Imagens da Serra de Sintra, espaço descrito em várias obras de Eça de Queirós
Faz o exercício seguinte. No final, consulta o "post" com a revisão da matéria respetiva e/ou os apontamentos e o Manual, para corrigires o teu trabalho.
Tendo sobretudo como referência A Cidade e as Serras, coloca V (verdadeiro) ou F (falso), de acordo com a veracidade ou falsidade das afirmações que se seguem, as quais se referem ao romance e ao conto, em geral:
1.Texto narrativo
1.1.O romance é um texto narrativo.
1.2.O texto narrativo não inclui a descrição.
1.3.O relato de acontecimentos caracteriza o texto narrativo.
1.4.O texto narrativo caracteriza-se por ter personagens e acção.
1.5.Justifica as tuas opções.
2.Acção
2.1. A acção consiste nos acontecimentos produzidos ou sofridos pelas personagens.
2.2. A acção fechada revela-nos o destino final das personagens.
2.3. A acção é aberta quando se refere ao passado do protagonista.
2.4. A acção é constituída por sequências de acontecimentos.
2.5. A acção pressupõe um princípio, um meio e um fim, em sequências encadeadas.
3. Personagens
3.1. O narrador é sempre uma personagem.
3.2. As personagens podem ser individuais ou tipos.
3.3. As personagens complexas são aquelas que são definidas por um traço que as acompanha durante todo o texto.
3.4. As personagens que apresentam uma multiplicidade de traços caracterizadores aproximam-se do ser humano.
Espaços físico, social e psicológico
4.1. O espaço físico é constituído pelo conjunto de locais onde decorre a acção.
4.2. O espaço físico é sempre interior.
4.3. O espaço social relaciona-se com o meio em que as personagens se movimentam.
4.4. O espaço social serve, muitas vezes, uma intenção crítica.
4.5. As atitudes das personagens são, geralmente, condicionadas pelo espaço social.
4.6. O espaço psicológico contribui para a caracterização das personagens.
4.7. O espaço psicológico revela-se nas atitudes das personagens, causando o avanço da acção.
5. Tempo da história, tempo histórico, tempo do discurso, tempo psicológico
5.1. O tempo histórico é o tempo cronológico em que decorre a acção.
5.2. O tempo da história liga-se à época em que a acção tem lugar.
5.3. No romance, existem referências ao tempo histórico.
5.4. O tempo da história é assinalado, no romance, através de indicadores temporais.
5.5. O tempo do discurso associa-se à forma como o narrador relata os acontecimentos.
5.6. O tempo do discurso pode não ser linear; pode registar prolepses ou analepses.
5.7. O narrador pode omitir o que se passou durante um determinado período temporal.
5.8. O tempo psicológico é a forma como as personagens sentem a passagem do tempo.
5.9. Ao tempo objectivo, vivido pelas personagens, chama-se tempo psicológico.
6. Tipo(s) de narrador
6.1. Um romance pode apresentar um narrador heterodiegético.
6.2. Em A Cidade e as Serras, o narrador é autodiegético.
6.3. O narrador nunca é uma personagem do romance.
7. Focalização da narrativa
7.1. Na focalização omnisciente, o narrador sabe tanto como as outras personagens.
7.2. Na focalização interna, o narrador conhece os sentimentos e pensamentos das personagens.
7.3. Na focalização heterodiegética, o narrador relata a história na primeira pessoa e participa nela.
7.4. Na focalização heterodiegética, o narrador descreve o aspecto físico das personagens (fisionomia, traje, etc.).
7.5.O narrador heterodiegético identifica-se com o autor.
7.6. Na focalização omnisciente, o narrador tem um conhecimento parcial dos acontecimentos e das personagens.
7.7. Na focalização heterodiegética, o narrador conta a história, mas é exterior a ela.
7.8. A focalização da narrativa consiste na emissão de juízos por parte do narrador.
Imagens - Serra de Sintra, Convento dos Capuchos. Passeio da ESHN, 2011. Noémia Santos.
Fonte do exercício: www.anossaescola.com (adaptado e com cortes)
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