segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Crítica de Livros (exemplos)


DRAGÕES DO ÉDEN

Carl Sagan

Com os DRAGÕES DO ÉDEN, Prémio Pulitzer, para muitos a mais bela obra do autor, os leitores de "Ciência Aberta" irão participar numa grande aventura... Num Éden perdido onde os dragões reinavam encontram-se as fundações da nossa inteligência e das nossas paixões... Sagan conduz-nos, numa visita guiada, até esse mundo perdido... Harmonizando informação científica e os grandes mitos do passado, utilizando a sua incomparável capacidade de relacionamento e de diálogo com as diversas áreas do conhecimento científico, com a filosofia e com a história, Sagan faz o ponto de grandes espaços do saber humano, propondo hipóteses por vezes arrojadas, mas sempre motivadoras - Carl Sagan é o professor que todos gostaríamos de ter, ou ter tido, e os DRAGÕES DO ÉDEN são uma obra-prima de instrutivo prazer. "Carl Sagan tem o toque de Midas. Transforma em ouro tudo aquilo em que toca. Assim acontece com OS DRAGÕES DO ÉDEN. Nunca li nada tão apaixonante sobre os temas."

Isaac Asimov (Físico e Matemático)




Não me Guardes no Coração

de José Leon Machado
A mais recente publicação de José Leon Machado, o romance Não me Guardes no Coração, apresenta-se como uma obra passível de diferentes leituras, algumas delas quase contraditórias entre si. A par da aparente linearidade (e até simplicidade) da intriga – que gira em torno das aventuras de férias de um jovem universitário português em França durante quase um mês – somos confrontados, de forma mais ou menos implícita, com um conjunto de questões que nos obrigam a reflectir sobre valores actuais e sobre diversos aspectos da contemporaneidade. [...] O romance, ao narrar o encontro de jovens oriundos de diferentes países, alguns da União Europeia, como é o caso de Portugal, da França e da Bélgica, mas também da Noruega, de Israel, da Turquia e da Argélia, permite dar conta de alguns estereótipos culturais, uma vez que, apesar de muito jovens, as personagens revelam inúmeros preconceitos em relação aos outros e face às diferenças existentes entre si. [...]

Sob a aparência de uma narrativa idílica e juvenil de uma aventura amorosa e com recurso a uma linguagem muitas vezes irónica e afectivamente distanciada, o romance traça uma imagem disfórica e desesperançada do comportamento juvenil, demasiado codificado, orientado por clichés e subjugado ao culto das aparências e ao imediatismo das sensações, das emoções e dos afectos.

O processo de crescimento e aprendizagem do protagonista não parece resultar das experiências realizadas nem da novidade do encontro com os outros e com a diferença, uma vez que o seu julgamento dos que o rodeiam é sempre feito em função do mesmo ponto de vista que não é alterado com a sua estadia e vivência em França.

Entre o diário e a crónica de viagens, o romance juvenil e o de aprendizagem, Não me Guardes no Coração é uma obra que estimula a reflexão sobre a identidade nacional e a tolerância e abertura face ao outro.


Ana Margarida Ramos, Universidade de Aveiro


ATENÇÃO: A ficha completa para quem preferir ter um guião está no Moodle (aqui desconfigura).

18 comentários:

Anónimo disse...

Aqui envio a crítica feita por mim sobre o filme: " a turma "



A passadeira vermelha de Hollywood foi invadida por adolescentes quando o filme “entre les murs” ou “a turma” ganhou a Palma de Ouro, em Cannes. Realizado por Laurent Cantet, este filme entre o drama e o documentário, segue um ano na vida de um professor que trabalha numa escola multicultural e multiracional, ou seja, uma escola que possui alunos com diferentes raças e diferentes formas de viver (culturas opostas). Resumindo, uma instituição bastante difícil de Paris. A acção desenrola-se em torno desta difícil escola; são várias as situações conflituosas que vão “apimentando” com o desenrolar do filme. Um destaque deste filme em relação aos outros é que obtou pela participação de actores não profissionais, que na minha opinião é bastante interessante; estes jovens conseguem transportar-nos para o seu mundo, revelando um quotidiano mais próximo de uma realidade presente em todos nós.


Uma rapariga tunisina recusa-se a ler um capítulo de um livro, porque não lhe apetece. Um aluno marroquino chama "animal" a outro do Mali, porque não apoiam as mesmas selecções. O professor insulta duas alunas, chamando-as “galdérias”. São tudo passagens que me chocaram e maravilharam, não só pelo seu contexto fora de um ambiente escolar, mas também por uma possível crítica à sociedade actual. O facto de um filho de portugueses aparecer com uma camisola da selecção de futebol e o cabelo espigado do estilo Ronaldo, relatou, no meu ponto de vista, uma influência portuguesa sobre a França de hoje em dia. Gostei bastante desta mini-representação de Portugal no filme.


Porém, o filme não tem só pontos fortes como era esperado; a sua durabilidade e o facto de a acção decorrer sempre no mesmo espaço são na minha opinião os “podres” deste filme. Cento e cinquenta e cinco minutos de filme com poucas mudanças de cenário, tem tendência a tornar-se enfadonho. Mas se tivermos de “espírito aberto” e capazes de receber as mensagens do filme, jamais o poderemos “por de parte”.


