segunda-feira, 11 de abril de 2016

Dedicatória - em carta

Carta de Luís de Camões a D. Sebastião
(Dedicatória)
 
 

E a vós, D. Sebastião, continuador da dilatação da Fé e do Império, homem salvador no tempo certo de crise, nesse vosso rosto tenro vos contemplo, que já se mostra na idade adulta.
 

Eu vos mostrarei a minha obra de amor à pátria, onde não vereis heróis fantásticos ou fingidos já feitos em antigas epopeias mas sim heróis reais e verdadeiros. Não quererei escrever apenas isto para ter um prémio mas para algo alto e quase eterno.
 

Nestes versos valorizarei Nuno fero, Egas, D. Fuas, o ilustre Gama que de Eneidas toma a fama, ainda o primeiro Afonso e tantos outros que fizeram vossa bandeira sempre vencedora.
 

Peço-vos que não deixeis meus versos esquecidos e que tomeis as rédeas, vós, do Reino vosso e dareis seguimento a novos versos de feitos gloriosos incomparáveis, de África as terras e do Oriente os mares.
 

Mas, enquanto este tempo passa devagar, dai vós favor ao novo atrevimento, a este livro que a vós dedico - Os Lusíadas.

          
Camões

 

 

(Diogo Cristo 10°A)
11 de abril de 2016

19 comentários:

Anónimo disse...

A El-Rei D.Sebastião,
Vós, poderoso rei, temor da Maura lança que vieste enviado por Deus para o Mundo. Vós, tenro e novo ramo florescente que já se mostra na inteira idade.
Eu em versos numerosos divulgo esta obra que tanto amo, aqui vereis amor da pátria e vereis o nome engrandecido daqueles que governas.
Vós, aqui não vereis heróis fantásticos ou fingidos, mas, sim, algo maior e mais sublime.
Em verso valorizarei Nuno fero, Egas, Dom Fuas, o primeiro Afonso entre outros que pelas suas obras se vão da lei da morte libertando.
Peço-vos, inclinai um pouco o gesto, lêde, e não deixeis meus versos esquecidos pois não quero ser premiado mas ser recordado eternamente.
Enquanto o tempo passa lento aqui deixo a obra, Os Lusíadas, que a vós dediquei.

Luiz Vaz de Camões

Anónimo disse...

E vós, Rei mais desejado, que fazeis aos Mouros temor, sorte da nossa lusitana nação. Vós, jovem e novo rebento dos Reis de Portugal, vêde a nossa história na nossa bandeira. Vós, que tendes um alargado Império, olhai para mim um pouco, majestade, com a vossa grande bondade e aceitai esta obra que conta a história dos vossos passados.
Ouvi com atenção, tendes um povo lutador e forte, conto-vos nesta história apenas a realidade, dou-vos por isso exemplos de grandes nomes portugueses para que assim o podeis comprovar: Nuno Álvares Pereira, Egas Moniz, D. Fuas Roupinho. Segui o exemplo deles e do nosso primeiro Rei e dos que lhe seguiram e assegurai um bom reinado tal como fizeram os vossos antepassados. Gostaria de ter mais sabedoria para vos contar sobre estes homens mas não sou Homero.
Dou-vos assim, para que da história do vosso reino nunca vos esqueçais, esta obra, Os Lusíadas.
Luis de Camões

Carolina Nazaré, 10ºA

Noémia Santos disse...

Muito obrigada a ambos - à Carolina e ao anónimo-anónimo. Lembrem-se: quando se publica como anónimo, para ser mais rápido, há que pôr o nome no final do texto.

Até 2ª f.

NS

Noémia Santos disse...

Carolina

Não disse antes, mas queria realçar as melhorias na carta - quer nos tempos verbais, quer no conjunto. A informação está bem selecionada e a prosa convence...
NS

Anónimo disse...

Vossa majestade;
Vós em quem o povo vê a esperança em manter a Lusitana liberdade, em alargar a fé cristã; vós que vindes de uma família nobre e poderosa; vós que, apesar de tenro, já possui um alto e vasto Império.
Apelo a vós para que deis atenção para os meus versos e que vedes os grande feitos que o povo português alcançou desde há muitos anos pois garanto-lhe que nesta minha obra as façanhas são verdadeiras contrário de todas as anteriores feitas.
E que vós continueis com tais feitos gloriosos.
Luís de Camões


Luana 10ºB

Anónimo disse...

D. Sebastião, nosso rei aguardado de quem os Mouros temem, que provindes de Deus destinado a alcançar grandes feitos e espalhar o cristianismo pelo mundo. Vós, nosso jovem rei de grandiosa família, atente nossa bandeira.
Vós que tendes vasto império, olhai para mim que estou cá em baixo e aceitai meus versos patrióticos, onde ao contrário de certas obras, apenas verdades são retratadas. Nestes versos que lhe ofereço, louvei homens como Nuno, o fero, e como Egas, Dom Fuas e todos os Afonsos, que pelo seus feitos serão relembrados para a eternidade. E se vós, nosso rei, quereis tal imortalidade como a destes homens de quem canto, inspire-se neles e comande nossa boa gente para grandiosas conquistas.
Assim, meu rei, atrevo-me a pedir-lhe que desta obra para sempre te lembrareis, pois os versos que aqui escrevi e vos dediquei, também vos pertencem.


