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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Padre António Vieira
A BIblioteca da escola tem o filme "Palavra e Utopia", do cineasta Manuel de Oliveira, sobre a vida e os sermões de António Vieira, de que se retirou o excerto.
7 comentários:
Anónimo
disse...
O filme "A missão" têm como pano de fundo a colonização da América do Sul por parte dos espanhóis e portugueses no século XVIII, e relata através da história de uma missão comandada pelo Padre Gabriel todos os "podres" da colonização dessas terras, como a discriminação que os índios sofriam por parte dos colonizadores que os tratavam como "animais" e a escravidão que foi imposta a estes índios. E é então que os jesuítas se revoltam contra os colonizadores e travam um batalha com o objectivo de procurar proteção para os índios e para as suas terras.
Durante os dias de hoje, a analogia criada pelo Padre António Vieira do defunto a quem toda a gente come ainda é válida, aliás, talvez seja mais válida que nunca. Na sociedade de hoje somos ‘comidos’ por quase toda a gente que tem o poder: políticos corruptos, serviços sociais básicos, quase tudo na nossa sociedade. Ao fim ao cabo, acabamos por ser ‘comidos em vida’, talvez ainda mais do que no tempo de António Vieira. Quando chegar a altura da nossa partida, já não será preciso a terra comer-nos, pois já fomos devorados durante o tempo de vida."
Quando o Padre António Vieira estabelece a analogia na IV parte do sermão onde diz "...ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra." a critica presente continua a fazer sentido no mundo de hoje, porque infelizmente somos 'comidos' por toda a sociedade, pelos políticos corruptos, na educação onde supostamente deveria ser sem quaisquer custos o que não acontece, pelo canalizador que vai a casa e cobra, até num simples café onde não passam fatura.
Padre António Vieira na IV parte do sermão estabelece a analogia onde diz que “ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra." Actualmente isso ainda se pode observar na nossa sociedade, quando em vivos somos comidos por credores que nos fazem créditos com todas as facilidades que depois nos levam a falência, somos comidos por patrões que atrasam salários fazendo assim de nos quase trabalhadores voluntários, somos comidos por “cunhas” que nos metem constantemente em segundo lugar em progressões de carreiras, procura de empregos etc. Até com a morte dos nossos somos comidos, por agências que iludem pessoas com caixões “bonitos”como se ouvimos sempre alguém dizer em funerais, com funerais vistosos para dar boa impressão ao vizinho do lado ou à amiga lá do bairro! Avaliando toda esta selva que é a nossa sociedade do sec. XXI em que uns de uma maneira, outros de outra, todos somos comidos por alguém consoante as nossas fraquezas, o Padre António vieira não poderia estar mais actual no que disse. E no meio de tudo isto ser comido pela terra para muitos, e apenas uma descanso pois é a forma menos dura de ser comido! João Pedro Alves Santos nº16 11ºA
Segundo o sermão de Padre António Vieira, IV parte, onde este nos cita " Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos" este é talvez a critica que mais se destaca, sendo esta a base de todo o sermão. Infelizmente nos dias que decorrem, o sermão de António Vieira tem um "encaixe" perfeito com a situação que o nosso pais enfrenta de momento, uma constante luta contra a corrupção e injustiça, devido a uma má gestão do nosso pais e esta é talvez a melhor altura para pregar tal sermão. Isto porque? Porque somos constantemente "comidos" pela sociedade do sec. XXI , querei com isto dizer então que, embora exista de momento uma tentativa de combater aquilo a que chamamos de "crise" , tal irá fazer com que cada vez mais "os grandes comam os pequenos", porque é através dos pequenos que os grandes se tornam ainda maiores, pensando apenas em si e só em si, não pensando em quais-queres consequências, é por isso que nos encontramos em tal situação, tudo isto devido à corrupção a que nós pequenos (povo) fomos submetidos pelos grandes (políticos)e tal sermão iria aplicar-se perfeitamente nos dias de hoje, pois é nos dias de hoje que cada vez mais sofremos com as ações cometidas pelos grandes. Sendo assim, digamos que os problemas já vividos à vários séculos atrás ainda hoje predominam, fazendo com que se Padre António Vieira ainda hoje pregasse o mesmo sermão, este faria tanto ou mais sentido como à centenas de anos atrás.
