Coesão
Textual[1]
Público-alvo:
alunos do ensino secundário
Finalidade:
treino da estruturação de textos
|
Como
vimos, qualquer texto, para ser dotado de sentido, deve apresentar continuidade, progressão, coesão e
coerência.
No
que diz respeito à coesão, ela deve
observar-se:
-
-dentro
das frases
-
-entre
as frases
-
-na
sequencialização temporal
- no
recurso a processos que evitem as repetições de palavras (utilização de
pronomes, de deícticos, de sinónimos, de hiperónimos.)
Coesão na frase
Exercícios
1. Detete o problema que está na origem da falha de coesão
textual em cada uma das alíneas:
a)
Os melhores contos de Eça de Queirós é «A Aia» e
«O Tesouro».
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b)
Nós alertámos aos automobilistas.
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c)
Discordo completamente com essa ideia.
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d)
Vou ler esse livro, para além de não gostar de
ler.
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e)
Nessa altura havia recantos no jardim, de que
recantos já não me lembro.
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f)
Relemos toda a obra embora nos tivesse agradado
imenso.
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g)
O texto transmite que o problema persiste.
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h)
Antes de eu vir para aqui morar, haviam cá uns
imigrantes italianos.
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i)
O casal de periquitos cantam muito bem.
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[1]
Adaptação de Materiais do Curso
Gramática do Português, FCSH/UNL, ministrado pelo Prof. Doutor João Costa.
1 comentário:
Ao entrar naquela rua de dimensões exíguas, várias lembranças foram retomadas no meu pensamento. Durante os cinco anos que estivera fora sentira falta de todas as paisagens luxuosas e igualmente belas daquela minha cidade.
No fim daquela rua, vi um homem. Um homem bem vestido de smooking preto, a princípio não o reconheci mas ao ver o seu andar elegante e altívo logo reconheci o meu amigo Manuel. Assim que o vi gritei, descendo a rua a correr com pulos de felicidade:
- Oh Manuel!
Manuel procurava aquela voz que por ele gritava e espantado virou a cara.
- Oh minha amiga, que voltaste!
Depois de um apertado abraço, Manuel propôs que voltasse a entrar em sua casa, depressa aceitei.
Cinco anos depois o que aquele jardim mudara, já era lindissímo antes mas agora ainda mais bonito estava. Todas as flores majestosas inseridas em grandes vasos corínticos, estavamos na primavera e as flores encontravam-se ainda mais belas e transbordavam vivacidade e alegria através das suas cores e formas.
Aquela enorme vivenda, que casa imponente, seria a maior de todas daquela rua (e das ruas mais próximas). Entrámos na casa e assim que entrámos o hall de entrada enorme e cheirava a rosas, depois descobri que teria mecanismos no tecto de maneira a que cada vez que a porta da entrada fosse aberta disparassem um ligeiro e nada enjoativo perfume de rosas no ar. Passámos à sala de estar, toda a mobília super bem limpa e preservada, um grande ecrã numa parede, toda a casa decorada com flores. Como se o jardim que há pouco tempo contemplara viesse para o interior de casa juntamente comigo e com Manuel. Quando pedi ao meu amigo para ir a casa de banho, reparei em vários promenores como a moldura do espelho e as torneiras em ouro. Tudo naquela casa era ainda mais luxuoso do que já era à cinco anos atrás e tantas novas tecnologias que eu não servia que utilidade tinham.
Ao voltar para junto do meu amigo observei que este tinha uns óculos muito estranho e ''clicava'' no ar, achei que estava maluco só podia. Quando me explicou o que estava a fazer ele disse que estava no computador, aqueles óculos projetavam no ar um imagem e ele clicava exatamente como num computador.
Este não foi o único exemplo, desde falar para um forno e ele cozer a comida até um mecanisco que limpa as sanitas. Tudo existia para facilitar as mais ridículas tarefas naquela casa.
Ana Isabel Gomes , Nº5 , 11ºA
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