Considero o filme único, visto que ninguém alguma vez tinha pegado nesta ideia e complementá-la. Possui pontos fracos, mas os seus pontos fortes conseguem “sobrepor” qualquer destas críticas. Filme com carácter de Óscares.

Tiago Henrique Rosado nº24 10ºB

Anónimo disse...

"América Proibida" um filme lançado em 1998 com nomeação para os Óscares, de Tony kaye, argumento de David Mackenna, é um filme comovente, dramático e um pouco chocante, que aborda a divulgação de ideias e movimentos de carácter nazi na América multi-racial actual. Um tema delicado que foca a relação entre dois irmãos, que trouxe a Edward Norton a nomeação para o Óscar de melhor actor. Danny Vinyard (Edward Furlong) é o irmão mais velho, que finalmente regressa a casa após três anos de prisão. Todos o aguardam ansiosamente: a sua mãe, a sua namorada e, mais do que ninguém, Derek (Edward Norton), o seu irmão mais novo, que sempre o considerou um herói. Nesse mesmo dia, Derek entrega na escola um trabalho sobre "Mein Kampf" de Hitler. O director da escola (Avery Brooks) fica revoltado e recusa-se a aceitá-lo. Em contrário, pede-lhe que conte a história de Danny, o irmão mais velho, que após a morte do pai por um grupo de negros, decidira fazer justiça pelas próprias mãos, organizando um grupo de extrema-direita. Passado pouco tempo, Danny tornara-se no líder de um grupo de "skinheads", autor de várias acções violentas.
Na minha opinião este é, sem dúvida um bom filme, muito interessante pois desperta-nos a atenção para o racismo e o ódio existente entre os grupos raciais existentes na América do Norte na actualidade. Este é um tema delicado, que preocupa bastante as sociedades, pois é visto como um acto de discriminação para com os outros. Foca também a influência negativa que o tipo de vida que um dos irmãos toma, neste caso o mais velho (Danny), provoca no seu irmão mais novo (Derek), levando-o por maus caminhos.
Recomendo vivamente este filme embora seja um pouco violento.

Rodolfo Pereira 10º B

Anónimo disse...

Envio aqui a minha crítica ao livro que li:

Eu li o livro "Harry Potter e a Ordem da Fénix" e adorei, acho que é um livro bastante interessante porque retrata as vidas de adolescentes e alguns dos problemas que também todos nós passamos, misturando imensa aventura e muita ficção claro, mas que o torna muito atractivo.
É um livro muito lido entre os jovens porque a própria história é sobre adolescentes e as suas vidas, os seus problemas, as suas alegrias e felicidades e as relações entre eles, situações estas que acontecem também na vida de qualquer jovem, tirando a parte da magia claro. Ao longo do livro podemos encontrar estados de espírito e fases muito diferentes por exemplo de Harry Potter ou os seus companheiros Hermione Granger e Ron Weasley, fases essas que todos os jovens passam e sentem-se atraídos a ler sobre isso e imaginam-se mesmo estar na pele da própria personagem. Depois toda a parte da magia e feitiçaria permite criar muitas aventuras, o que torna o livro muito cativante e agradável de se ler.
Pessoalmente, acho que é um óptimo livro e aconselharia qualquer pessoa a lê-lo.

Luís Henriqueta Gomes, nº14, 10ºA

Anónimo disse...

O livro que li foi o "Harry Potter e o Príncipe Misterioso", este livro é bastante interessante porque apesar de ser um livro com muita fantasia, retrata a vida de um adolescente com os seus problemas e na sua adaptação á sua sociedade que neste caso em certos aspectos é diferente da nossa.
O livro torna-se interessante porque todo ele se passa á volta de uma grande aventura o que nos leva a ler sempre mais e mais, até ficarmos de certa forma "viciados" pela empolgante história que nos é contada.
Este livro especificamente retrata uma parte da história, em que se vive um periodo de medo e terror mas tambem a forma como superar tudo isso, mostrando o valor da amizade nesse objectivo.
Retrata tambem a vida escolar de um adolescente, e as suas obrigações como estudante.
Paralelamente a tudo isso, existe tambem um constante enigma sobre o Principe Misterioso, em que o leitor não sabe quem é essa personagem, mas a cada página encontra-se sempre mais perto de descobrir a verdade e tudo isso leva-nos a querer saber mais sobre o livro.
Em certas alturas do livro, como por exemplo a descoberta de quem é o tal principe, o leitor tem certo tipo de sensações, neste caso uma grande surpresa, que quase o faz viver naquele mundo.
O livro é bastante atractivo devido á sua linguagem simples e principalmente á forma como a autora equilibra toda a acção e todo o enigma com a vida normal de um adolescente.
Ao ler este livro ficamos satisfeitos mas com uma enorme vontade de ler o próximo, por isso aconselho-o vivamente.

Francisco Reis, nº12 10ºA

Anónimo disse...

