Como no livro "A Pérola" cada um de nós carrega sonhos e esperanças. O meu maior sonho é tornar me alguem de sucesso com confortabilidade financeira de modo a poder fazer aquilo que eu quiser sem grandes dificuldades, mas para conseguir esse sonho terei de trabalhar e estudar bastante. Sendo assim uma das minhas meiores esperanças é que eu consiga terminar a escola e a faculdade conseguindo assim um bom emprego de forma a consguir concretizar esse sonho. Outro sonho que desejo realizar é poder retribuir tudo aquilo que a minha família fez por mim desde educar, alimentar, cuidar, proteger... A minha maior esperança é que consiga concretizar estes sonhos e também que consiga ajudar a concretizar os sonhos dos outros.
Hipótese A - "A mim, o que me rodeia, é o que me preocupa."
Como Cesário afirma, eu também creio que os nossos arredores e a realidade em que vivemos deva ser uma das nossas preocupações. Todos nós temos de nos sensibilizar e adotar um espírito crítico não importa o quão abjecta a realidade nos possa parecer. Cesário não teve medo em demonstrar isso na sua poesia, descrevia o espaço em que vivia conforme o que os seus sentidos lhe porporcionavam. A sociedade pode ter mudado consideravelmente desde os tempos do Cesário, mas ainda a sim, a preocupação reside. A pobreza é uma verdade, tal como o roubo ou até mesmo a crueldade a que muitos são impostos no mundo do trabalho. Cesário foi bastante descritivo quanto a esses aspetos, permitindo-nos percecionar o quão irrefutavelmente era devida a sua preocupação perante o que lhe rodeava. Nós também o conseguimos confirmar, basta olharmos para o que acontece no mundo fora do nosso conforto: em países não desenvolvidos ou em guerra, muitos vivem em condições miseráveis e sem qualquer opurtunidade de as melhorar. Nem todos nós nascemos num bom lar, o contraste da riqueza e da probreza permanece acentuado. Os pobres são muitas vezes submetidos a cargas de trabalho e condições desumanas, tudo para ganharem o suficiente para pôr a comida na mesa e sustentarem as suas famílias. E não é só, como todos nós sabemos, o nosso planeta tem vindo a sofrer com as escolhas absurdas do ser humano. No tempo do Cesário podem não ter sido tão graves, mas na sua época já houve o começo da revolução industrial o que trouxe graves consequências para o futuro. Basta abrirmos os nossos olhos e acordarmos para a situação à nossa volta, o mundo não é um jardim de flores como alguns pensam, mas sim um lugar imundo sem salvação a não ser que haja a preocupação mútua.
A ideia que nos é dada por Cesário Verde com a sua frase é que devemo-nos preocupar com aquilo que está à nossa volta, pois assim mostramos que temos interesse e nos importamos em vê-lo melhorar. A indiferença nunca levará à mudança e por isso devemos dar voz às nossas insatisfações e críticas se queremos fazer parte da solução. No entanto podemos também entender outra ideia nesta citação. O nosso julgamento devia estar nas coisas que nos afetam, não é necessário estarmos preocupados com aquilo que não podemos mudar, o nosso tempo devia ser usado para fazer a diferença. Enquanto que algumas pessoas usam o seu tempo para questões mais abstratas, o que está na cabeça de Cesário Verde é aquilo que observa, aquilo que o rodeia.
Obrigada pelas vossas colaborações. Logo possa, emendo e publico na pg.principal. Que os vossos sonhos e preocupações possam ser o motor da vossa ação!
Como no livro "A Pérola" cada um de nós carrega sonhos e esperanças. O meu sonho é poder fazer uma volta ao mundo de bicicleta e poder conhecer novos hábitos e costumes de vida porque na minha opinião a vida é só uma e viajar pelo mundo é uma forma de a aproveitar bastante . Ao viajar por vários sítios do mundo acho que podemos aprender bastante porque vamos viver novas experiências incríveis e ver a vida de uma forma completamente diferente. Viajar por longo prazo é como viver 10 vidas em uma , porque vai nos fazer refletir ,repensar, reaprender e descobrir coisas que em casa nunca seria possível.
