quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Como fazer uma apreciação crítica de um filme?



Mesmo que as vossas turmas não estejam entre o público do Auditório da Escola, amanhã, nada vos impede de, depois, solicitarem este filme na Biblioteca/Centro de Recursos ou verem em casa.
 Fica uma ajuda para a construção de uma APRECIAÇÃO CRÍTICA


2 comentários:

Anónimo disse...

O filme "La Tête en friche" trata um assunto de grande importância na sociedade, porque através do mesmo ficamos convictos que os livros são "fontes" de grande evolução cultural.
Margueritte é uma senhora de idade avançada com muita experiência de vida que ajuda um homem com pouca cultura, muito trabalhador com um enorme coração, esse homem (Germain) conviveu desde cedo com o bullying tanto da parte da sua mãe como da parte do seu professor, o que o levou a ficar desmotivado com a sua vida, porque ninguém acreditou nele; a meu ver esse é um dos pontos de maior importância no desenvolvimento do filme, porque Margueritte através dos livros consegue trazer de volta a motivação pela vida a Germain, por ter sido a única que acreditou nele. Uma das frases mais relevantes do filme é quando Margueritte diz a Germain que "ouvir também é ler", porque através desta afirmação, Germain vê que existe um caminho alternativo para recomeçar a sua aprendizagem e que os "livros para ouvir" lidos pela sua amiga Margueritte representam uma boa opção.
Com o filme temos o ensinamento que por mais que a vida nos corra mal, temos sempre possibilidades de nos refugiar;esse refúgio por vezes são os livros, que nos ajudam a evoluir o raciocínio, a lógica e principalmente evoluímos como pessoas.

João Lopes nº13 12ºB

Anónimo disse...

Na sociedade atual convivemos com diversos tipos de amor. Todos diferentes. Mas serão assim tão diferentes? Com o filme “La tête en Friche”, de Jean Becker, podemos observar as consequências da falta deste gesto e como este, mais simples que seja, é fundamental no nosso crescimento e na nossa maneira de ser.
Germain Chaze- personagem principal deste filme- é um homem grande, bruto e rude, de capacidades limitadas, com ausência de cultura e formas, porque nunca ninguém investiu nele. Margueritte é uma senhora frágil e culta, de idade avançada, que passa as tardes no jardim com Germain a ler “A Peste”, de Camus. Começa, assim, o início de uma grande e improvável amizade, pois tudo tem de diferente. Ao longo do filme percebemos, com flashbacks da infância de Germain, que a sua história foi marcada pela intolerância e preconceito, razão do seu psicológico: o gozo e humilhação dos colegas, do professor e da própria mãe, bem como a ausência protetiva de uma figura paternal. Margueritte oferece a Germain carinho, paciência, conforto e segurança, o que lhe era desconhecido, conseguindo, assim, despertar o interesse nas suas doces e educativas leituras, tornando-o num homem com uma nova maneira de falar e de interagir, no fundo um homem evoluído, mais completo, interessado e com interesses.
Assim, percebe-se a importância do amor e como sem este as pessoas ficam débeis, quer uma criança quer um adulto. Os livros são o outro grande pilar do crescimento humano, pois foi a palavra que trouxe Germain de volta à realidade, de um mundo obscuro. Existe uma reflexão sobre a vida: nunca é tarde para aprendermos, para tornar-nos numa melhor pessoa, basta estarmos rodeado de pessoas que nos querem bem. Desta maneira, o filme torna-se muito pedagógico e, portanto invulgar, o que é interessante e cativa a atenção.

Carolina Moço 12ºB nr6