Título original: Persepolis Realização: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud Elenco principal: Chiara Mastroianni, Chathetine Deneuve, Daniel Darrieux Género: Drama, Animação Origem: França, 2007 Marjane Satrapi é uma menina de 9 anos que vive no Irão durante a revolução Islâmica quando era pequena ela era inteligente, feliz, curiosa e extrovertida. À medida que o tempo vai avançando ela teve alguns desafios, como a morte do seu tio e a mudança de regime que impôs o uso obrigatório de véu para as mulheres e prenderam milhares de pessoas apesar disto tudo ela expressa-se como se estivesse num regime liberal. Está ousadia leva os pais a enviar-la para uma escola na Áustria, no início ela é descriminada por ser do irão mas ao longo do tempo vai se integrando. Quando acaba o liceu decide voltar para o Irão mas rápidamente percebe que não pode continuar a viver no seu país então viaja para a França. Este filme retrata-nos a realidade vivida no Irão, com um regime opressor que não dá liberdade às pessoas e quem a tenta ter é preso ou morto como podemos observar no caso do tio e o avô da Marjane que tentaram lutar contra o sistema e acabam por ser executados, por esta razão este é um filme melancólico, trágico mas ao mesmo tempo com humor onde vemos que há pessoas que tentam lutar pela liberdade sem pensar nas consequências. A avó é uma das personagens mais importantes da filme por que ela dá vários conselhos e mantém-se sempre íntegra nos seu valores. A ausência deste filme contribui para a melancolia e o terror vivido no irão, passando-nos a impressão de um espaço fechado e escuro. Com este filme pudemos refletir sobre a realidade vivida pelo povo iraniano que nos dias de hoje é algo que ainda é vivido no povo atual. Este filme ajudou nos a perceber o quão mau é não ter liberdade e que é necessário passar para a conquistar. Por estas razões aconselhamos o visionamento deste filme para puderem experiênciar o impacto que este filme possuí.
Catarina Henriques 11A Dinis Amaral 11A Duarte Miranda 11A Gonçalo Rodrigues 11A Leonardo Martinho 11A Maria Henriques 11A
ersepólis é uma novela gráfica autobiográfica sobre a vida de Marjane Satrapi, uma menina que cresceu no Irão durante a revolução islâmica. É a própria Marjane que narra o que via através de um elenco de vozes de renome (Chiara Matroianni a fazer de Marjane, Chaterine Deneuve como mãe e Danielle Darrieux como avó). Começa com Marjane com nove anos no Teerão um pouco antes da guerra civil que se fez sentir entre várias manifestações contra o regime. Marjane vivia com os pais e a avó e possuía o conhecimento de praticamente tudo o que se passava à sua volta, tal como tinha contacto com o seu tio comunista que era preso político e tinha um grande papel na oposição. É de prever que as suas ideias tenham sido influenciadas por este ambiente familiar. Ao longo da sua vida vamos testemunhando as mudanças que a guerra inflingiu no seu país, tal como a primeira vez que experienciou a morte aos seus olhos, a decadência dos direitos da mulher que passou a ter de se tapar com um véu e a usar roupas largas, a grande censura que existia contra produtos ocidentais e outros objetos, e mais importante de tudo a falta de liberdade. Tudo isto conduziu a que os pais dela lhe fizessem um visto e a mandassem para a Áustria à procura de uma vida melhor. Porém na Áustria, experiencia a discriminação que existia contra imigrantes de países pobres e em guerra, saltando de residência em residência, nunca sentindo que realmente pertencia àquele temporário lar. Entra em contacto com várias pessoas e estilos de vida. Apaixona-se e tem a sua primeira desilusão amorosa, no fundo, tenta ter uma adolescência igual a qualquer outro da sua idade. Por causa de um desgosto amoroso, volta para o Teerão e até reclama que mesmo sobrevivendo à guerra e à morte, o que a abalou foi algo tão simples como o amor. Já no Teerão, volta a apaixonar-se e influenciada pelo regime casa-se preocemente, e rapidamente se divorcia logo após, entrando em depressão e sem rumo. É a avó que a vai guiar e ajudá-la a sair daquele buraco. No final, os pais dela mandam-na para França com um único desejo de que ela seja livre. Este filme é bastante impactante, é também uma chamada de atenção a