domingo, 1 de março de 2015

Que leitor queres ser?

(…) pode ser duro para os alunos confrontarem-se com um texto que os obriga a deterem-se nele, selecionando palavras, destrinçando frases, esforçando-se por estabelecer conexões.
O problema é que o trabalho mais fácil não torna os leitores mais capazes. 

(Shanahan, Fischer e Frey 2012)

 Ilustração de Catarina Sobral 



Para facilitar a relação com textos mais desafiantes, não se esqueçam destas ajudas:

3 comentários:

Anónimo disse...

«Pastiche» da descrição do 202 (capítulo 2)

Se «A Cidade e as Serras» fosse escrito hoje...

E, todavia, nada mudara no jardim do 202! Ainda entre a luxuosa garagem recheada dos mais recentes e potentes automóveis e a majestosa casa resplandecia a água da piscina sempre iluminada e com água que eu sabia estar sempre a uma temperatura perfeita. Em frente à casa os regadores invisíveis matavam naquela altura a sede à sempre viçosa relva, mais lisa e varrida que a lã de um tapete. No meio as sempre lindas plantas geneticamente modificadas para que deem flor todo o ano. E ao lado das escadas limiares que uma vidraçaria toldava, os hologramas das duas lindas deusas davam-nos as boas vindas e convidavam-nos a entrar.
Mas dentro, na entrada, logo me surpreendeu um elevador instalado por Jacinto- apesar de o 202 ter somente dois andares e ligados por uma escadaria tão doce que nunca ofendeu a asma da sr.ª D. Angelina! Como uma jarra de cristal decorativa, ele oferecia para aquela jornada de sete segundos, a sensação de estarmos a flutuar devido à sua transparência e à sua ligeireza ao subir. Na antecâmara, onde desembarcámos, encontrei a temperatura macia e tépida de uma tarde de Maio, em Guiães. A temperatura era regulada automaticamente pelo sistema de aquecimento do qual apenas se via o monitor. E perfumadores invisíveis esparziam um vapor, aromatizando e salutarmente humedecendo aquele ar delicado e superfino.
Eu murmurei nas profundidades do meu assombrado ser:
-Eis a civilização!
Jacinto passou por outra porta automática, penetrámos numa nave cheia de majestade e sombra, onde reconheci a antiga Biblioteca, agora completamente diferente. O meu amigo bateu as palmas e instantaneamente se iluminaram as luzes e com elas o incrível computador que projetava a sua imagem no ar. Não na parede como um projetor, mas sim no ar!
-Oh Jacinto! Que tecnologia!
-Há que estar informado... com este supercomputador posso comodamente aceder a milhares de vezes mais informação do que aquela que possuíam a totalidade dos meus livros!

Daniela Felismino nº12 11ºA

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

«Pastiche» da descrição do 202 (capítulo 2)

Se «A Cidade e as Serras» fosse escrito hoje...

Era de novo Fevereiro, quando demandei pelo arranha-céus número 325. Ia em visita ao meu amigo Jacinto, que já não se encontrava comigo há 2 anos.
Educado como sempre foi, convidou-me para subir á sua penthouse. Entrei no prestigiado prédio, que continha um tapete cujo objetivo era limpar os nossos sapatos em meros segundos.
- Que rapidez!
Logo de seguida, já com os meus sapatos a brilhar como um diamante, entrámos num elevador contido num aquário, cujo os peixes cantavam, que nos levou até ao último andar daquele prédio num abrir e fechar de olhos.
Á saída do elevador deparámo-nos com uma porta elétrica que se abria apenas com a impressão digital de Jacinto e que mudou de cor após a nossa entrada.
Deparámo-nos com um robot que se ressumava com muita inteligência, que nos serviu um copo de vinho do Porto. A sala era completa de luxurias e estava recheada de últimas inovações tecnológica: televisão em 3D, cadeiras de nata aquecidas, tapete electrónico, sofás de última gama e tinha uma grande vista para um jardim com várias áleas que mudavam de cor conforme a temperatura ambiente.
- Jacinto eu já tinha conhecimento desta nova tecnologia das áleas, é bastante interessante.
Penetrámos numa porta que nos levou a um grande salão, o salão de baile. Nesta enorme divisão podemos observar paredes cobertas por colunas que proporcionava um som fantástico á sala. A pista de dança tomava diferentes formas e os empregados de bar eram robots, que serviam bebidas fantásticas. Mas o mais fascinante deste salão era a Máquina da Míusica, a mesma fazia uma previsão dos gostos musicais dos convidados presentes, uma mera conjetura apenas, porém esta máquina surpreendeu-me pela positiva
- Jacinto esta é uma das minhas melodias preferidas, a tua máquina acertou em cheio.
- Isto é o futuro meu caro.

Afonso Conceição 11ºA nº1

Ana Carina Anastácio 11ºA nº2