O nosso sentido do que é real, que julgamos ser tão vasto que seja impossível de contabilizar é, na verdade, muito limitado. O nosso real cinge-se muitas vezes apenas àquilo que queremos ver, ouvir, ou sentir, sem olhar realmente à nossa volta. Como contrariar esta ignorância do restante universo à qual estamos destinados? Sigamos o exemplo de Cesário Verde: Preocupemo-nos. Em vez de observar, participemos. Recusemo-nos a ser meros espectadores. É esta filosofia de vida que torna Cesário um autor tão especial. Falar superficialmente das maleitas todos sabemos. Menos são os que conseguem infiltrar-se nelas, refletir sobre elas de um ponto de vista interior, tão bem como o poeta faz. Quantas vezes não pensámos já nos grandes problemas do mundo: a guerra da Ucrânia, a injustiça social e os abusos de poder ao longo do globo em pleno século XXI. Perante tudo isto, a nossa resposta continua ser a ser a mesma: "coitadinhos..." E lá no íntimo mais fundo, egoisticamente suspirando de alívio, porque "felizmente não somos nós". Suspende-se aqui o pensamento e retomamos as nossas vidas, como sempre. Por esta razão louvo a atitude de Cesário, que não se ficou só pelo pensamento acima. O escritor preocupou-se em entender não só os problemas que o rodeavam (e que não o afetariam se ele não quisesse) mas também as pessoas que os viviam, através da sua escrita. Provou aos indiferentes que o real não é apenas aquilo que se quer ver, mas tudo o que está à nossa volta, seja isso uma boa ou má visão. Aprendamos com Cesário. Em vez de fecharmos os olhos, abracemos o desagradável: preocupemo-nos com o que nos rodeia.
Sobre a Sociedade do Brasil • Desigualdade Social • Desemprego • Trabalho Infantil • Fome • Desmatamento • Violência
O Brasil ainda sofre com diversos problemas sociais, apesar de ser um país de muitas riquezas. Entre esses problemas, estão: Desigualdade Social: A má distribuição de renda entre as classes sociais é um dos graves problemas que o Brasil enfrenta. O Brasil está entre os países de maior disparidade, sendo que a metade da população com as menores rendas ganha 29 vezes menos que os 10% mais rico. Desemprego: Geralmente estão interligados, são causa e consequências uns dos outros. O analfabetismo, por exemplo, leva ao desemprego, que por sua vez pode levar á falta de moradia, á informalização e ao empobrecimento da população. Trabalho Infantil: Antes da pandemia de Covid-19, dados do IBGE indicavam que mais de 1,7 milhão de crianças e adolescentes estava envolvido em trabalho infantil, número que pode ter aumentado ainda mais. Fome: Embora seja um país rico em terras cultiváveis, o Brasil enfrenta o grave problema social de fome, que vem se agravando ainda mais com as consequências da pandemia, como o desemprego. Desmatamento: A destruição da Amazônia brasileira chegou a mais de 10 mil quilômetros quadrados em 2021, uma área de mata nativa equivalente á metade do estado de Sergipe. Isso significa que o desmatamento cresceu 29% e foi o maior em 10 anos. Violência: A violência é um problema social que resulta de tantos outros, como evasão escolar, fome, uso de drogas, desigualdades e corrupção.