realidades que existem neste mundo não tão longe de nós, que ainda se verificam na atualidade, visto que problemas identificados como a desigualdade de género ainda persistem, tal como guerras civis nesse mesmo país. Marjane consegue dar um toque pessoal e mais cómico no meio de tanta tragédia, fazendo justiça exatamente ao que se fazia sentir ao mesmo tempo como mostrava como as pessoas tentavam fugir à opressão e ter uma vida mais livre. Ela mostra os seus gostos e como lutava por os conseguir, com momentos como quando comprava produtos ocidentalizados a partir de contrabandistas e vestia as roupas que gostava, mesmo que fosse censurada. Ela claramente mostra também que mesmo naquelas condições todos tentavam o seu melhor para serem felizes como é mostrado nas festas e no vinho que tentavam beber, violando as leis impostas, em segredo. Quando eram descobertos nem todos saíam impunes, e muitos eram pressos ou assassinados. Existiam bastantes presos políticos, o que indica que poucos concordavam com a situação em que viviam. Os ideias eram muitos, mas todos mantiam-se fiéis ao que defendiam, como foi mostrado quando lhes foi permitida a liberdade em troca da obediência, e a morte caso não o aceitassem, o que resultou com a morte da maioria. Aos nossos olhos este filme retratou na perfeição esta realidade, não foi nada enfadonho e sensibilizou-nos para este grave panorama que ainda hoje os habitantes do Irão enfrentam, especialmente as mulheres.
Título original: Persepolis Realização: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud Elenco principal: Chiara Mastroianni, Chathetine Deneuve, Daniel Darrieux Género: Drama, Animação Origem: França, 2007
O filme Persépolis, relata a história autobiográfica de Marjane Satrapi, uma iraniana de nove anos, que acompanha e narra as grandes mudanças sofridas pelo seu país desde a Revolução Islâmica. Através da narrativa pessoal da personagem desde a infância, acompanhamos a história, os costumes, as relações familiares e sociais no Irão. Marjane conta também a história antiga do Irão através de relatos dos familiares, como o do pai, da mãe, da avó e do tio. Este filme é bastante interessante, tanto pela técnica, pela arte da animação, a banda sonora e pela forma como os sentimentos são expressados através das personagens. A Marjane vai crescendo ao longo do filme e mostra as dificuldades que enfrentou ao longo de toda a sua vida, causadas pelo regime iraniano. A rapariga mostrou-nos o que ia ocorrendo ao seu redor conforme foi crescendo e amadurecendo. Conforme foi mudando de pele. Desta maneira acompanhamos a curiosidade de Marjane ao querer aprender o máximo possível sobre política e revoluções. Durante a adolescência já começou a demonstrar as suas imposições acerca do islamismo através do uso de trajes e, quando já era adulta, torna-se uma imigrante que vai conhecer a sociedade fora do país. O mais interessante do filme é o facto de ser divertido e ao mesmo tempo bastante emocionante. O filme Persépolis trata de muitos assuntos, principalmente: tradições, educação, família, choque de culturas, crescimento pessoal, liberdade, autoritarismo, política, religião, costumes, amores, ilusões e desilusões, revolução, raízes, lealdade, etc. Uma das passagens mais bonitas do filme, na minha opinião, é a da relação amorosa e do incentivo por parte dos pais e da avó de Marjane com ela. É bastante comovente a maneira como eles encaram a sua liberdade e tentam orientá-la para uma vida justa consigo mesma e com os outros, apesar da guerra em que vive o seu país. Esta novela gráfica é enorme em termos de representatividade. Trata de diversos assuntos e demonstrou tudo o que Marjane viveu, para que as outras pessoas não passem por aquilo novamente. Persépolis, foi criado usando algo feito através do ódio para passar uma mensagem de tolerância e perspetiva do mundo.
O filme “Persépolis” é baseado na novela gráfica autobiográfica, com igual nome, de Marjane Satrapi. A autora do livro, juntamente com Vincent Paronnaud, foram os responsáveis pela realização da longa-metragem, que estreou em 2007. Esta obra cinematográfica é uma animação e conta com as vozes de Chiara Mastroianni (como Marjane) e a sua mãe, Catherine Deneuve (como mãe), e Danielle Darrieux (como avó).