Rodrigo Costa, 10ºA

Anónimo disse...

Vossa Majestade,
A vós, que nasceu em tão boa hora de nos assegurar uma segurança e uma esperança como nação independente, espalhando a fé e ainda senhor de um vasto império de ocidente a oriente, venho dedicar-lhe a minha mais recente e gloriosa obra Os Lusíadas.
Não é o meu fim receber um prémio por ter escrito esta obra, mas sim para a pátria, se bem que não é vergonha nenhuma recebê-lo. N`Os Lusíadas os feitos são verdadeiros, excedem os sonhadores e as fábulas e não são façanhas vãs e mentirosas, como as epopeias anteriores.
Assim,a vós dedico-lhe esta obra, pois como sendes tenro e novo é um incentivo e um exemplo para que a vossa futura ação como supremo rei esteja à altura dos seus antepassados e, exclusivamente, do seu povo.
Gentilmente me despeço,
Luís de Camões

Carolina Moço, 10ºB

Anónimo disse...

A vós escrevo, ó bem nascido segurança. Que ainda sois tão jovem e já sois tão poderoso. Dono de um vasto império onde o sol, logo, em nascendo, vê primeiro.
Por favor, inclinai-vos um pouco e olhai cá para baixo, onde eu escrevo um novo exemplo dos feitos valerosos do nosso povo, apenas por amor à pátria.
Escrevo estes humildes versos pois o vosso amado povo, que teve glórias tão grandes como Homero não serão também merecedores de uma epopeia verídica?
Mas agora pergunto-vos eu, meu rei, se sereis merecedor de tal povo e império? Quereis também ser merecedor de contos e glórias como os vossos antepassados? Ainda não me atrevo a escrever sobre vós mas rezo para que no futuro escrevam sobre vós como eu sobre anteriores reis.
Resta-me oferecer-vos estes versos.
Luís de Camões

Carolina Olivera. 10A

Anónimo disse...

A vós, sublime Rei de tenra idade, em versos dedico os feitos valerosos da gente que a Índia alcançara. Aqueles que por novas fronteiras a fé Cristã dilataram, não motivados de prémio Vil, mas pelo amor ao vasto Império que por si será certamente honrado. E a vós, majestade, garanto que estes feitos não são fantasias fabulosas das quais Homero e Virgílio houveram citado, neles vereis algo mais sublime.
Não esquecerei ainda os nomes daqueles que, pela bandeira Lusitana, o Oriente conquistaram, deixando em suas jovens mãos tão vasto Reino. E tal como seus sucessores, tomais as rédeas do vosso Império digno de glória. E como tal não me é permitido, El-Rei detentor de poder imenso, resta-me apenas destinar-lhe esta obra, Os Lusíadas.

Anónimo disse...

André César, 10ºA

Anónimo disse...

Excelentíssimo,

Esta humilde carta que vos é dirigida pretende lembrar-vos do verdadeiro valor de um rei. Apesar de jovem, sois amado pelo povo, sois a garantia da nossa liberdade e os mouros temem a sua coragem e ousadia. Peço-vos que prossigais na luta contra os infiéis e espalheis a fé de Cristo por todo o mundo. Lembrai-vos que Cristo prefere e ama toda a linhagem de reis portugueses. Espero que prossigais com os exemplos dos reis que já reinaram e vos inclineis um pouco e olhai para o povo que vos ama e vos segue com a coragem e determinação. Olhai para os heróis que vos dignificam e para a minha obra, que apenas pretende expor, enaltecer e imortalizar o verdadeiro valor do povo de quem sois rei.

Luís de Camões

Henrique Cavaco 10ºA

Anónimo disse...

Magnífico D. Sebastião,
Envio-vos a minha inútil vida gasta a escrever palavras vãs para contar feitos gloriosos do povo português.
Esse povo que dilatou a Fé nos territórios dos Mouros os quais temem El-rei poderoso, esse mesmo povo que do nada formou um Império que teve amores, ódios, riqueza, pobreza e nomes valorosos que ainda hoje se ouvem como exemplo a seguir.
A vós, El-rei mais desejado,vos dedico uma vida de trabalho árduo e esforço utilizada para enaltecer os heróis dos nossos tempos não os gregos e os romanos mas sim o nobre e valoroso povo português, pois através de esforços longos e perigosos deu novos mundos ao Mundo.
Dignai-vos pois olhar para a obra do vosso servo que não tendo mais nada a oferecer à pátria, oferece as magníficas palavras escritas não pela mais bela pena, mas sim com o coração. Aceitai pois esta obra e que o seu nome seja reconhecido por todos os Homens como: Os Lusíadas.
Nada mais tendo a oferecer me despeço de vós meu sublime rei, esperando que o seu fique eternizado como o nome do fundador da nossa pátria.

