Na sequência do vosso trabalho no exercício escrito, deixo o contributo de outros colegas sobre o assunto e ligações úteis.

Voto aos 16, sim ou não?
«Um dos temas importantes atualmente é o do funcionamento  da democracia: se a democracia pode ser melhorada, como? Como é que se pode  estimular a participação dos cidadãos? Neste contexto podemos questionar-nos  sobre qual a melhor idade para iniciar o voto; o sufrágio universal é um direito  conquistado em Portugal na sequência do 25 de Abril de 1974 e devemos ter a  responsabilidade de continuar a defender esse direito; mais do que uma  responsabilidade é um dever absoluto e sagrado.
A partir de que idade é que devemos ter obrigação de  cumprir esse dever? Esta questão é fundamental, sobretudo para os mais jovens  até aos 18 anos. O nosso ponto de vista é de que o voto deve ser um direito e um  dever a partir dos 16 anos. Provavelmente muitas pessoas discordaram da nossa  opinião, mas iremos fundamentá-la com argumentos  indiscutíveis.
1º argumento:
É a partir dos 16 anos que os cidadãos adquirem um  conjunto de direitos e deveres significativos que têm consequências importantes  para a sociedade, que implicam consciência e responsabilidade: podemos ser  presos e julgados em tribunal como adultos, podemos casar, podemos trabalhar e  descontar para o Estado. Em qualquer um destes exemplos estão impostas  obrigações tão sérias como as que estão associadas ao  voto.
2º argumento:
Ao iniciar-se, através do voto, uma participação mais  jovem dos cidadãos da democracia, iria ser estimulado o seu envolvimento no  sistema democrático e na sociedade prevenindo o abstencionismo, que é cada vez  mais elevado, e promovendo a civilidade, o sentimento de pertença e de  integração social.
3º argumento:
Ao constituir-se como direito a partir dos 16 anos o  sufrágio seria uma forma de reforçar a liberdade civil dos cidadãos; a liberdade  de participar, exprimir a sua opinião, o direito de ser ouvido. Ver reconhecida  esta liberdade e este direito é também uma questão de justiça no sentido em que  a partir desta idade já somos membros plenos da  sociedade.
4º argumento:
A partir dos 16 anos qualquer cidadão tem capacidade para  votar, para fazer uma opção política, para escolher uma orientação para a sua  sociedade, para criticar as diferentes posições politicas e fundamentar uma  decisão de voto. Haverá gente inconsciente aos 16 anos, certamente; mas tal  ocorre em todas as idades.
Objecções possíveis:
a) Se considera que um jovem de 16 anos ainda não tem  maturidade para votar.
b) Se considera que um jovem de 16 anos não tenha  conhecimento para intervir politicamente com  qualidade.
Refutação do argumento:
[No entanto] Um jovem com 16 anos já tem muitos conhecimentos e  experiência de vida; está na fase final do secundário, já estudou muitas  disciplinas, já fez muitos testes; já teve de fazer escolhas e opções de áreas  de estudo. »
- Conclusão: parágrafo breve - 4-5 linhas - de fecho lógico do que foi afirmado/defendido/ exemplificado
- não repertir argumenos;
- não aduzir novos argumentos ou exemplos;
- não introduzir informação nova e/ou não decorrente do que se defendeu ao longo do texto
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