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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Grandes Livros - Episódio 4: "Amor de Perdição", Camilo Castelo Branco (...
1 comentário:
Anónimo
disse...
Narrativa Avô Júlio: "Um episódio invulgar"
Estou no século XXI, em Torres Vedras, e fui numa manhã de domingo a da dos meus avós paternos. Cumprimentei os meus avós e sentámo-nos no sofá de pele da sala de estar, ligámos a televisão e estava a dar um filme um pouco assustador. Começamos a ver o filme até que o meu avô Júlio disse que ele também tinha passado por um episódio assustador enquanto estava na Guerra de Ultramar em Angola, no ano de 1968. Ele foi enfermeiro enquanto esteve na guerra, isto apesar de ter ido para a tropa e não ter nenhuma formação nessa área. Independentemente disso, um dia no quartel onde estava colocado em Angola, foi solicitado ao meu avô que desse uma injeção e soro à esposa de um capitão. Tudo seria normal, se não fosse o facto de terem dito ao meu avô que a senhora estava possuída por um espírito! Segundo lhe foi dito, ela estava possuída pelo espírito de uma tia, e que estava a impedir de se alimentar e ter um comportamento normal. Então segundo me contou o meu avô, a senhora foi levada para a enfermaria, e foi presa à marquesa. O meu avô preparou a seringa com o líquido que teria de injetar, e estava pronto para o fazer, pegou no braço da senhora desinfetou-o. Quando tentou enfiar a agulha no braço da senhora, não conseguiu o fazer. Nem fazendo toda a sua força conseguiu inserir a agulhar no braço, e então a senhora falou com uma voz cavernosa dizendo muito alto “Não dás que eu não deixo!”. Foi o espírito que possuía a senhora que não deixou de forma nenhuma que a agulha entrasse no corpo. O meu avô fez várias tentativas e não conseguiu dar a injeção à senhora. Parece história de filme, mas não é. É verdadeira. Perguntei-lhe se a senhora sobreviveu, ou se ele soube mais alguma coisa dela. E sim, ele soube. A senhora sobreviveu, e conseguiram tirar o espírito do corpo da senhora, apesar de não saber como isso foi feito. Até ter ouvido esta história, achava que situações deste género só aconteciam em filmes, mas pelos vistos os filmes são inspirados em histórias como esta.
1 comentário:
Narrativa Avô Júlio: "Um episódio invulgar"
Estou no século XXI, em Torres Vedras, e fui numa manhã de domingo a da dos meus avós paternos. Cumprimentei os meus avós e sentámo-nos no sofá de pele da sala de estar, ligámos a televisão e estava a dar um filme um pouco assustador. Começamos a ver o filme até que o meu avô Júlio disse que ele também tinha passado por um episódio assustador enquanto estava na Guerra de Ultramar em Angola, no ano de 1968. Ele foi enfermeiro enquanto esteve na guerra, isto apesar de ter ido para a tropa e não ter nenhuma formação nessa área. Independentemente disso, um dia no quartel onde estava colocado em Angola, foi solicitado ao meu avô que desse uma injeção e soro à esposa de um capitão. Tudo seria normal, se não fosse o facto de terem dito ao meu avô que a senhora estava possuída por um espírito! Segundo lhe foi dito, ela estava possuída pelo espírito de uma tia, e que estava a impedir de se alimentar e ter um comportamento normal.
Então segundo me contou o meu avô, a senhora foi levada para a enfermaria, e foi presa à marquesa. O meu avô preparou a seringa com o líquido que teria de injetar, e estava pronto para o fazer, pegou no braço da senhora desinfetou-o. Quando tentou enfiar a agulha no braço da senhora, não conseguiu o fazer. Nem fazendo toda a sua força conseguiu inserir a agulhar no braço, e então a senhora falou com uma voz cavernosa dizendo muito alto “Não dás que eu não deixo!”. Foi o espírito que possuía a senhora que não deixou de forma nenhuma que a agulha entrasse no corpo. O meu avô fez várias tentativas e não conseguiu dar a injeção à senhora. Parece história de filme, mas não é. É verdadeira.
Perguntei-lhe se a senhora sobreviveu, ou se ele soube mais alguma coisa dela. E sim, ele soube. A senhora sobreviveu, e conseguiram tirar o espírito do corpo da senhora, apesar de não saber como isso foi feito. Até ter ouvido esta história, achava que situações deste género só aconteciam em filmes, mas pelos vistos os filmes são inspirados em histórias como esta.
Ema Conceição Nº12 11-A
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