segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Redes Sociais

Deixo-vos com um artigo sobre redes sociais - desta vez, uma perspectiva otimista, para variar das vossas perspetivas muito negativas e críticas.


Uma Filosofia que se Expandiu
A filosofia do software livre se expandiu e extrapolou a fronteira do software para ser
aplicada também ao conceito da comunicação e da produção de conhecimento.
Existem diversos exemplos, como os fóruns de discussão, os portais de informação
colaborativos e as comunidades virtuais. A Wikipédia e o You Tube, são exemplos
de manifestações da web 2.0 nas quais as pessoas, de forma colaborativa,
disponibilizam conteúdos gratuitamente para a comunidade. Outra tendência que se
apresenta é a produção de objetos de conteúdo ou aprendizagem. [...]
 Unidades de conteúdo menores, mais simples e, consequentemente,
mais baratas, são produzidas e disponibilizadas – ou, como preferem alguns,
compartilhadas – gratuitamente na rede.

A internet é hoje disseminadora dessa cultura colaborativa que nasceu com osoftware livre
e se expandiu para além dele. Ferramentas de busca como o Google,
por exemplo, reforçam o conceito de liberdade na net. A partir de uma palavra-chave
e de uma busca na internet, pode-se ter acesso a uma infinidade de conteúdos
gratuitos e de boa qualidade. Nesse caso, será preciso saber selecionar, filtrar,
separar os conteúdos de qualidade de outros de fonte duvidosa, pois nem tudo que
está disponível na internet é de boa qualidade ou de fonte confiável. Ao mesmo
tempo, existe uma distância muito grande entre a informação e o conhecimento.
Para transformar informação em conhecimento é preciso passar pelo processo, que

não é simples, de aprendizagem e assimilação.


A colaboração, a autoria, a interatividade, a conectividade e a existência do

consumidor-produtor são características marcantes da era das comunidades virtuais.

O surgimento destas reflete não somente características humanas como a

necessidade de agremiação e o espírito de grupo, que as pessoas já experimentam

no mundo real, mas também o desejo das pessoas de se libertarem do modelo de

passividade reforçado pelo rádio e pela televisão.



Autores:
Cristina Jasbinschek Haguenaue e Francisco Cordeiro Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro – Escola de Comunicação
Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação – LATEC/UFRJ

http://www.latec.ufrj.br/revistaeducaonline/vol3_3/1.pdf , consultado em 31 Outubro de 2011.

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