... é assim, chega setembro e a gente diz: Bom ano! Os nossos anos contam-se deste modo - de setembro a junho. E é sempre novo e desafiante. Para assinalar este novo ano, vamos migrar para outras paragens: deve-e-haver, em http://deve-e-haver.blogspot.com/
Este blogue asas-da-fantasia vai manter-se como repositório de matérias, trabalhos, filmes/textos de apoio e memórias do 10º e 11º anos.
Até já, no deve-e-haver !!
2 comentários:
“Liberdade no horizonte”
No cartoon de Agim Sulaj, está representado no plano de fundo uma mão a surgir da escuridão. No plano intermédio, está desenhada uma grade, onde através dela, a mão segura um lápis. Lápis este que desenha pequenas pegadas no horizonte no lado de fora das grades, em direção à claridade do primeiro plano.
Por detrás das grades (onde se encontra a mão) é visível a imensa escuridão, que remete à ideia de prisão obscura e solitária que o sujeito está a sofrer. Do lado de fora das grades, o ambiente tem mais claridade, influenciando por isso, estados de espírito mais alegres e livres. Assim, a grade representa a fronteira/divisão entre o escuro e o claro, a prisão e a liberdade.
Estando o sujeito preso atrás da grade tona-se incapaz de tomar as suas decisões, acabando por ficar sem liberdade de expressão. Isto leva-o à única forma que tem de se expressar, através da arte, do desenho. Com a ajuda de um lápis desenha pequenas pegadas desde a grade até ao claro horizonte, conseguindo expressar a sua intenção de fuga através do desenho. É realçada a ideia de que cada um pode traçar o seu próprio destino, pois num horizonte próximo está a liberdade. O sujeito está assim a desenhar o seu caminho e a criar a liberdade por que anseia.
Concluindo, este cartoon tem um tom sério, simbólico e autorreferencial pois é através de um desenho que nos é permitido refletir acerca do papel do desenho nas nossas vidas. É então representada uma reflexão de forma pertinente porque existe uma “luz ao fundo do túnel”, ou seja, ainda é possível alcançar a liberdade por mais presos que nos encontremos, mesmo que apenas a possamos imaginar ou desenhar. Basta acreditarmos nas nossas escolhas para que consigamos definir o nosso caminho para a liberdade.
Ema Conceição nº 10 12º A
No cartoon apresentado de autoria de Agin Sulaj, observa-se uma rede que corta a meio o plano.
No plano mais ao fundo representado com tonalidades mais escuras observa-se uma mão que segura num lápis que está atravessado ma rede de maneira a desenhar pequenas pegadas no plano mais a frente representado com tonalidades mais claras.
O cartoon apresentado não apresenta caracter humorístico, sendo que o humor como base de estratégia comutativa é uma das marcas do cartoon em geral.
Através de uma observação pormenorizada da imagem podem surgir varias interpretações possíveis.
Uma das interpretações esta ligada á falta de liberdade física, sendo que deste modo a mão representa o preso colocado na escuridão relacionando-se assim com solidão e isolamento, estando deste modo diretamente ligada a falta de expressão quando estamos colocados nessa situação retratado nas pegadas desenhadas pela ação da mão em direção ao primeiro plano.
As pegadas desenhadas em direção á claridade significam a vontade de ter liberdade ou a necessidade de fuga.
As diferentes tonalidades representadas são essenciais para a compreensão do significado do cartoon. As tonalidades estão divididas a meio plano pela uma rede sendo que no plano mais afastado a escuridão encontrada simboliza o espaço solitário e fechado e no plano mais próximo a claridade revela um significado mais livre e ilimitado.
Existem mais interpretações possíveis, e outra delas poderia estar relacionada com um bloqueio mental, em que desejamos estar bem estando assim ligada a falta expressão e a necessidade de sair dessa situação.
No essencial esta imagem transmite-nos principalmente uma ideia de falta de liberdade e uma necessidade de expressão quando colocados nessa situação.
Inês Pereira 12º A
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