A película retrata a vida de Marjane, com especial destaque para as mudanças políticas vividas no seu país, o Irão. Quando a protagonista era criança, já ocorriam manifestações contra o regime autocrático de Xá, que resultaram na sua destituição. Contudo, mais tarde é eleito um regime teocrata que implementa leis mais repressivas e o país é atacado pelo Iraque, acabando por se desencadear uma guerra. As mulheres passaram a ter de usar o véu, qualquer representação cultural do ocidente passou a ser mal vista (e, por isso, apenas comerciada ilegalmente) e festas e bebidas alcoólicas eram ocultadas das autoridades. A jovem Marjane era muito rebelde e não seguia muitas das novas políticas, o que levou os seus pais a decidirem enviá-la para Áustria; todavia, quando se tornou uma jovem adulta, quis regressar para perto da família. Assim que volta ao Irão percebemos que a realidade que vivia quando o deixou se mantinha e após algumas adversidades, a jovem, apoiada pela família, viaja para França, e aí termina o filme.
Uma particularidade interessante desta longa-metragem é o facto de se passar, na sua grande parte, em preto e branco, e apenas adquirir uma paleta de cores mais diversificada quando Marjane chega a França, dando a entender que foi o momento em que a jovem iniciou uma fase nova de alegria e felicidade.
Esta obra promove, principalmente, uma reflexão acerca da nossa liberdade. A protagonista sofre muitas vezes no seu país por não poder fazer o que deseja livremente e ter de se sujeitar a imposições com as quais não concorda. Por questões legais, ela tem de vestir o véu “adequadamente”, não pode ouvir as músicas que gosta, não pode estar com um homem qualquer, não pode dar muito nas vistas, não pode ir a festas nem consumir álcool, e entre muitas outras coisas, vê a sua liberdade de expressão reprimida. Nem sempre a personagem deixava de fazer estas coisas, e por isso sofria as consequências penosas de tentar ir contra o sistema. Nós temos a sorte de não vivermos condicionados por tais imposições legais; frequentemente podemos vestirmo-nos como queremos, ouvir o que queremos, estar com quem queremos, ter controlo sobre as nossas vidas e decisões. Por apresentar um ponto de vista tão explícito, porém regularmente leve e com momentos cómicos, a película permite captar a atenção do público, com um menor desconforto, para a situação de pessoas como Marjane e levá-lo a valorizar mais a liberdade que tem.
Infelizmente o tema da obra ainda continua bastante atual. Ainda nos tempos de hoje decorrem protestos em prol da liberdade das mulheres no Irão, pois ainda não a têm como deveriam (protestos relacionados à morte de uma jovem que não usava o véu “corretamente”, foi presa e já não regressou à pouca liberdade que provavelmente tinha com vida), ainda hoje no mundo há direitos básicos a serem retirados às mulheres (como no Afeganistão, em que as mulheres foram, muito recentemente, proibidas de frequentar as universidades), ainda nos tempos de hoje se luta pela mudança, porque ainda há muito para mudar.
Persépolis é um filme autobiográfico que demostra a realidade do Irão do ponto de vista de Marjane, uma menina de 9 anos, destemida com uma mente aberta. A história inicia-se no irão, onde Marjane vive com a família, durante um momento de revolução contra o regime do país. O povo alcançou o objetivo de mudança política, porém mal este sabia que a situação viria a piorar progressivamente. O governo impôs diversas medidas restritivas, como a proibição de bebidas alcoólicas, o uso obrigatório de véus, entre muitas outras, a maioria quanto às mulheres, o que salienta as diferenças entre os géneros. Ao longo da história, Marjane revela-se muito curiosa e a sua família muito liberal uma vez que a menina procura sempre saber mais sobre a situação do país, enquanto a sua família não lhe omite nada, desde as coisas mais agradáveis às mais obscuras. Os pais de Marjane decidem, para proteção da filha, que esta não deve permanecer no país, mandando-a para Áustria, para casa de uma conhecida, onde viveu diversas tristezas e alegrias, fez diversas amizades e experienciou o amor pela primeira vez. Marjane decide voltar ao seu país de origem, onde casou, mas acabou por se separar, decidindo ir morar para França, onde o filme se encerra. Marjane é uma menina impulsiva, que não pensa antes de agir, levando a que os seus pais tomem a decisão de que esta não poderá permanecer no Irão, pois se permanecesse, poderia sofrer alguma má consequência das suas ações, tal como tinha acontecido com uma rapariga, com quem tinha bastantes semelhanças. Esta atitude dos pais demonstrou que o valor da liberdade de expressão se sobrepõe ao da segurança pessoal. A música faz com que diversas cenas do filme tenham um fundo dramático, dando enfase às mesmas, como podemos verificar quando Marjane vai visitar o seu tio à cadeia, uma vez que a banda sonora era aterrorizante e alarmante. Quanto às cores, estas dão destaque às mudanças na vida de Marjane, que fazem com que percebamos melhor a sua vida presente, mas também a passada.
