terça-feira, 19 de abril de 2016

Carta a D. Sebastião

A vós escrevo, ó bem nascida segurança. Que ainda sois tão jovem e já sois tão poderoso. Dono de um vasto império onde o sol, logo, em nascendo, vê primeiro.
Por favor, inclinai-vos um pouco e olhai cá para baixo, onde eu escrevo um novo exemplo dos feitos valerosos do nosso povo, apenas por amor à pátria.
Escrevo estes humildes versos pois o vosso amado povo, que teve glórias tão grandes como Homero, não será também merecedor de uma epopeia verídica?
Mas agora pergunto-vos, meu rei, se sereis merecedor de tal povo e tal império? Quereis também ser merecedor de contos e glórias como os vossos antepassados? Ainda não me atrevo a escrever sobre vós, mas rezo para que no futuro escrevam sobre vós como eu sobre anteriores reis.

Resta-me oferecer-vos estes versos.
Luís de Camões
Carolina Olivera. 10A
Vossa Majestade,
A vós, que haveis nascido em tão boa hora de nos assegurar uma segurança e uma esperança como nação independente, espalhando a fé e que sois, ainda, senhor de um vasto império de Ocidente a Oriente, venho dedicar-vos a minha mais recente e gloriosa obra Os Lusíadas.
Não é meu fim receber um prémio por ter escrito esta obra, mas, sim, servir a pátria, se bem que não seja vergonha nenhuma recebê-lo. N`Os Lusíadas os feitos são verdadeiros, excedem os sonhados e as fábulas e não são façanhas vãs e mentirosas, como as epopeias anteriores.
Assim, a vós dedico esta obra, pois como sois tenro e novo é um incentivo e um exemplo para que a vossa futura ação como supremo rei esteja à altura dos vossos antepassados e, exclusivamente, do seu povo.

Gentilmente me despeço,
Luís de Camões

D. Sebastião, nosso rei aguardado a quem os Mouros temem, que provindes de Deus destinado a alcançar grandes feitos e espalhar o cristianismo pelo mundo.
Vós, nosso jovem rei de grandiosa família, atentai na nossa bandeira.
Vós que tendes vasto império, olhai para mim que estou cá em baixo e aceitai meus versos patrióticos, onde, ao contrário de certas obras, apenas verdades são retratadas. Nestes versos que vos ofereço, louvei homens como Nuno, o fero, e como Egas, Dom Fuas e todos os Afonsos, que pelo seus feitos serão relembrados para a eternidade.
E se vós, nosso rei, quereis tal imortalidade como a destes homens a quem canto, inspirai-vos neles e comandai nossa boa gente para grandiosas conquistas.
Assim, meu rei, atrevo-me a pedir-vos que desta obra para sempre vos lembreis, pois os versos que aqui escrevi e vos dediquei, também vos pertencem.

Camões
Rodrigo Costa, 10ºA
Vossa majestade

Vós, em quem o povo vê a esperança em manter a Lusitana liberdade, em alargar a fé cristã; vós que vindes de uma família nobre e poderosa; vós que, apesar de tenro, já possuis um alto e vasto Império, ouvi-me.
A vós apelo para que deis atenção aos meus versos e que vedes os grande feitos que o povo português alcançou desde há muitos anos pois garanto-vos que nesta minha obra as façanhas são verdadeiras, ao contrário de todas as anteriores feitas.
E apelo a que vós continueis com tais feitos gloriosos.
Luís de Camões

(Luana 10ºB)

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