(PS: o exemplo aqui aplicado foi a corrupção existente no governo e as dificuldades actuais que esta providenciou ) João Inácio, 11ºA
Tudo nos come, tudo nos devora, tudo nos mata. Ao longo da vida a sociedade vai nos comendo o dinheiro, a alegria, os direitos, os amigos e tudo o que temos é nos comido por outro alguém. Mesmo antes do nosso nascimento as coisas que nos comem são mais que muitas; comem-nos os médicos pelas consultas inúteis onde pagamos um dinheirão, e até para fazer o registo de nascimento nos comem. Para além dos políticos que nos comem praticamente tudo, também nos come a senhora da mercearia, comem-nos os cafés, come-nos a cabeleireira, todos e mais alguns; Tiram-nos tudo!... Em fim, tudo nos é comido menos os nossos deveres, mas os homens são mesmo assim comem-se, devoram-se e matam-se uns aos outros.
À medida que o tempo passa sentimos que estamos a ser desmembrados! Vai o braço direito para a segurança social; vai o pé direito para o IRS; vai a perna direita para o seguro do carro; para o IRC outra perna já se foi; vai o outro braço para o EMI; vão-se os olhos para a educação dos filhos; vai-se a cabeça para o empréstimo da casa, e até o médio, que nos devia tratar da saúde, nos tira nove dedos. E no fim só nos resta um dedo que é levado pelo coveiro.
Ana Catarina, Carina Querido, Cláudia Estêvão e Vânia Filipa 11.º A
7 comentários:
O filme "A missão" têm como pano de fundo a colonização da América do Sul por parte dos espanhóis e portugueses no século XVIII, e relata através da história de uma missão comandada pelo Padre Gabriel todos os "podres" da colonização dessas terras, como a discriminação que os índios sofriam por parte dos colonizadores que os tratavam como "animais" e a escravidão que foi imposta a estes índios.
E é então que os jesuítas se revoltam contra os colonizadores e travam um batalha com o objectivo de procurar proteção para os índios e para as suas terras.
Ana Catarina Valentim 11.º A
"Devorados em vida
Durante os dias de hoje, a analogia criada pelo Padre António Vieira do defunto a quem toda a gente come ainda é válida, aliás, talvez seja mais válida que nunca.
Na sociedade de hoje somos ‘comidos’ por quase toda a gente que tem o poder: políticos corruptos, serviços sociais básicos, quase tudo na nossa sociedade. Ao fim ao cabo, acabamos por ser ‘comidos em vida’, talvez ainda mais do que no tempo de António Vieira. Quando chegar a altura da nossa partida, já não será preciso a terra comer-nos, pois já fomos devorados durante o tempo de vida."
João Desidério, 11ºA
Quando o Padre António Vieira estabelece a analogia na IV parte do sermão onde diz "...ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra." a critica presente continua a fazer sentido no mundo de hoje, porque infelizmente somos 'comidos' por toda a sociedade, pelos políticos corruptos, na educação onde supostamente deveria ser sem quaisquer custos o que não acontece, pelo canalizador que vai a casa e cobra, até num simples café onde não passam fatura.
