Fonte: https://www.tsf.pt/opiniao/o-veu-de-masha-amini-15193308.html
Ser mulher no Irão
Nesta notícia é exposto o caso de Masha Amini,
uma jovem iraniana de 22 anos, que foi detida pela polícia da
moralidade no Irão por "vestir roupas inadequadas", isto é, o véu que
ela trazia na sua cabeça deixava à vista um pouco de cabelo; no mesmo
dia em que entrou na esquadra também saiu desta, mas em coma, dias
depois acabou por morrer.
Desde este acontecimento os protestos no Irão
aumentaram, veem-se mulheres a queimar os seus véus em praça pública e
homens a apoiar a sua causa. Estes protestos não são contra o uso do
hijab, mas sim, pela liberdade de poder escolher usá-lo ou não. À escala
mundial começou um movimento solidário de apoio às mulheres iranianas
pela sua liberdade, para que tenham direito a tomar as suas próprias
decisões.
Como segundo a lei do Irão, as mulheres são consideradas
como metade de um homem, estas continuam a lutar pela paridade. Ao longo
dos últimos anos têm vindo a tentar ter o reconhecimento de direitos
civis como o direito ao divórcio, ao trabalho, à custódia dos filhos, a
viajar, entre muitas outras coisas. Na atualidade, uma mulher só pode
usufruir destes direitos se um homem da família como um pai ou um marido
assim o permitirem. O preço da luta pela paridade é, para algumas
mulheres, muito elevado, no caso desta jovem iraniana e de muitas outras
é a sua própria vida ou a prisão.
Carlota Bento
11ºD
Ler a notícia AQUI
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A luta pela liberdade e o seu preço
O Irão vivencia agora uma
onda de protestos em todo o país, desencadeados, a 16 de setembro, após a
morte de uma jovem iraniana-curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida pela
polícia moral em Teerão acusada de usar “trajes inadequados”. Em
protesto pela à sua morte, Iranianas e pessoas pelo mundo todo, de todas as
idades, queimam véus e cortam os cabelos. Indignadas e frustradas as
vítimas e opositores desta opressão divulgaram o seu descontentamento
nas redes sociais e, à medida que os protestos se espalharam e
rapidamente ganharam força, as demandas se tornaram mais abrangentes.
O
principal slogan usado nas manifestações é “Mulher, Vida, Liberdade”,
sendo este um apelo à igualdade no país. Não só as mulheres iranianas,
mas também os homens lutam neste momento pelos direitos humanos, pela
liberdade, pelos direitos das mulheres e pelo direito à mudança no seu
país.
A multidão levanta cartazes com mensagens como “Não ao hijab
obrigatório”, “O poder das pessoas é maior do que as pessoas no poder”
ou “O meu corpo, as minhas escolhas”. O ato da queima do hijab não tem
como objetivo desrespeitar os valores da religião, mas sim expressar o
quanto as mulheres não aguentam mais a opressão, assim como serem
vigiadas e controladas.
Há mais de três semanas que estes protestos
duram e, em sua resposta, as forças de segurança já mataram dezenas de
manifestantes e prenderam muitos mais. Nesta luta pela liberdade o preço
que o povo iraniano paga é a própria vida.
Obs: Um jovem cantor
iraniano, Shervin Hajipour, inspirou-se nestes recentes acontecimentos e
escreveu uma música recorrendo a uma compilação de tweets sobre o tema -
https://youtu.be/z8xXiqyfBg0.
S.M 11ºD
Fontes:
- https://www.rtp.pt/noticias/mundo/protestos-em-todo-o-mundo-contra-a-morte-da-iraniana-mahsa-amini_n1436882
- https://www.dn.pt/opiniao/pelas-mulheres-do-irao-15251870.html
O PREÇO A PAGAR PELA LIBERDADE DE EXPRESSÃO NOS DIAS DE HOJE
No nosso dia-a-dia um dos temas mais falados e atuais é a situação da Guerra entre a Ucrânia e Rússia, situação esta que tem abalado a sociedade em geral e também levantado a existência ou a não existência de certos valores morais que devem ser tidos em atenção, entre eles o livre arbítrio, a liberdade de expressão etc. que durante o decorrer de toda esta guerra temos verificado que são muitas as vezes em que esses valores ficam de parte, e um dos mais importantes é como já foi referido a liberdade de expressão sendo que como se pode verificar apesar de ser um direito que nos devia pertencer este tem custos muitos elevados e não me refiro em termos monetários, mas sim o preço da própria vida e da liberdade. Como podemos verificar na notícia que apresento em que um grupo de três poetas russos em forma de demonstrarem o seu descontentamento e preocupação com esta situação, decidiram então escrever um pequeno poema contra a guerra, que levou a que um destes indivíduos fosse atacado com recurso a força física e abusado por parte de uma autoridade russa como consequência da ação que praticaram.
Como se pode constatar na maioria destes casos os opositores que apenas querem acabar com a situação e trazer a sua liberdade de volta e a paz no pais e no mundo, mas ao oporem-se, segundo os ideais das autoridades máximas são encaradas como ofensas ao país, o que leva a que os opositores enfrentem duras represálias e sejam censurados por querer o bem como se constatou nesta notícia onde os indivíduos foram ainda sujeitos a uma pena prisional. Desta forma levanto as seguintes questões: Em que parte deste conflito é que se encontra este valor tão importante e que pertence aos cidadãos em geral? Será que existe mesmo liberdade de expressão?
Fonte: https://observador.pt/2022/09/29/tres-poetas-russos-presos-apos-lerem-texto-antiguerra/
Trabalho elaborado por:
J. Rodrigues 11ºA Nº9
4 comentários:
Reconhecimento da "luta pela liberdade"
Prémio Nobel da Paz 2022, reconhece a "luta pela liberdade", uma vez que é atribuído ao ativista Ales Bialiatski, que lutou pela sua liberdade e pela dos outros na sequência do regime de repressão do Presidente Alexander Lukashenko. Esta atribuição representa o reconhecimento da luta pela liberdade e democracia dos bielorrussos.
Ales Bialiatski dedicou a vida a promover a democracia e o desenvolvimento pacífico e, como a luta pela liberdade tem um preço, Ales Bialiastki foi preso de 2011 a 2014 por ter fundado a organização Viasna, que ajudava presos políticos e as suas famílias. Em 2020 foi novamente detido por desencadear manifestações contra o regime ditador de Lukashenko.
O conceito de liberdade, dentro dos sentidos possíveis, aponta a capacidade de agir por si mesmo, ser independente. Não só o ativista como também a população bielorrussa lutaram pela sua liberdade, sendo esta bastante limitada devido ao regime ditador a que estavam expostos. A luta pela liberdade apresenta normalmente um preço, sendo neste caso a detenção ou violência a que a população bielorrussa estava e está exposta.
Ana Cruz 11°D
Obrigada, Ana. Falta só indicar a fonte. Para podermos ler a notícia.
(Continuação, Ana Cruz 11°D)
fonte: https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2087646/premio-nobel-da-paz-2022-reconhece-luta-pela-liberdade
Obrigada.
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