"A mim o que me rodeia é o que me preocupa ", uma frase impactante dita por Cesário Verde que deixa qualquer um a refletir. É difícil viver em sociedade, em convívio com outras pessoas, num mundo cheio de coisas à nossa volta e não nos preocuparmos com isso. Há sempre algo/alguém que nos desperta um sentimento de preocupação. Cesário Verde descreve os valores vigorosos, saudáveis mas também as injustiças sociais. Sendo, por isso, quase impossível não ficar preocupado com a vida à nossa volta. Até porque se tudo aquilo que está ao nosso redor fosse monótono não havia sequer a hipótese de existir preocupações ou o sentimento de querer mudar algo, ou até mesmo de fugir à realidade. Beatriz Antunes 11 A
A frase “A mim o que me rodeia é o que me preocupa” escrita por Cesário Verde leva-nos a refletir sobre tudo o que está à nossa volta e sobre como interagimos com tudo isso. Na minha opinião, é fundamental procurar saber mais sobre o que nos rodeia quer seja para identificar o sítio onde pertencemos verdadeiramente, quer seja para sermos capazes de distinguir o que nos beneficia do que nos prejudica. Sendo assim, o importante é procurar a melhor e mais saudável maneira de lidar com essas situações e encontrar formas de mudar, para melhor, as nossas vidas e o mundo ao nosso redor. Passamos tanto tempo preocupados com o enigma de como será o futuro que nos esquecemos que os verdadeiros enigmas estão no presente e que podem surgir das mais variadas maneiras como “qual será a melhor forma de lidar com este problema?” ou “será que devo fazer tal coisa a tal hora?”. Concluindo, eu considero que esta frase se baseia no facto de que os problemas com que nos devíamos preocupar são aqueles que estão mesmo à frente dos nossos olhos, e que, por vezes e por alguma razão, não vemos, passando despercebidos.
Cesário Verde escreveu certa vez, numa carta a um amigo: “A mim, o que me rodeia, é o que me preocupa.”; e apesar de ter vivido há algumas décadas atrás, muitas das preocupações do poeta infelizmente ainda são comuns para as pessoas de hoje em dia (como a pobreza, a enfermidade, a desigualdade social, etc.). Muito mudou, mas também muito se manteve. Com o que mudou surgiram novos problemas, que nos tempos que correm nos rodeiam e, portanto, nos preocupam.
A minha grande preocupação no momento é o meu desempenho académico, especialmente nos exames. Ultimamente estou rodeada pelos exames, uma vez que estão aí à porta, mas começam a assustar-me porque parecem ser muito decisivos e importantes, e pensar em falhar, em não ter uma boa classificação, deixa-me nervosa para os fazer. Por um lado, é importante que esteja preocupada a um certo nível, pois caso contrário não me prepararia, mas por outro, preocupação em demasia pode vir a atrapalhar-me.
Penso, então, que é bom preocuparmo-nos com o que nos rodeia, mas essa preocupação não deve ser desmedida.
Deves estar bastante preocupada para não conseguires lembra-te ou olhar para o que te rodeia...para além de ti. Mas, ainda assim, é sinal de que te estás a preparar. E desse modo, tudo correrá melhor.
Ângela, escreveste muito bem o teu texto e dás uma visão muito realista dos problemas do teu país, com os seus contrastes sociais. Como o poeta Cesário Verde, mostras que te preocupes e que estás atenta ao mundo. Parabéns!
A ideologia de Cesário verde, demonstrada na frase "A mim, o que me rodeia é o que me preocupa", parece, a meu ver, ser a visão mais prática da vida. Na minha opinião, este ideal a inutilidade de certas preocupações, por exemplo, sobre coisas imutáveis ou que são independentes das nossas escolhas,como as preocupações com o destino após a morte ou as decisões do dia a dia das outras pessoas que para nós e todos os outros são insignificantes coisas que não nos afetam, como a maneira de cada um se vestir. Devemos apenas, do meu ponto de vista, preocupar-nos com aquilo que nos afeta, sejam ações contra nós de forma física, mental ou ideológica, pois se realmente apenas nos focarmos nestes problemas e os resolvermos, a nossa vida e de quem nos rodeia pode melhorar, e podemos sempre ser mais otimistas em relação ao futuro e ao presente se ignorarmos as já referidas preocupações inúteis. Concluindo, esta ideologia parecer querer dizer que Cesário apenas se preocupava em tentar resolver os problemas do presente que para ele pareciam realmente importantes, no seu ponto de vista, logo aquilo que o rodeava, e esta parece ser uma boa maneira de levar a vida, mantendo-se otimista e ativo nos assuntos que realmente importam para cada um.
Muito obrigada, Matilde, por partilhares as tuas reflexões e pelo apelo a que aprendamos a lição de Cesário, que tu revelas ter entendido muito bem. És uma excelente leitora - da literatura e, logo, do mundo. Parabéns!