Eliana Janeiro, 11ºA
Padre António Vieira na IV parte do sermão estabelece a analogia onde diz que “ainda o pobre defunto o não comeu a terra, e já o tem comido toda a terra." Actualmente isso ainda se pode observar na nossa sociedade, quando em vivos somos comidos por credores que nos fazem créditos com todas as facilidades que depois nos levam a falência, somos comidos por patrões que atrasam salários fazendo assim de nos quase trabalhadores voluntários, somos comidos por “cunhas” que nos metem constantemente em segundo lugar em progressões de carreiras, procura de empregos etc. Até com a morte dos nossos somos comidos, por agências que iludem pessoas com caixões “bonitos”como se ouvimos sempre alguém dizer em funerais, com funerais vistosos para dar boa impressão ao vizinho do lado ou à amiga lá do bairro!
Avaliando toda esta selva que é a nossa sociedade do sec. XXI em que uns de uma maneira, outros de outra, todos somos comidos por alguém consoante as nossas fraquezas, o Padre António vieira não poderia estar mais actual no que disse. E no meio de tudo isto ser comido pela terra para muitos, e apenas uma descanso pois é a forma menos dura de ser comido!
João Pedro Alves Santos nº16 11ºA
Segundo o sermão de Padre António Vieira, IV parte, onde este nos cita " Não só vos comeis uns aos outros, senão que os grandes comem os pequenos" este é talvez a critica que mais se destaca, sendo esta a base de todo o sermão. Infelizmente nos dias que decorrem, o sermão de António Vieira tem um "encaixe" perfeito com a situação que o nosso pais enfrenta de momento, uma constante luta contra a corrupção e injustiça, devido a uma má gestão do nosso pais e esta é talvez a melhor altura para pregar tal sermão. Isto porque? Porque somos constantemente "comidos" pela sociedade do sec. XXI , querei com isto dizer então que, embora exista de momento uma tentativa de combater aquilo a que chamamos de "crise" , tal irá fazer com que cada vez mais "os grandes comam os pequenos", porque é através dos pequenos que os grandes se tornam ainda maiores, pensando apenas em si e só em si, não pensando em quais-queres consequências, é por isso que nos encontramos em tal situação, tudo isto devido à corrupção a que nós pequenos (povo) fomos submetidos pelos grandes (políticos)e tal sermão iria aplicar-se perfeitamente nos dias de hoje, pois é nos dias de hoje que cada vez mais sofremos com as ações cometidas pelos grandes. Sendo assim, digamos que os problemas já vividos à vários séculos atrás ainda hoje predominam, fazendo com que se Padre António Vieira ainda hoje pregasse o mesmo sermão, este faria tanto ou mais sentido como à centenas de anos atrás.
(PS: o exemplo aqui aplicado foi a corrupção existente no governo e as dificuldades actuais que esta providenciou )
João Inácio, 11ºA
Tudo nos come, tudo nos devora, tudo nos mata. Ao longo da vida a sociedade vai nos comendo o dinheiro, a alegria, os direitos, os amigos e tudo o que temos é nos comido por outro alguém.
Mesmo antes do nosso nascimento as coisas que nos comem são mais que muitas; comem-nos os médicos pelas consultas inúteis onde pagamos um dinheirão, e até para fazer o registo de nascimento nos comem.
Para além dos políticos que nos comem praticamente tudo, também nos come a senhora da mercearia, comem-nos os cafés, come-nos a cabeleireira, todos e mais alguns; Tiram-nos tudo!...
Em fim, tudo nos é comido menos os nossos deveres, mas os homens são mesmo assim comem-se, devoram-se e matam-se uns aos outros.
Catarina Ramos,Cátia Ferreira, Jessica Neto
11ºA
À medida que o tempo passa sentimos que estamos a ser desmembrados!
Vai o braço direito para a segurança social; vai o pé direito para o IRS; vai a perna direita para o seguro do carro; para o IRC outra perna já se foi; vai o outro braço para o EMI; vão-se os olhos para a educação dos filhos; vai-se a cabeça para o empréstimo da casa, e até o médio, que nos devia tratar da saúde, nos tira nove dedos. E no fim só nos resta um dedo que é levado pelo coveiro.
Ana Catarina, Carina Querido, Cláudia Estêvão e Vânia Filipa 11.º A
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