Infelizmente a situação vivida no Irão não difere muito da atualidade uma vez que, por exemplo, têm ocorrido diversas manifestações devidas ao facto de uma menina ter sido assassinada por ter o seu véu mal colocado.
Em suma, podemos perceber que este filme, apesar de ser um desenho animado, apresenta uma mensagem muito realista e importante para todas as pessoas, além de possuir um elenco de vozes muito conhecidas no mundo do cinema, como Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve e Danielle Darrieux.
Persépolis é um filme animado que tem como tema a revolução e a guerra no Irão do ponto de vista de alguém que cresceu nessas condições desde criança e viu a sua vida afetada por essas. Marjane, a protagonista sente também a realidade que é mudar de país completamente sozinha. A história do filme começa com Marjane, ainda em criança, quando o país está à beira de uma revolução contra a monarquia do Xá. Esta revolução tendo sido bem sucedida leva à eleição do novo regime, a teocracia. No entanto, os novos governadores são mais rigidos que esperado, obrigando mulheres a usar véus e criando grandes restrições à liberdade. Marjane, aí ser a miúda sem filtros e usada que era, estaria em perigo se permanecesse no Irão, os seus pais decidem enviá-la para estudar em Viena, na Áustria. Lá ela é acolhida por freiras e continua os estudos académicos numa nova escola, mas após 2 desgostos amorosos ela decide voltar para o Irão para os seus pais. Após o seu regresso e várias dificuldades psicológicas ela vai estudar para a universidade e casa-se, apesar de este não ter durado muito tempo. Agora divorciada decide ir viver para França para nunca mais voltar ao Irão. O filme apresenta violência, em quantidades adequadas, para realçar a situação crítica onde as personagens se encontravam, mas sem retirar demasiado tempo do filme. Por outro lado temos também os momentos mais humoristas que estão bem situados para aliviar a tensão das tragédias . Na história podemos observar o crescimento da personagem começando por ser energética e despreocupada que passa por grandes tragédias que a mudam e a tornam mais revoltada conta o mundo, isto é demonstrado com maestria nos momentos em que começa por se interessar e comprar em contrabando música punk. Quando se encontra em Viena acaba por se tornar mais sensível e fica afetada pelos desgostos de amor. O final do filme mostra o amadurecimento da personagem depois do divórcio no seu país. Os acontecimentos de hoje em dia, como as execuções de pessoas que participaram nos recentes protestos no Irão, mostram como nesse país uma pessoa com ideais fortes de contrários a regras do governo, como a protagonista, se encontram em perigo se permanecerem no país. Podemos concluir então que este filme pretende sensibilizar quem o vê para com as condições de vida no Irão contando também a história de alguém que viveu os acontecimentos que levaram o país à situação atual. Os acontecimentos de hoje em dia, como as execuções de pessoas que participaram nos recentes protestos no Irão, mostram como nesse país uma pessoa com ideais fortes de contrários a regras do governo, como a protagonista, se encontram em perigo se permanecerem no país. Podemos concluir então que este filme pretende sensibilizar quem o vê para com as condições de vida no Irão contando também a história de alguém que viveu os acontecimentos que levaram o país à situação atual.
7 comentários:
Deixem aqui as vossas apreciações sobre o filme.
