Esta é a história de um cão que viveu na rua até aos seus 12 anos, e que foi agredido e mal tratado, como tantos continuam a sê-lo. Este cão de rua sortudo apanhou pela frente Paula Cairo, uma defensora dos animais como há poucas, que o adotou e tratou, pois Peto, devido à vida que teve na rua, adquiriu doenças para o resto da sua vida.
Foi levado para casa da autora, que apesar de nunca ter tido cães e ter já alguns gatos em casa, não hesitou e acolheu o cão de olhos doces e que precisava de carinho e de cuidados. Por tê-lo adotado foi olhada por diversas vezes de lado e criticada; teve de mudar de casa porque os seus vizinhos não aceitaram bem aquela adoção. Mas mesmo assim Paula não esmoreceu e levou a sua ideia avante: não iria largar Peto, ele foi o seu companheiro até à sua morte, aos 18 anos.
A autora revela todo o amor e paixão pelo seu cão e também todo o seu descontentamento para com algumas pessoas: aquelas que agridem, as que ignoram, as que são preconceituosas! Conta-nos as situações que viveram juntos e como passaram a ser amigos inseparáveis.
(...)
Podemos fazer coisas simples para com estes animais abandonados: dar água, comida, algum tratamento... e principalmente NÃO ABANDONAR os animais que temos!
Também eu adoro animais e não consigo ver ninguém a maltratá-los, e admiro a coragem da autora ao adotá-los e dar o seu amor pelos seus amigos de quatro patas.
Eu tenho um gatinho que apanhei na rua e este também faz parte da família, tal como os vários cães que tenho em casa. Todos eles são tratados com carinho por toda a gente e é assim que deve ser. Infelizmente nem todos pensam assim e a lei não pune os infratores...
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Podemos fazer coisas simples para com estes animais abandonados: dar água, comida, algum tratamento... e principalmente NÃO ABANDONAR os animais que temos!
Também eu adoro animais e não consigo ver ninguém a maltratá-los, e admiro a coragem da autora ao adotá-los e dar o seu amor pelos seus amigos de quatro patas.
Eu tenho um gatinho que apanhei na rua e este também faz parte da família, tal como os vários cães que tenho em casa. Todos eles são tratados com carinho por toda a gente e é assim que deve ser. Infelizmente nem todos pensam assim e a lei não pune os infratores...
Filipa, 10º A
APA - ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO DOS ANIMAIS DE TORRES VEDRAS
Sociedade-Protectora-dos-Animais-de-Lisboa
Outras leituras sobre animais e os seus donos
Aqui fica um poema de Manuel Alegre para Kurika
Como nós eras altivo
fiel mas como nós
desobediente.
Gostavas de estar connosco a sós
mas não cativo
e sempre presente-ausente
como nós.
Cão que não querias
ser cão
e não lambias a mão
e não respondias
à voz.
Cão
como nós.
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