Obrigada, Guilherme, por partilhares connosco esse teu enorme e desafiante sonho. Não desistas dele, luta antes por o concretizar, vivendo - como dizes - dez vidas numa! Uma alma de viajante é um bem de que podes e deves tirar partido☀️
Obrigada, José, por partilhares as tuas reflexões motivadas pela poesia de Cesário Verde. Todavia, parece-me merecer reexame a visão do poeta. Cesário Verde, justamente, preocupa-se não com o que lhe diz respeito diretamente ou o afeta (ele tem uma família, uma vida confortável, casa em Lisboa e quinta nos arredores, bem-estar económico). A sua grandeza é a de, precisamente, se preocupar e sensibilizar com os males e as injustiças do mundo que não o afetam, mas impactam a vida dos outros, ser humanamente sensível ao mundo e aos outros. Concordas?
Obrigada, Pedro, por nos trazeres as tuas reflexões. A lição de Cesário ficou expressa no teu comentário - a indiferença nunca levará à mudança. Não podemos nem devemos ignorar o que observamos e é necessário, como dizes, ser insatisfeito e crítico.
Obrigada, Yuliana, pela partilha das tuas reflexões. Elas revelam um bom entendimento da lição de Cesário e um apelo a que, como o poeta, olhemos este mundo "imundo" com sentido crítico e vontade de mudança. Parabéns por seres sempre uma leitora muito atenta e. reflexiva.
Escrita: no 2° parágrafo, emenda para - A " crueldade que é imposta a muitos" ou " a crueldade a que muitos são sujeitos".
22 comentários:
Este é o filme completo, de que já tínhamos publicado excertos.
Como no livro "A Pérola" cada um de nós carrega sonhos e esperanças. O meu maior sonho é tornar me alguem de sucesso com confortabilidade financeira de modo a poder fazer aquilo que eu quiser sem grandes dificuldades, mas para conseguir esse sonho terei de trabalhar e estudar bastante. Sendo assim uma das minhas meiores esperanças é que eu consiga terminar a escola e a faculdade conseguindo assim um bom emprego de forma a consguir concretizar esse sonho.
Outro sonho que desejo realizar é poder retribuir tudo aquilo que a minha família fez por mim desde educar, alimentar, cuidar, proteger...
A minha maior esperança é que consiga concretizar estes sonhos e também que consiga ajudar a concretizar os sonhos dos outros.
Dinis Amaral 11°A
Hipótese A - "A mim, o que me rodeia, é o que me preocupa."
Como Cesário afirma, eu também creio que os nossos arredores e a realidade em que vivemos deva ser uma das nossas preocupações. Todos nós temos de nos sensibilizar e adotar um espírito crítico não importa o quão abjecta a realidade nos possa parecer. Cesário não teve medo em demonstrar isso na sua poesia, descrevia o espaço em que vivia conforme o que os seus sentidos lhe porporcionavam.
A sociedade pode ter mudado consideravelmente desde os tempos do Cesário, mas ainda a sim, a preocupação reside. A pobreza é uma verdade, tal como o roubo ou até mesmo a crueldade a que muitos são impostos no mundo do trabalho. Cesário foi bastante descritivo quanto a esses aspetos, permitindo-nos percecionar o quão irrefutavelmente era devida a sua preocupação perante o que lhe rodeava. Nós também o conseguimos confirmar, basta olharmos para o que acontece no mundo fora do nosso conforto: em países não desenvolvidos ou em guerra, muitos vivem em condições miseráveis e sem qualquer opurtunidade de as melhorar.
Nem todos nós nascemos num bom lar, o contraste da riqueza e da probreza permanece acentuado. Os pobres são muitas vezes submetidos a cargas de trabalho e condições desumanas, tudo para ganharem o suficiente para pôr a comida na mesa e sustentarem as suas famílias.
