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A televisão torna as crianças mais dependentes e vulneráveis aos seus perigos, pois estas são as principais admiradoras deste meio de comunicação.
As crianças não têm capacidade de distinguir os programas "bons" dos "maus" porque são muito sensíveis. Para exemplificar, as crianças acham piada às cenas de violência porque não têm maturidade suficiente para distinguir a realidade da ficção. Tome-se como exemplo os estudos realizados a partir dos anos 60, que concluem que as crianças ao verem muita televisão tornam-se mais agressivas do que as que veem pouca.
No nosso entender, os pais não têm um controlo minímo sobre o que as crianças veem neste meio de comunicação. A maior parte das crianças têm televisão nos seus quartos, sem qualquer controlo do que assistem, quando assistem ou quanto tempo assistem. Provavelmente, estas crianças (que posssuem televisão nos quartos) excedem o número máximo de horas recomendadas por dia (1-2 horas), conduzindo a uma diminuição do número de horas de sono. Isto irá causar um estado de sonolência e de constante desatenção, provocando um menor rendimento escolar.
Deste modo, o uso excessivo da televisão, está de certa forma relacionado com a obesidade infantil, como prova uma pesquisa da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, provando que crianças que dormem menos de 12 horas e assistem à televisão mais de 2 horas por dia, têm mais 16% de probabilidades de ficarem obesas, pois estas substituem a actividade fisica pela televisão e o aumento da ingestão alimentar, ou durante a observação ou por estímulo da publicidade alimentar, como comprova o estudo da DECO realizado em 2004: "a categoria de produtos mais publicitados, durante a programação infantil é a dos alimentos ricos em açucares e gorduras".
Conclui-se, assim, que as crianças são o grupo etário mais vulnerável e mais suscetível de ser influenciado no seu comportamento e personalidade. Os potenciais efeitos negativos da exposição televisiva são preocupantes, não apenas pelos vários tipos de violência, mas também por substituir outras atividades importantes para a saúde, nomeadamente a prática de exercício físico, da leitura e de outras que estímulam a creatividade e a sociabilidade.
Pais e educadores têm de actuar para que um meio tão importante como a televisão não se transforme numa "Máquina Infernal".
Catarina Ramos, Cátia Ferreira, Jéssica Neto e Rita Vicente 11ºA
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