terça-feira, 25 de outubro de 2011

Distinguir o real da ficção

Sendo a televisão um dispositivo que já se tornou parte da sociedade actual, e tendo uma grande influência, acaba por ter consequências prejudiciais aos telespectadores, principalmente aos mais jovens.
Naturalmente uma mente esclarecida sabe distinguir o real da ficção, o exagero do facto em si. Mas, e a criança? Cada vez mais temos crianças como principais espectadores desse espectáculo, por vezes grotesco. E é do senso comum, não necessitando de recorrer a estudos, que as crianças ainda não têm autonomia mental suficiente para digerir certas informações e até certas imagens exibidas em horário nobre. Em consequência, estas vão ver as suas mentes atormentadas e desse modo vão dormir com lembranças de imagens confusas e tenebrosas, que não sabem o que significam, e nem sabem exprimir de forma coerente para que alguém as esclareça.

Então será que a violência que a televisão nos transmite diariamente poderá afetar os que não possuem capacidades para distinguir o bem do mal, neste caso os mais jovens ? Esta é uma pergunta  cuja resposta se torna evidente, isto porque se a criança assiste a cenas de violência constantemente, acabará por pensar que o que observa é a forma normal de resolver certos e determinados problemas, levando-as a cometer os mesmos actos. Isto torna-se até mesmo preocupante porque se a criança que os comete não for corrigida, poderá mesmo ser afectada no seu desenvolvimento psicológico até na idade adulta, fazendo com que os caminhos que esta escolhe, não sejam os mais indicados para a sua devida formação e qualidade de vida.

 Os programas/séries/reality shows etc. são conteúdos que por si só são tão entusiasmantes que puderão mesmo acabar por afectar as horas de sono diárias dos jovens. Um caso bastante bom que represente este tipo de situação poderá ser mesmo o meu (João Inácio), isto porque já aconteceu diversas vezes deitar-me a horas pouco adequadas devido ao interesse e ansiedade que a história à medida que avança nos proporciona, fazendo com que desligar a televisão se torne um desafio.

 Dados estes exemplos, cada um deve reflectir, principalmente todos os pais e educadores, se não será tempo de regrar mais as horas passadas em frente à televisão e o tipo de programas assistidos pelos seus educados, em vez de se limitar a dizer apenas que os miúdos de hoje já não são o que eram antes e não tentar perceber o porque, quando este está mesmo debaixo do nosso nariz, dentro das nossas casas.

João Inácio e João Santos
15-10-2011
11ªA
15 de Outubro de 2011 19:47

1 comentário:

Anónimo disse...

Joões

A ideia tem interesse e segue um fio condutor.

Atenção:

Houve bastantes emendas no texto.

Releiam e anotem, no caderno, as correcções, para evitar repetir.



Um desafio interessante seria o inverso - a televisão e a internet como forma de estimular o imaginário.

NS