Luís de Camões

João Antunes 10º A

Anónimo disse...

Poderoso rei do Lusitano império, que nasceste para assegurar a nossa independência e continuação da propagação do mundo cristão.
Inclinai sobre os meus versos numerosos para verdes o amor dos pátrios feitos valerosos, não movidos de prémio vil e, vereis o engrandecimento de Portugal de quem sois Senhor Supremo ; esta não é uma epopeia feita de fantasias e mentiras, mas sim algo inovador por ser um retrato de uma real aventura.
Não estou à espera de reconhecimento por esta obra, apenas lhe peço que a eternize pela pátria e por aqueles que fazem parte dela para que da lei da morte se vão libertando.
Por isso, vos contemplo num tenro gesto dedicando-vos esta obra para que estejais a altura dos vossos antepassados e deis continuidade aos seus feitos grandiosos.
Tomai as rédeas do reino vosso.

Luís Vaz de Camões.

Sofia Ferreira 10ºB

Anónimo disse...

A Vós, bem nascida segurança, novo temor da moura lança, vos dedico as minhas nobres palavras.
Poderoso rei cujo vasto império vê o sol nascendo, vosso rosto vos contemplo.
Em suas jovens mãos fora deixado o tão valeroso povo português, pelo qual lhe peço que por ele olhai. Povo esse tão forte e corajoso pelo qual nomes como D. Nuno Álvares Pereira, Egas Moniz, D. Fuas Roupinho e claro D. Afonso Henriques lutaram e seu sangue derramaram, louvai-os pela sua coragem e dedicação.
Se como estes quereis ser eternamente lembrado, aceitai estas minhas palavras como um gesto de enorme agradecimento e gratidão para com os seus feitos gloriosos.
Assim me despeço de Sua Majestade,

Luis Vaz de Camões

Anónimo disse...

*Mariana Canhoto Nº32 10ºA

Unknown disse...

Escrevo a vós novo rebento dos reis de Portugal, que ainda sois tão tenro porém tão imortal e já possuidor de um vasto império tanto como um glorioso povo.
Povo esse a quem cabe tão grandiosos textos como os antigo gregos. Por isso desviai a vossa vossa visão ao chão onde me encontro eu escrevendo simples versos sobre glórias passadas e presentes.
E como humilde poeta que sou não arrisco já a contar sobre tão nobres poucos feitos. Com tão grandiosa linhagem tereis de ser inteligente e forte para atingir tão importantes memórias.
E assim me despeço de vós com estes versos na mão denominados por Os lusíadas oferecendo-vos por todo o meu amor à pátria.

Henrique Santos nº13 10ºA

Anónimo disse...

E vós, D. Sebastião, com muita ansiedade o vosso nascimento, o tenro e novo ramo desta árvore, maravilha fatal da nossa idade, que nesse seu rosto jovem, já mostra a idade adulta. Inclinai-vos por um pouco e vereis um novo exemplo "De amor dos pátrios feitos valerosos / Em versos divulgado numerosos", vereis também o amor da pátria, não por prémio mas por algo quase eterno.
Vereis que ter o poder do mundo não se compara com o poder de ser rei deste povo.
Veja os nossos feitos desde Nuno Álvares Pereira, passando por Egas Moniz, também por D. Fuas Roupinho até aos Afonsos terceiro, quarto e quinto.
Sinta o grande peço, dos feitos incomparáveis, das terras de África e os mares de Oriente, que seus avós (D. João III e Imperador Carlos V) esperam que seja lembrado por grandes obras valerosos.
Não deixe meus versos serem esquecidos e tomai rédeas do reino vossos.
"Mas, enquanto este tempo passa lento/De regerdes os povos, que o desejam,/Daí vós favor ao novo atrevimento,/Pera que estes meus versos vossos sejam"


Leonor Silva 10ºA

Anónimo disse...

A vós, Meritíssimo Rei D. Sebastião, a quem louvo por aquilo que representa para a Independência de Portugal e para a expansão do mundo cristão, pela sua ilustre e cristianíssima ascendência e pelo grande Império do qual é Rei.
Interrompo agora para lhe pedir que leia a obra de que tanto falam. Obra que não versa heróis ou factos lendários, mas sim parte da história de Portugal.
Termino assim invocando um pedido que leia os seus versos, e incentivo-lhe a dar continuidade aos feitos gloriosos, combatendo os mouros.
Grato pela sua compreensão fico assim a aguardar a sua resposta, com os melhores cumprimentos,
Luís de Camões
Diogo Peliz 10ºA

Noémia Santos disse...

Muito obrigada a todos os que assim quiseram fazer suas as palavras de Camões.

Irei publicando na página principal, ao longo da semana.

NS