.
Olho o ovo com um só olhar. Imediatamente percebo que não se pode estar vendo um ovo. Ver o ovo nunca se mantêm no presente: mal vejo um ovo e já se torna ter visto o ovo há três milénios. – No próprio instante de se ver o ovo ele é a lembrança de um ovo. – Só vê o ovo quem já o tiver visto. – Ao ver o ovo é tarde demais: ovo visto, ovo perdido. – Ver o ovo é a promessa de um dia chegar a ver o ovo. – Olhar curto e indivisível; se é que há pensamento; não há; há o ovo. – Olhar é o necessário instrumento que, depois de usado, jogarei fora. Ficarei com o ovo. – O ovo não tem um si-mesmo. Individualmente ele não existe.»
Olho o ovo com um só olhar. Imediatamente percebo que não se pode estar vendo um ovo. Ver o ovo nunca se mantêm no presente: mal vejo um ovo e já se torna ter visto o ovo há três milénios. – No próprio instante de se ver o ovo ele é a lembrança de um ovo. – Só vê o ovo quem já o tiver visto. – Ao ver o ovo é tarde demais: ovo visto, ovo perdido. – Ver o ovo é a promessa de um dia chegar a ver o ovo. – Olhar curto e indivisível; se é que há pensamento; não há; há o ovo. – Olhar é o necessário instrumento que, depois de usado, jogarei fora. Ficarei com o ovo. – O ovo não tem um si-mesmo. Individualmente ele não existe.»
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