Noémia Santos
Título original: Persepolis
Realização: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud
Elenco principal: Chiara Mastroianni, Chathetine Deneuve, Daniel Darrieux
Género: Drama, Animação
Origem: França, 2007
Marjane Satrapi é uma menina de 9 anos que vive no Irão durante a revolução Islâmica quando era pequena ela era inteligente, feliz, curiosa e extrovertida. À medida que o tempo vai avançando ela teve alguns desafios, como a morte do seu tio e a mudança de regime que impôs o uso obrigatório de véu para as mulheres e prenderam milhares de pessoas apesar disto tudo ela expressa-se como se estivesse num regime liberal. Está ousadia leva os pais a enviar-la para uma escola na Áustria, no início ela é descriminada por ser do irão mas ao longo do tempo vai se integrando. Quando acaba o liceu decide voltar para o Irão mas rápidamente percebe que não pode continuar a viver no seu país então viaja para a França.
Este filme retrata-nos a realidade vivida no Irão, com um regime opressor que não dá liberdade às pessoas e quem a tenta ter é preso ou morto como podemos observar no caso do tio e o avô da Marjane que tentaram lutar contra o sistema e acabam por ser executados, por esta razão este é um filme melancólico, trágico mas ao mesmo tempo com humor onde vemos que há pessoas que tentam lutar pela liberdade sem pensar nas consequências.
A avó é uma das personagens mais importantes da filme por que ela dá vários conselhos e mantém-se sempre íntegra nos seu valores.
A ausência deste filme contribui para a melancolia e o terror vivido no irão, passando-nos a impressão de um espaço fechado e escuro.
Com este filme pudemos refletir sobre a realidade vivida pelo povo iraniano que nos dias de hoje é algo que ainda é vivido no povo atual. Este filme ajudou nos a perceber o quão mau é não ter liberdade e que é necessário passar para a conquistar.
Por estas razões aconselhamos o visionamento deste filme para puderem experiênciar o impacto que este filme possuí.
Catarina Henriques 11A
Dinis Amaral 11A
Duarte Miranda 11A
Gonçalo Rodrigues 11A
Leonardo Martinho 11A
Maria Henriques 11A
ersepólis é uma novela gráfica autobiográfica sobre a vida de Marjane Satrapi, uma menina que cresceu no Irão durante a revolução islâmica. É a própria Marjane que narra o que via através de um elenco de vozes de renome (Chiara Matroianni a fazer de Marjane, Chaterine Deneuve como mãe e Danielle Darrieux como avó).
Começa com Marjane com nove anos no Teerão um pouco antes da guerra civil que se fez sentir entre várias manifestações contra o regime. Marjane vivia com os pais e a avó e possuía o conhecimento de praticamente tudo o que se passava à sua volta, tal como tinha contacto com o seu tio comunista que era preso político e tinha um grande papel na oposição. É de prever que as suas ideias tenham sido influenciadas por este ambiente familiar. Ao longo da sua vida vamos testemunhando as mudanças que a guerra inflingiu no seu país, tal como a primeira vez que experienciou a morte aos seus olhos, a decadência dos direitos da mulher que passou a ter de se tapar com um véu e a usar roupas largas, a grande censura que existia contra produtos ocidentais e outros objetos, e mais importante de tudo a falta de liberdade. Tudo isto conduziu a que os pais dela lhe fizessem um visto e a mandassem para a Áustria à procura de uma vida melhor. Porém na Áustria, experiencia a discriminação que existia contra imigrantes de países pobres e em guerra, saltando de residência em residência, nunca sentindo que realmente pertencia àquele temporário lar.
Entra em contacto com várias pessoas e estilos de vida. Apaixona-se e tem a sua primeira desilusão amorosa, no fundo, tenta ter uma adolescência igual a qualquer outro da sua idade. Por causa de um desgosto amoroso, volta para o Teerão e até reclama que mesmo sobrevivendo à guerra e à morte, o que a abalou foi algo tão simples como o amor. Já no Teerão, volta a apaixonar-se e influenciada pelo regime casa-se preocemente, e rapidamente se divorcia logo após, entrando em depressão e sem rumo. É a avó que a vai guiar e ajudá-la a sair daquele buraco. No final, os pais dela mandam-na para França com um único desejo de que ela seja livre.
Este filme é bastante impactante, é também uma chamada de atenção a realidades que existem neste mundo não tão longe de nós, que ainda se verificam na atualidade, visto que problemas identificados como a desigualdade de género ainda persistem, tal como guerras civis nesse mesmo país.