E não é só, como todos nós sabemos, o nosso planeta tem vindo a sofrer com as escolhas absurdas do ser humano. No tempo do Cesário podem não ter sido tão graves, mas na sua época já houve o começo da revolução industrial o que trouxe graves consequências para o futuro. Basta abrirmos os nossos olhos e acordarmos para a situação à nossa volta, o mundo não é um jardim de flores como alguns pensam, mas sim um lugar imundo sem salvação a não ser que haja a preocupação mútua.
Yuliana Silva 11°A
A ideia que nos é dada por Cesário Verde com a sua frase é que devemo-nos preocupar com aquilo que está à nossa volta, pois assim mostramos que temos interesse e nos importamos em vê-lo melhorar. A indiferença nunca levará à mudança e por isso devemos dar voz às nossas insatisfações e críticas se queremos fazer parte da solução. No entanto podemos também entender outra ideia nesta citação. O nosso julgamento devia estar nas coisas que nos afetam, não é necessário estarmos preocupados com aquilo que não podemos mudar, o nosso tempo devia ser usado para fazer a diferença. Enquanto que algumas pessoas usam o seu tempo para questões mais abstratas, o que está na cabeça de Cesário Verde é aquilo que observa, aquilo que o rodeia.
Pedro Gomes 11°A
Obrigada pelas vossas colaborações. Logo possa, emendo e publico na pg.principal.
Que os vossos sonhos e preocupações possam ser o motor da vossa ação!
Como no livro "A Pérola" cada um de nós carrega sonhos e esperanças.
O meu sonho é poder fazer uma volta ao mundo de bicicleta e poder conhecer novos hábitos e costumes de vida porque na minha opinião a vida é só uma e viajar pelo mundo é uma forma de a aproveitar bastante .
Ao viajar por vários sítios do mundo acho que podemos aprender bastante porque vamos viver novas experiências incríveis e ver a vida de uma forma completamente diferente. Viajar por longo prazo é como viver 10 vidas em uma , porque vai nos fazer refletir ,repensar, reaprender e descobrir coisas que em casa nunca seria possível.
Guilherme Martins 11A
A mim, o que me rodeia é o que me preocupa.
O nosso sentido do que é real, que julgamos ser tão vasto que seja impossível de contabilizar é, na verdade, muito limitado. O nosso real cinge-se muitas vezes apenas àquilo que queremos ver, ouvir, ou sentir, sem olhar realmente à nossa volta.
Como contrariar esta ignorância do restante universo à qual estamos destinados? Sigamos o exemplo de Cesário Verde: Preocupemo-nos. Em vez de observar, participemos. Recusemo-nos a ser meros espectadores. É esta filosofia de vida que torna Cesário um autor tão especial. Falar superficialmente das maleitas todos sabemos. Menos são os que conseguem infiltrar-se nelas, refletir sobre elas de um ponto de vista interior, tão bem como o poeta faz.
Quantas vezes não pensámos já nos grandes problemas do mundo: a guerra da Ucrânia, a injustiça social e os abusos de poder ao longo do globo em pleno século XXI. Perante tudo isto, a nossa resposta continua ser a ser a mesma: "coitadinhos..." E lá no íntimo mais fundo, egoisticamente suspirando de alívio, porque "felizmente não somos nós". Suspende-se aqui o pensamento e retomamos as nossas vidas, como sempre.
Por esta razão louvo a atitude de Cesário, que não se ficou só pelo pensamento acima. O escritor preocupou-se em entender não só os problemas que o rodeavam (e que não o afetariam se ele não quisesse) mas também as pessoas que os viviam, através da sua escrita. Provou aos indiferentes que o real não é apenas aquilo que se quer ver, mas tudo o que está à nossa volta, seja isso uma boa ou má visão. Aprendamos com Cesário. Em vez de fecharmos os olhos, abracemos o desagradável: preocupemo-nos com o que nos rodeia.
Matilde Sofia 11.º A n.º16
Sobre a Sociedade do Brasil
• Desigualdade Social
• Desemprego
• Trabalho Infantil
• Fome
• Desmatamento
• Violência
O Brasil ainda sofre com diversos problemas sociais, apesar de ser um país de muitas riquezas.
