Damos hoje início à publicação dos textos dos alunos com o mote A Internet tem-nos tornado seres mais solidários ou mais solitários?, os quais apresentam ideias com valor e que constituem um bom motivo de reflexão.
Para já, leiam o texto da Sara. Parabéns para ela.
Eis o tema (Grupo III do exercício de novembro):
“É isto [a Internet] o mais parecido com o poder dos cidadãos? Somos mais
companheiros quando escrevemos na Internet?” [1]
A Internet
tem-nos
tornado seres mais solidários ou mais solitários?
Num texto cuidado, de 150 a 250 palavras,
apresente a sua opinião fundamentada sobre o uso da internet, associando às questões acima colocadas. Apoie as suas
razões com, pelo menos, dois exemplos.
[1] José Saramago, Outros Cadernos de Saramago. O escritor
referia-se ao blogue que mantinha na internet.
Solidariedade
através da Internet
A meu ver, a
Internet é um meio para nos tornarmos cidadãos cada vez mais solidários.
Através da Internet temos conhecimento de outras realidades que nos levam a
reflectir e, consequentemente, a importarmo-nos com os que nos rodeiam e também
com aqueles mais distanciados.
Prova disso
são as campanhas que podemos visionar na Internet, principalmente sobre doenças
que afetam grande número de pessoas, catástrofes que por sua vez também atingem
muitos indivíduos e a fome que ainda se verifica em muitos países. Estas
campanhas levam-nos a reflectir e a querer ajudar os outros através do
voluntariado, por exemplo. A Internet é, ainda, um meio para serem efetuados
donativos a instituições, de um modo rápido e fácil para quem tenha acesso à
Internet, que é a maioria.
Discordo
completamente do facto de atribuírem ao uso da Internet o motivo pelo qual nos
tornamos solitários. A Internet, muito pelo contrário, é um meio de comunicação
mundial que nos permite contactar com uma pessoa em qualquer ponto do planeta,
logo, é um dos meios que contribui para não nos tornarmos seres solitários.
Em suma, a
Internet leva a sociedade a tornar-se mais solidária, leva-nos a
preocuparmo-nos com o próximo e ainda contribui para não nos tornarmos humanos
solitários.
Sara Gomes
10ºC
2 comentários:
Episodio da infancia
De Eduardo Sousa
Quando era pequeno,na escola primária, não tinha vergonha nem pensa antes de agir, e costomava faser musicas um pouco parvas e cantalas à turma nas aulas extra curricolares de música.
Um dia decidi fazer uma uma canção para uma rapariga de quem gostava. a letra era qualquer coisa como: "Tu és uma barca, que traspota o meu amor..." , a letra continuava mais parva que isto. Decidi cantala à turma e a ela. Organisei um coro (muito mal organisado) e comecei a cantar... até que cheguei à parte da barca e cantei: "Tu és uma VACA...", sim, enganeime e chameilhe vaca. Todos gosarão comigo, e eu fiquei cheio de vergonha.
Ainda hoje sinto vergonha; decidi que nunca mais compunha nada; agora já não façoalgo tão precepitado sem pensar; e nunca mais canto para turmas, muito menos canções de amor.
Obrigada, Eduardo.
Se calhar foi cedo para desistir... mas a história é muito engraçada.
Vou publicar na página central.
Aproveito para fazer lá as correções ortográficas. Dá-lhes atenção.
Em particular, lembra: fazer, organizar, com zzzzzzzzzzzzzz.
Como infernizar, envernizar, institucionalizar, solidarizar.
Esta é a forma regular de formar este tipo de verbos ...+zar.
A exceção são os verbos que partem de palavras que já tinham um "s" com valor de "z", como
analisar (de análise.)
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