Marjane consegue dar um toque pessoal e mais cómico no meio de tanta tragédia, fazendo justiça exatamente ao que se fazia sentir ao mesmo tempo como mostrava como as pessoas tentavam fugir à opressão e ter uma vida mais livre. Ela mostra os seus gostos e como lutava por os conseguir, com momentos como quando comprava produtos ocidentalizados a partir de contrabandistas e vestia as roupas que gostava, mesmo que fosse censurada.
Ela claramente mostra também que mesmo naquelas condições todos tentavam o seu melhor para serem felizes como é mostrado nas festas e no vinho que tentavam beber, violando as leis impostas, em segredo.
Quando eram descobertos nem todos saíam impunes, e muitos eram pressos ou assassinados. Existiam bastantes presos políticos, o que indica que poucos concordavam com a situação em que viviam. Os ideias eram muitos, mas todos mantiam-se fiéis ao que defendiam, como foi mostrado quando lhes foi permitida a liberdade em troca da obediência, e a morte caso não o aceitassem, o que resultou com a morte da maioria.
Aos nossos olhos este filme retratou na perfeição esta realidade, não foi nada enfadonho e sensibilizou-nos para este grave panorama que ainda hoje os habitantes do Irão enfrentam, especialmente as mulheres.
Simone
Matilde
Yuliana
11 A
Título original: Persepolis
Realização: Marjane Satrapi, Vincent Paronnaud
Elenco principal: Chiara Mastroianni, Chathetine Deneuve, Daniel Darrieux
Género: Drama, Animação
Origem: França, 2007
O filme Persépolis, relata a história autobiográfica de Marjane Satrapi, uma iraniana de nove anos, que acompanha e narra as grandes mudanças sofridas pelo seu país desde a Revolução Islâmica. Através da narrativa pessoal da personagem desde a infância, acompanhamos a história, os costumes, as relações familiares e sociais no Irão. Marjane conta também a história antiga do Irão através de relatos dos familiares, como o do pai, da mãe, da avó e do tio.
Este filme é bastante interessante, tanto pela técnica, pela arte da animação, a banda sonora e pela forma como os sentimentos são expressados através das personagens. A Marjane vai crescendo ao longo do filme e mostra as dificuldades que enfrentou ao longo de toda a sua vida, causadas pelo regime iraniano. A rapariga mostrou-nos o que ia ocorrendo ao seu redor conforme foi crescendo e amadurecendo. Conforme foi mudando de pele. Desta maneira acompanhamos a curiosidade de Marjane ao querer aprender o máximo possível sobre política e revoluções. Durante a adolescência já começou a demonstrar as suas imposições acerca do islamismo através do uso de trajes e, quando já era adulta, torna-se uma imigrante que vai conhecer a sociedade fora do país.
O mais interessante do filme é o facto de ser divertido e ao mesmo tempo bastante emocionante.
O filme Persépolis trata de muitos assuntos, principalmente: tradições, educação, família, choque de culturas, crescimento pessoal, liberdade, autoritarismo, política, religião, costumes, amores, ilusões e desilusões, revolução, raízes, lealdade, etc.
Uma das passagens mais bonitas do filme, na minha opinião, é a da relação amorosa e do incentivo por parte dos pais e da avó de Marjane com ela. É bastante comovente a maneira como eles encaram a sua liberdade e tentam orientá-la para uma vida justa consigo mesma e com os outros, apesar da guerra em que vive o seu país.
Esta novela gráfica é enorme em termos de representatividade. Trata de diversos assuntos e demonstrou tudo o que Marjane viveu, para que as outras pessoas não passem por aquilo novamente. Persépolis, foi criado usando algo feito através do ódio para passar uma mensagem de tolerância e perspetiva do mundo.
Beatriz Antunes
Duarte Romão
Guilherme Martins
11°A
Apreciação Crítica - "Persépolis"
O filme “Persépolis” é baseado na novela gráfica autobiográfica, com igual nome, de Marjane Satrapi. A autora do livro, juntamente com Vincent Paronnaud, foram os responsáveis pela realização da longa-metragem, que estreou em 2007. Esta obra cinematográfica é uma animação e conta com as vozes de Chiara Mastroianni (como Marjane) e a sua mãe, Catherine Deneuve (como mãe), e Danielle Darrieux (como avó).
