quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Textos auto-biográficos

Entre 26 de Janeiro e 1 de Fevereiro recebi vários contributos relativos aos textos auto-biográficos.
Porque talvez corram um pouco o risco de ser "perderem", aqui os deixo, com ligeiras correcções.

Espero que vos agradem tanto como a mim me agradaram.
Obrigada aos que escreveram, por me/nos deixarem partilhar convosco tais memórias.



Voltando atrás e relembrando a minha infância… as vozes mais marcantes foram de algum modo as vozes dos meus familiares e amigos como é natural. Não me recordo o que me diziam mas ainda consigo lembrar-me das suas vozes naquela altura como se fossem momentos recentes, e posso ainda acrescentar que grande parte do que sou hoje foi graças a elas, que me conduziram.

As caras e os lugares… estão relacionados com o mesmo espaço e tempo visto que a passei a minha infância inteira, infantário e escola primária, no mesmo local e com os mesmos amigos. O pormenor mais marcante de que me consigo lembrar agora foi no dia em que aprendi definitivamente a andar de bicicleta. Tinha descido uma estrada bastante inclinada que por sua vez continuava por uma rua ainda um pouco inclinada, e, não tinha travões, logo, com uma idade infantil e sem dominar por completo a habilidade, não tinha controlo sobre a bicicleta. Continuei pela rua abaixo e só não parei no chão, penso eu, porque me ouviram gritar rua abaixo e se puseram à frente da bicicleta e parar-me de vez. Foi um grande susto… mas aprendi a andar de bicicleta.

Luís G. Gomes 10ºA


Passei praticamente toda a minha infância na creche, com os meus colegas e com as minhas educadoras. Adorei. Foram sem dúvida os melhores anos da minha vida. Lembro-me das caras deles, exactamente como eram, e como são agora, poucas foram as que mudaram, até o sorriso do nosso motorista ficou gravado no meu pensamento!

Relembro o toque e a maneira carinhosa como todas as educadoras me trataram. Tal como os meus colegas, são nomes e caras que nunca esquecerei.

É engraçado, olhar para o passado e recordar-me dos espaços: a casinha das bonecas, o canto das trapalhadas, o cabeleireiro, o hospital, o parque infantil, no fundo o mundo de fantasia que nos foi criado para proporcionar um crescimento saudável. Tenho bastante presente na memória as traquinices que fiz e os avisos que recebi nos últimos anos de creche, marcaram-me no bom sentido!

Na creche aprendi a escrever o meu nome, a fazer o primeiro laço (que daria nos meus sapatinhos!), a realizar as tarefas de sala, a ter espírito de equipa, a tomar conta de animais, mas essencialmente fui ensinada a respeitar os outros. Todos os que permanecem nas minhas memórias são importantes.

Patrícia 10ºA Nº18 TPC para 27-01-2010



26 de Janeiro de 2010 23:11  

Tive uma infância normal como todas as crianças. Brinquei e fiz as traquinices como toda a gente. Mas do que me recordo melhor da minha infância, quando tinha 4 ou 5 anos é de estar em casa dos meus avós e irem lá senhores falar com o meu avô. Eu punha sempre conversa e achavam muito engraçada a forma como eu me dirigia a eles. Lembro-me bem das vozes deles e das suas feições. Provavelmente ainda consigo reconhecer alguns ainda hoje. Quando lá iam várias vezes e eu não sabia os seus nome, inventava-os. Eles achavam muita graça e até chegaram a dar-me presentes pelo Natal.

Emanuel Antunes Nº9 10ºA



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