sexta-feira, 6 de março de 2015

Coesão



Coesão Textual[1]

Público-alvo: alunos do ensino secundário
Finalidade: treino da estruturação de textos


Como vimos, qualquer texto, para ser dotado de sentido, deve apresentar continuidade, progressão, coesão e coerência.
No que diz respeito à coesão, ela deve observar-se:
-       -dentro das frases
-       -entre as frases
-       -na sequencialização temporal   
    - no recurso a processos que evitem as repetições de palavras (utilização de pronomes, de deícticos, de sinónimos, de hiperónimos.)

Coesão na frase
Exercícios
1.  Detete o problema que está na origem da falha de coesão textual em cada uma das alíneas:

a)     Os melhores contos de Eça de Queirós é «A Aia» e «O Tesouro».
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b)    Nós alertámos aos automobilistas.
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c)     Discordo completamente com essa ideia.
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d)    Vou ler esse livro, para além de não gostar de ler.
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e)     Nessa altura havia recantos no jardim, de que recantos já não me lembro.
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f)     Relemos toda a obra embora nos tivesse agradado imenso.
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g)     O texto transmite que o problema persiste.
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h)    Antes de eu vir para aqui morar, haviam cá uns imigrantes italianos.
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i)      O casal de periquitos cantam muito bem.
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[1] Adaptação de Materiais do Curso Gramática do Português, FCSH/UNL, ministrado pelo Prof. Doutor João Costa.


1 comentário:

Anónimo disse...

Ao entrar naquela rua de dimensões exíguas, várias lembranças foram retomadas no meu pensamento. Durante os cinco anos que estivera fora sentira falta de todas as paisagens luxuosas e igualmente belas daquela minha cidade.
No fim daquela rua, vi um homem. Um homem bem vestido de smooking preto, a princípio não o reconheci mas ao ver o seu andar elegante e altívo logo reconheci o meu amigo Manuel. Assim que o vi gritei, descendo a rua a correr com pulos de felicidade:
- Oh Manuel!
Manuel procurava aquela voz que por ele gritava e espantado virou a cara.
- Oh minha amiga, que voltaste!
Depois de um apertado abraço, Manuel propôs que voltasse a entrar em sua casa, depressa aceitei.
Cinco anos depois o que aquele jardim mudara, já era lindissímo antes mas agora ainda mais bonito estava. Todas as flores majestosas inseridas em grandes vasos corínticos, estavamos na primavera e as flores encontravam-se ainda mais belas e transbordavam vivacidade e alegria através das suas cores e formas.
Aquela enorme vivenda, que casa imponente, seria a maior de todas daquela rua (e das ruas mais próximas). Entrámos na casa e assim que entrámos o hall de entrada enorme e cheirava a rosas, depois descobri que teria mecanismos no tecto de maneira a que cada vez que a porta da entrada fosse aberta disparassem um ligeiro e nada enjoativo perfume de rosas no ar. Passámos à sala de estar, toda a mobília super bem limpa e preservada, um grande ecrã numa parede, toda a casa decorada com flores. Como se o jardim que há pouco tempo contemplara viesse para o interior de casa juntamente comigo e com Manuel. Quando pedi ao meu amigo para ir a casa de banho, reparei em vários promenores como a moldura do espelho e as torneiras em ouro. Tudo naquela casa era ainda mais luxuoso do que já era à cinco anos atrás e tantas novas tecnologias que eu não servia que utilidade tinham.
Ao voltar para junto do meu amigo observei que este tinha uns óculos muito estranho e ''clicava'' no ar, achei que estava maluco só podia. Quando me explicou o que estava a fazer ele disse que estava no computador, aqueles óculos projetavam no ar um imagem e ele clicava exatamente como num computador.
Este não foi o único exemplo, desde falar para um forno e ele cozer a comida até um mecanisco que limpa as sanitas. Tudo existia para facilitar as mais ridículas tarefas naquela casa.

Ana Isabel Gomes , Nº5 , 11ºA