A película retrata a vida de Marjane, com especial destaque para as mudanças políticas vividas no seu país, o Irão. Quando a protagonista era criança, já ocorriam manifestações contra o regime autocrático de Xá, que resultaram na sua destituição. Contudo, mais tarde é eleito um regime teocrata que implementa leis mais repressivas e o país é atacado pelo Iraque, acabando por se desencadear uma guerra. As mulheres passaram a ter de usar o véu, qualquer representação cultural do ocidente passou a ser mal vista (e, por isso, apenas comerciada ilegalmente) e festas e bebidas alcoólicas eram ocultadas das autoridades. A jovem Marjane era muito rebelde e não seguia muitas das novas políticas, o que levou os seus pais a decidirem enviá-la para Áustria; todavia, quando se tornou uma jovem adulta, quis regressar para perto da família. Assim que volta ao Irão percebemos que a realidade que vivia quando o deixou se mantinha e após algumas adversidades, a jovem, apoiada pela família, viaja para França, e aí termina o filme.
Uma particularidade interessante desta longa-metragem é o facto de se passar, na sua grande parte, em preto e branco, e apenas adquirir uma paleta de cores mais diversificada quando Marjane chega a França, dando a entender que foi o momento em que a jovem iniciou uma fase nova de alegria e felicidade.
Esta obra promove, principalmente, uma reflexão acerca da nossa liberdade. A protagonista sofre muitas vezes no seu país por não poder fazer o que deseja livremente e ter de se sujeitar a imposições com as quais não concorda. Por questões legais, ela tem de vestir o véu “adequadamente”, não pode ouvir as músicas que gosta, não pode estar com um homem qualquer, não pode dar muito nas vistas, não pode ir a festas nem consumir álcool, e entre muitas outras coisas, vê a sua liberdade de expressão reprimida. Nem sempre a personagem deixava de fazer estas coisas, e por isso sofria as consequências penosas de tentar ir contra o sistema. Nós temos a sorte de não vivermos condicionados por tais imposições legais; frequentemente podemos vestirmo-nos como queremos, ouvir o que queremos, estar com quem queremos, ter controlo sobre as nossas vidas e decisões. Por apresentar um ponto de vista tão explícito, porém regularmente leve e com momentos cómicos, a película permite captar a atenção do público, com um menor desconforto, para a situação de pessoas como Marjane e levá-lo a valorizar mais a liberdade que tem.
Infelizmente o tema da obra ainda continua bastante atual. Ainda nos tempos de hoje decorrem protestos em prol da liberdade das mulheres no Irão, pois ainda não a têm como deveriam (protestos relacionados à morte de uma jovem que não usava o véu “corretamente”, foi presa e já não regressou à pouca liberdade que provavelmente tinha com vida), ainda hoje no mundo há direitos básicos a serem retirados às mulheres (como no Afeganistão, em que as mulheres foram, muito recentemente, proibidas de frequentar as universidades), ainda nos tempos de hoje se luta pela mudança, porque ainda há muito para mudar.
Lara F.
Maria B.
Rita A.
11A
Persépolis é um filme autobiográfico que demostra a realidade do Irão do ponto de vista de Marjane, uma menina de 9 anos, destemida com uma mente aberta.
A história inicia-se no irão, onde Marjane vive com a família, durante um momento de revolução contra o regime do país. O povo alcançou o objetivo de mudança política, porém mal este sabia que a situação viria a piorar progressivamente. O governo impôs diversas medidas restritivas, como a proibição de bebidas alcoólicas, o uso obrigatório de véus, entre muitas outras, a maioria quanto às mulheres, o que salienta as diferenças entre os géneros. Ao longo da história, Marjane revela-se muito curiosa e a sua família muito liberal uma vez que a menina procura sempre saber mais sobre a situação do país, enquanto a sua família não lhe omite nada, desde as coisas mais agradáveis às mais obscuras. Os pais de Marjane decidem, para proteção da filha, que esta não deve permanecer no país, mandando-a para Áustria, para casa de uma conhecida, onde viveu diversas tristezas e alegrias, fez diversas amizades e experienciou o amor pela primeira vez. Marjane decide voltar ao seu país de origem, onde casou, mas acabou por se separar, decidindo ir morar para França, onde o filme se encerra.