Entre esses problemas, estão:
Desigualdade Social: A má distribuição de renda entre as classes sociais é um dos graves problemas que o Brasil enfrenta. O Brasil está entre os países de maior disparidade, sendo que a metade da população com as menores rendas ganha 29 vezes menos que os 10% mais rico.
Desemprego: Geralmente estão interligados, são causa e consequências uns dos outros. O analfabetismo, por exemplo, leva ao desemprego, que por sua vez pode levar á falta de moradia, á informalização e ao empobrecimento da população.
Trabalho Infantil: Antes da pandemia de Covid-19, dados do IBGE indicavam que mais de 1,7 milhão de crianças e adolescentes estava envolvido em trabalho infantil, número que pode ter aumentado ainda mais.
Fome: Embora seja um país rico em terras cultiváveis, o Brasil enfrenta o grave problema social de fome, que vem se agravando ainda mais com as consequências da pandemia, como o desemprego.
Desmatamento: A destruição da Amazônia brasileira chegou a mais de 10 mil quilômetros quadrados em 2021, uma área de mata nativa equivalente á metade do estado de Sergipe. Isso significa que o desmatamento cresceu 29% e foi o maior em 10 anos.
Violência: A violência é um problema social que resulta de tantos outros, como evasão escolar, fome, uso de drogas, desigualdades e corrupção.
Angela Rodrigues 11°D
"A mim o que me rodeia é o que me preocupa ", uma frase impactante dita por Cesário Verde que deixa qualquer um a refletir.
É difícil viver em sociedade, em convívio com outras pessoas, num mundo cheio de coisas à nossa volta e não nos preocuparmos com isso. Há sempre algo/alguém que nos desperta um sentimento de preocupação.
Cesário Verde descreve os valores vigorosos, saudáveis mas também as injustiças sociais.
Sendo, por isso, quase impossível não ficar preocupado com a vida à nossa volta. Até porque se tudo aquilo que está ao nosso redor fosse monótono não havia sequer a hipótese de existir preocupações ou o sentimento de querer mudar algo, ou até mesmo de fugir à realidade.
Beatriz Antunes
11 A
A frase “A mim o que me rodeia é o que me preocupa” escrita por Cesário Verde leva-nos a refletir sobre tudo o que está à nossa volta e sobre como interagimos com tudo isso.
Na minha opinião, é fundamental procurar saber mais sobre o que nos rodeia quer seja para identificar o sítio onde pertencemos verdadeiramente, quer seja para sermos capazes de distinguir o que nos beneficia do que nos prejudica. Sendo assim, o importante é procurar a melhor e mais saudável maneira de lidar com essas situações e encontrar formas de mudar, para melhor, as nossas vidas e o mundo ao nosso redor.
Passamos tanto tempo preocupados com o enigma de como será o futuro
que nos esquecemos que os verdadeiros enigmas estão no presente e que podem surgir das mais variadas maneiras como “qual será a melhor forma de lidar com este problema?” ou “será que devo fazer tal coisa a tal hora?”.
Concluindo, eu considero que esta frase se baseia no facto de que os problemas com que nos devíamos preocupar são aqueles que estão mesmo à frente dos nossos olhos, e que, por vezes e por alguma razão, não vemos, passando despercebidos.
11A Leonor
Hipótese A
Cesário Verde escreveu certa vez, numa carta a um amigo: “A mim, o que me rodeia, é o que me preocupa.”; e apesar de ter vivido há algumas décadas atrás, muitas das preocupações do poeta infelizmente ainda são comuns para as pessoas de hoje em dia (como a pobreza, a enfermidade, a desigualdade social, etc.). Muito mudou, mas também muito se manteve. Com o que mudou surgiram novos problemas, que nos tempos que correm nos rodeiam e, portanto, nos preocupam.
A minha grande preocupação no momento é o meu desempenho académico, especialmente nos exames. Ultimamente estou rodeada pelos exames, uma vez que estão aí à porta, mas começam a assustar-me porque parecem ser muito decisivos e importantes, e pensar em falhar, em não ter uma boa classificação, deixa-me nervosa para os fazer. Por um lado, é importante que esteja preocupada a um certo nível, pois caso contrário não me prepararia, mas por outro, preocupação em demasia pode vir a atrapalhar-me.
