O ser a quem chamo eu é aquele que nunca pára de criticar o mundo e
desespera por não poder ajudar fora das suas capacidades.
O ser que sou
eu ouve, revolta-se, tenta agir mas finalmente não consegue por
necessitar de mais do que a sua idade permite. O ser que sou eu é o ser
que está preparado para morrer aos 20 desde que seja a sentir-se um
indivíduo e não mais uma pessoa de 7 milhões que fecham os olhos ao que
se passa à sua volta. O ser que sou eu e o ser que tem este pensamento
desde tenra idade e nunca mudou. O ser que sou eu está preparado para
sofrer, magoar-se e, talvez morrer, mas que seja pela humanidade, pelos
que não têm voz, pelos que não têm apoio mas que necessitam, aqueles que
não interessam aos "deuses" demasiado ocupados com bens materiais como
telemóveis carros mas não preocupados com o próximo. Que tiveram muito
mais educação do que o resto do mundo mas sabem menos e são menos do que
os outros, os pobres, os mudos. O ser que sou eu prefere, muito
honestamente morrer a acabar assim e este ser sou eu.
LOR UPDF
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