Marjane é uma menina impulsiva, que não pensa antes de agir, levando a que os seus pais tomem a decisão de que esta não poderá permanecer no Irão, pois se permanecesse, poderia sofrer alguma má consequência das suas ações, tal como tinha acontecido com uma rapariga, com quem tinha bastantes semelhanças. Esta atitude dos pais demonstrou que o valor da liberdade de expressão se sobrepõe ao da segurança pessoal. A música faz com que diversas cenas do filme tenham um fundo dramático, dando enfase às mesmas, como podemos verificar quando Marjane vai visitar o seu tio à cadeia, uma vez que a banda sonora era aterrorizante e alarmante. Quanto às cores, estas dão destaque às mudanças na vida de Marjane, que fazem com que percebamos melhor a sua vida presente, mas também a passada.
Infelizmente a situação vivida no Irão não difere muito da atualidade uma vez que, por exemplo, têm ocorrido diversas manifestações devidas ao facto de uma menina ter sido assassinada por ter o seu véu mal colocado.
Em suma, podemos perceber que este filme, apesar de ser um desenho animado, apresenta uma mensagem muito realista e importante para todas as pessoas, além de possuir um elenco de vozes muito conhecidas no mundo do cinema, como Chiara Mastroianni, Catherine Deneuve e Danielle Darrieux.
Leonor
Milene
Regina
11A
Persépolis é um filme animado que tem como tema a revolução e a guerra no Irão do ponto de vista de alguém que cresceu nessas condições desde criança e viu a sua vida afetada por essas. Marjane, a protagonista sente também a realidade que é mudar de país completamente sozinha. A história do filme começa com Marjane, ainda em criança, quando o país está à beira de uma revolução contra a monarquia do Xá. Esta revolução tendo sido bem sucedida leva à eleição do novo regime, a teocracia. No entanto, os novos governadores são mais rigidos que esperado, obrigando mulheres a usar véus e criando grandes restrições à liberdade. Marjane, aí ser a miúda sem filtros e usada que era, estaria em perigo se permanecesse no Irão, os seus pais decidem enviá-la para estudar em Viena, na Áustria. Lá ela é acolhida por freiras e continua os estudos académicos numa nova escola, mas após 2 desgostos amorosos ela decide voltar para o Irão para os seus pais. Após o seu regresso e várias dificuldades psicológicas ela vai estudar para a universidade e casa-se, apesar de este não ter durado muito tempo. Agora divorciada decide ir viver para França para nunca mais voltar ao Irão.
O filme apresenta violência, em quantidades adequadas, para realçar a situação crítica onde as personagens se encontravam, mas sem retirar demasiado tempo do filme. Por outro lado temos também os momentos mais humoristas que estão bem situados para aliviar a tensão das tragédias . Na história podemos observar o crescimento da personagem começando por ser energética e despreocupada que passa por grandes tragédias que a mudam e a tornam mais revoltada conta o mundo, isto é demonstrado com maestria nos momentos em que começa por se interessar e comprar em contrabando música punk. Quando se encontra em Viena acaba por se tornar mais sensível e fica afetada pelos desgostos de amor. O final do filme mostra o amadurecimento da personagem depois do divórcio no seu país.
Os acontecimentos de hoje em dia, como as execuções de pessoas que participaram nos recentes protestos no Irão, mostram como nesse país uma pessoa com ideais fortes de contrários a regras do governo, como a protagonista, se encontram em perigo se permanecerem no país.
Podemos concluir então que este filme pretende sensibilizar quem o vê para com as condições de vida no Irão contando também a história de alguém que viveu os acontecimentos que levaram o país à situação atual.
Os acontecimentos de hoje em dia, como as execuções de pessoas que participaram nos recentes protestos no Irão, mostram como nesse país uma pessoa com ideais fortes de contrários a regras do governo, como a protagonista, se encontram em perigo se permanecerem no país.
Podemos concluir então que este filme pretende sensibilizar quem o vê para com as condições de vida no Irão contando também a história de alguém que viveu os acontecimentos que levaram o país à situação atual.
Pedro Gomes
José Oliveira
11°A
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