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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Quando era pequeno, na escola primária, não tinha vergonha nem pensava antes de agir, e costumava fazer músicas um pouco parvas e cantá-las à turma nas aulas extra curriculares de música.
Um dia decidi fazer uma uma canção para uma rapariga de quem gostava. A letra era qualquer coisa como: "Tu és uma barca, que transporta o meu amor..." , a letra continuava mais parva que isto.
Decidi cantá-la à turma e a ela. Organizei um coro (muito mal organizado) e comecei a cantar... até que cheguei à parte da barca e cantei: "Tu és uma VACA...", sim, enganei-me e chamei-lhe vaca. Todos gozaram comigo, e eu fiquei cheio de vergonha.
Ainda hoje sinto vergonha; decidi que nunca mais compunha nada; agora já não faço algo tão precipitado sem pensar; e nunca mais canto para turmas, muito menos canções de amor.
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