Penso, então, que é bom preocuparmo-nos com o que nos rodeia, mas essa preocupação não deve ser desmedida.
L.F. 11A
Deves estar bastante preocupada para não conseguires lembra-te ou olhar para o que te rodeia...para além de ti. Mas, ainda assim, é sinal de que te estás a preparar. E desse modo, tudo correrá melhor.
Beatriz, o importante seria/será que aproveites a deixa para pensar e escrever sobre isso, em concreto. O que gostarias de mudar, é um bom princípio.
Ângela, escreveste muito bem o teu texto e dás uma visão muito realista dos problemas do teu país, com os seus contrastes sociais. Como o poeta Cesário Verde, mostras que te preocupes e que estás atenta ao mundo. Parabéns!
Hipótese A
A ideologia de Cesário verde, demonstrada na frase "A mim, o que me rodeia é o que me preocupa", parece, a meu ver, ser a visão mais prática da vida.
Na minha opinião, este ideal a inutilidade de certas preocupações, por exemplo, sobre coisas imutáveis ou que são independentes das nossas escolhas,como as preocupações com o destino após a morte ou as decisões do dia a dia das outras pessoas que para nós e todos os outros são insignificantes coisas que não nos afetam, como a maneira de cada um se vestir.
Devemos apenas, do meu ponto de vista, preocupar-nos com aquilo que nos afeta, sejam ações contra nós de forma física, mental ou ideológica, pois se realmente apenas nos focarmos nestes problemas e os resolvermos, a nossa vida e de quem nos rodeia pode melhorar, e podemos sempre ser mais otimistas em relação ao futuro e ao presente se ignorarmos as já referidas preocupações inúteis.
Concluindo, esta ideologia parecer querer dizer que Cesário apenas se preocupava em tentar resolver os problemas do presente que para ele pareciam realmente importantes, no seu ponto de vista, logo aquilo que o rodeava, e esta parece ser uma boa maneira de levar a vida, mantendo-se otimista e ativo nos assuntos que realmente importam para cada um.
11ºA José.O
Muito obrigada, Matilde, por partilhares as tuas reflexões e pelo apelo a que aprendamos a lição de Cesário, que tu revelas ter entendido muito bem.
És uma excelente leitora - da literatura e, logo, do mundo. Parabéns!
Obrigada, Guilherme, por partilhares connosco esse teu enorme e desafiante sonho. Não desistas dele, luta antes por o concretizar, vivendo - como dizes - dez vidas numa!
Uma alma de viajante é um bem de que podes e deves tirar partido☀️
Obrigada, José, por partilhares as tuas reflexões motivadas pela poesia de Cesário Verde.
Todavia, parece-me merecer reexame a visão do poeta. Cesário Verde, justamente, preocupa-se não com o que lhe diz respeito diretamente ou o afeta (ele tem uma família, uma vida confortável, casa em Lisboa e quinta nos arredores, bem-estar económico). A sua grandeza é a de, precisamente, se preocupar e sensibilizar com os males e as injustiças do mundo que não o afetam, mas impactam a vida dos outros, ser humanamente sensível ao mundo e aos outros.
Concordas?
Obrigada, Pedro, por nos trazeres as tuas reflexões.
A lição de Cesário ficou expressa no teu comentário - a indiferença nunca levará à mudança. Não podemos nem devemos ignorar o que observamos e é necessário, como dizes, ser insatisfeito e crítico.
Obrigada, Yuliana, pela partilha das tuas reflexões. Elas revelam um bom entendimento da lição de Cesário e um apelo a que, como o poeta, olhemos este mundo "imundo" com sentido crítico e vontade de mudança.
Parabéns por seres sempre uma leitora muito atenta e. reflexiva.
Escrita: no 2° parágrafo, emenda para - A " crueldade que é imposta a muitos" ou " a crueldade a que muitos são sujeitos".
Obrigada, Dinis, por partilhares connosco os teus sonhos.
Desejo-te muita vontade.e ânimo para os concretizares! E vais conseguir, estou certa!
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