Esta é minha biografia
Eu,
António Vieira, nasci
Lisboa em 1608. Sou oriundo de uma família
pobre, o meu pai vai para o Brasil exercer um cargo público em 1609, regressa a
Portugal anos mais tarde e em 1614 parto para o Brasil, colónia portuguesa, com o meu pai e com a minha mãe.
Começo a aprender a ler e escrever no Colégio dos Jesuítas. Já em 1634 sou
ordenado sacerdote. Neste meu século 17 começou
uma nova dinastia, a dinastia de Bragança, e o El Rei D. João IV, do qual me tornei amigo,
chamou-me para ser diplomata, quase como um ministro da propaganda, ou seja, destinado a
convencer os outros de que Portugal estaria em boas mãos e que seria bem
regido, passei assim de orador a político.
Tive
a minha primeira missão em Paris em 1646, estive envolvido em algumas das mais
importantes negociações sobre a “A América Portuguesa” com os Holandeses.
Numa
das minhas célebres palestras denunciei a condição em que viviam os índios brasileiros, na terra de S. Luís de Maranhão, na data
de 1654. Consegui obter uma nova lei que veio a restringir os casos de
escravatura.
Em
1660 faço das primeiras expedições organizadas
ao interior da Amazónia, sendo por isso um dos primeiros a ver o que aquela
terra reservava.
Sou
preso em Maranhão e sou obrigado a regressar à
capital portuguesa, no ano de 1662; sou então desterrado para o Porto por ser
considerado opositor do Rei D. Afonso VI, algo
que mais tarde vieram a retirar e a limpar o meu bom nome (1668). Apesar de
terem reconhecido que foi um erro, não me senti tão
desejado como pelo meu amigo D. João IV, e por isso decidi partir para Roma e
voltar a pregar. Fui para Roma, se não me falha
a memória, em 1669, preguei e o meu nome foi altamente elevado até que decidi
voltar a Portugal, em 1675, porém a corte foi um pouco hostil para a minha
pessoa e por isso voltei para a Baía para
exercer a função dos superiores de missões, onde também já passei a escrito alguns
dos meus sermões que de facto foram o bem essencial para esta minha vida de
altos e baixos; assim, em 1697, com 89 anos de vida, a minha pessoa é recordada por quantos me
passaram à frente da vista como um ser
combativo, visionário, de bom coração e com um enorme dom da palavra .
Assim
desta forma reduzo a minha vida a uma página. Porque hoje os meus dias estão a
reduzir-se a cinzas e acho que este mundo já não verei por muito mais tempo.
Autor do texto - M. Ribeiro, 11º B
Fontes utilizadas - disponíveis em:
https://asas-da-fantasia.blogspot.com/2019/09/normal-0-21-false-false-false-pt-x-none.html
https://asas-da-fantasia.blogspot.com/2019/09/padre-antonio-vieira-o-imperador-da.html
Créditos da 2ª imagem (assinatura de PAV) - Arquivo Nacional da Torre do Tombo
1 comentário:
Exemplo de texto suportado num trabalho de pesquisa, seleção e organização de informações sobre Padre António Vieira, realizado nas aulas da semana de 2 a 5 de outubro.
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