terça-feira, 18 de janeiro de 2022

Farsa de Inês Pereira na 1ª pessoa |2

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(cont.)

 Disse-lhe que Brás da Mata não me parecia boa rês, mas os judeus elogiaram-no tanto que não tive nenhuma hipótese de a dissuadir.  

A partir deste momento, deixei de estar presente, mas ao que parece o casamento da minha pobre filha foi um horror. Eu estava certa. Assim que se casaram, Brás da Mata encerrou Inês em casa, sem poder sair para ir à missa, sem poder sequer olhar pela janela. Ao menos, foi de seguida para a guerra e foi morto enquanto fugia! Era um mísero cobarde. Veio Lianor Vaz, com a salvação: Pêro Marques. O homem estava ainda à espera de Inês. Sei que casaram e Inês foi finalmente livre de viver a própria vida. 


Autora: Carlota A., 10º B

1 comentário:

Noémia Santos disse...

Na 1ª linha - correção:

«é tão teimosa (...) quanto sortuda.»

OU

«tem tanto de teimosa (...)como de sortuda».