terça-feira, 5 de maio de 2015

A Cidade e as Serras (recapitulando)

Podem ver de seguida ou situar nas passagens que tenham ficado menos consolidadas.
Permite rever, recapitular, refletir. 

Não têm de concordar com a interpretação final sobre o sentido global do romance. 
Mas é uma das leituras possíveis e com investigação firmada.



Um vídeo criado no âmbito da Educação no Brasil (Sistema de Ensino COC)
sobre a análise do romance.

2 comentários:

Anónimo disse...

Grupo III:

Ao escrever o obra A Cidade e as Serras Eça de Queirós não abandonou o seu espírito crítico da sociedade pelo qual é tão conhecido.
Numa primeira fase da obra, Eça critica o modo exageradamente civilizado e luxuoso como os membros da sociedade viviam nas grandes cidades europeias. Jacinto vive num palacete, o 202, onde acumula civilização e, apesar de acreditar que essa era a forma de atingir a felicidade, sente-se aborrecido e infeliz. Nesta fase Da obra podemos concluir que o exagero e a fartura não são, ao contrário do que muitos pensam, a chave para chegar à felicidade.
Assim, Jacinto viaja para as serras, fase da obra em que Eça critica a pobreza dos trabalhadores que lá trabalham e habitam. Nesta fase da obra, podemos concluir que uma vida completamente rodeada de natureza e simplicidade também não traz felicidade; traz miséria e tristeza.
No final da obra, o facto de Jacinto encontrar a felicidade não diminui o impacto da obra. Mostra qual a solução para a desigualdade que se vive na sociedade: o equilíbrio.
Em conclusão, nesta obra Eça critica os problemas da sociedade, mais concretamente a desigualdade e, após a procura pela felicidade, pela qual todos nós passamos, Eça defende que conseguimos encontrá-la quando encontramos um equilíbrio, neste caso, entre natureza e civilização.

Daniela Felismino nº12 11ºA

Anónimo disse...

Achei por bem partilhar tmbém a minha resposta à pergunta 3 do grupo I do exercício:

Na obra A Cidade e as Serras, Jacinto, o personagem principal, após procurar a felicidade entre a civilização da cidade, acaba por encontrá-la nas serras portuguesas.
Quando se muda para as serras, Jacinto fica pasmado com a beleza da natureza e percebe que esta pode ser a chave para a sua felicidade.
Jacinto decide então passar à ação e melhorar a vida dos trabalhadores das suas terras oferecendo-lhes um pouco de civilização, atenuando o atraso de vida que era viver nas serras.
No final da obra Jacinto encontra a felicidade nas serras, onde vive uma vida simples, mas suficientemente civilizada.
Assim, a obra não confunde natureza com a mesmice da vida campestre de Portugal, pois apresenta-nos no final um cenário natural e evoluído.

Daniela Felismino nº12 11ºA