sábado, 5 de abril de 2014

Histórias de animais

EU para o contrato de leitura li o livro "Peto", da autora Paula Cairo.


 Esta é a história de um cão que viveu na rua até aos seus 12 anos, e que foi agredido e mal tratado, como tantos continuam a sê-lo. Este cão de rua sortudo apanhou pela frente Paula Cairo, uma defensora dos animais como há poucas, que o adotou e tratou, pois Peto, devido à vida que teve na rua, adquiriu doenças para o resto da sua vida.

Foi levado para casa da autora, que apesar de nunca ter tido cães e ter já alguns gatos em casa, não hesitou e acolheu o cão de olhos doces e que precisava de carinho e de cuidados. Por tê-lo adotado foi olhada por diversas vezes de lado e criticada; teve de mudar de casa porque os seus vizinhos não aceitaram bem aquela adoção. Mas mesmo assim Paula não esmoreceu e levou a sua ideia avante: não iria largar Peto, ele foi o seu companheiro até à sua morte, aos 18 anos.
 
A autora revela todo o amor e paixão pelo seu cão e também todo o seu descontentamento para com algumas pessoas: aquelas que agridem, as que ignoram, as que são preconceituosas! Conta-nos as situações que viveram juntos e como passaram a ser amigos inseparáveis.
 (...)

Podemos fazer coisas simples para com estes animais abandonados: dar água, comida, algum tratamento... e principalmente NÃO ABANDONAR os animais que temos!
Também eu adoro animais e não consigo ver ninguém a maltratá-los, e admiro a coragem da autora ao adotá-los e dar o seu amor pelos seus amigos de quatro patas.

Eu tenho um gatinho que apanhei na rua e este também faz parte da família, tal como os vários cães que tenho em casa. Todos eles são tratados com carinho por toda a gente e é assim que deve ser. Infelizmente nem todos pensam assim e a lei não pune os infratores...
 
 
Filipa, 10º A

APA - ASSOCIAÇÃO DE PROTEÇÃO DOS ANIMAIS DE TORRES VEDRAS

Sociedade-Protectora-dos-Animais-de-Lisboa


Outras leituras sobre animais e os seus donos


Aqui fica um poema de Manuel Alegre para Kurika

Como nós eras altivo
fiel mas como nós
desobediente.
Gostavas de estar connosco a sós
mas não cativo
e sempre presente-ausente
como nós.
Cão que não querias
ser cão
e não lambias a mão
e não respondias
à voz.
Cão
como nós.

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