O amor infinito de Pedro e Inês, de Luís Rosa.

A mais recente publicação de Luís Rosa, o romance histórico O amor infinito de Pedro e Inês relata a mais trágica história de amor em Portugal, aquela que todas as pessoas distinguem e apreciam.
O autor descreve, pormenorizadamente, toda a época que decorreu entre o primeiro dia em que se viram, o dia do assassinato de Inês de Castro e a sua coroação depois de morta. Mas, no geral, reflecte sobre o verdadeiro sentido de amar e sobre as diferenças existentes entre as classes sociais, nomeadamente entre a real e a do povo.
É um livro por um lado cativante, já que vamos conhecendo mais desta trágica, mas bela história de amor a cada página que passa. Em objecção, o autor acresce à obra demasiados pormenores históricos dispensáveis, que ao fim de alguns capítulos, acaba por perder a narração inicial.
Existem ainda várias passagens a destacar, mas prefiro citar apenas a que me marcou verdadeiramente: “Por que semelhante amor, qual El-Rei dom Pedro ouve a Dona Enes, raramente he achado em alguma pessoa...”, pois coloca em nós a certeza de que aquele amor de Pedro por Inês era puro, o que é de louvar, visto que amores destes não sucedem a qualquer um.
Aconselho a leitura do livro a todas as pessoas que se interessam verdadeiramente por histórias de amor, e pela história de Portugal.


Patricia Antunes 10ºA Nº18
(o maior powerpoint da análise do noticiário da RTP, será de seguida enviada para o seu e-mail)

Anónimo disse...

O amor infinito de Pedro e Inês, de Luís Rosa.

A mais recente publicação de Luís Rosa, o romance histórico O amor infinito de Pedro e Inês relata a mais trágica história de amor em Portugal, aquela que todas as pessoas distinguem e apreciam.
O autor descreve, pormenorizadamente, toda a época que decorreu entre o primeiro dia em que se viram, o dia do assassinato de Inês de Castro e a sua coroação depois de morta. Mas, no geral, reflecte sobre o verdadeiro sentido de amar e sobre as diferenças existentes entre as classes sociais, nomeadamente entre a real e a do povo.
É um livro por um lado cativante, já que vamos conhecendo mais desta trágica, mas bela história de amor a cada página que passa. Em objecção, o autor acresce à obra demasiados pormenores históricos dispensáveis, que ao fim de alguns capítulos, acaba por perder a narração inicial.
Existem ainda várias passagens a destacar, mas prefiro citar apenas a que me marcou verdadeiramente: “Por que semelhante amor, qual El-Rei dom Pedro ouve a Dona Enes, raramente he achado em alguma pessoa...”, pois coloca em nós a certeza de que aquele amor de Pedro por Inês era puro, o que é de louvar, visto que amores destes não sucedem a qualquer um.
Aconselho a leitura do livro a todas as pessoas que se interessam verdadeiramente por histórias de amor, e pela história de Portugal.


Patricia Antunes 10ºA Nº18
(o powerpoint da análise do noticiário da RTP, será de seguida enviada para o seu e-mail)

Anónimo disse...

“Valquíria” é um filme dramático que remota á 2ª Guerra Mundial e relata a história de um coronel do exército alemão que vivia horrorizado e cansado das atitudes de Hitler e prepara juntamente com outros oficiais alemães o assassinato de Adolf Hitler. O filme começa em África, onde o coronel Stauffenberg (Tom Cruise) estava instalado com o seu exército. O acampamento onde se encontravam foi violentamente atacado via aérea pelo inimigo e Stauffenberg fica gravemente ferido e perde um olho a mão direita e vários dedos da mão esquerda. Passados alguns meses já recuperado e na sua terra Natal o coronel junta-se a outros oficiais e criam um plano para mandar abaixo o regime de Hitler. Stauffenberg foi escolhido para levar a bomba que mataria Hitler visto ser um homem da confiança do ditador. O grupo de oficiais combina uma reunião com Hitler para discutir a situação das tropas alemãs na frente oriental. Esta reunião aconteceu no esconderijo de Hitler a que chamavam de “a toca do lobo”. A função de Stauffenberg era deixar uma mala com explosivos junto de Hitler, e assim fê-lo. Mas sem querer um dos oficiais derrubou a mala e de seguida pegou nela e encostou-a a uma perna da mesa e ficando assim mais afastada do líder nazi. O coronel Stauffenberg arranja uma maneira de sair da sala sem darem conta e do lado de fora ouve a sala de reunião explodir. Stauffenberg pensava que todos os presentes na reunião estavam mortos, mas isto não aconteceu porque no seu plano haveria 2 bombas que iriam explodir em simultâneo, mas como Hitler adiantou a reunião uma hora o coronel só teve tempo de preparar uma bomba o que não foi suficiente para matar Hitler e o resto dos oficias. Stauffenberg ao pensar que todos os presentes na reunião estavam mortos, parte para Berlim para continuar com o seu plano, mas na verdade Hitler estava vivo e ao sofrer com aquele atentado fica mais furioso que nunca e manda matar todos os que atentaram contra a sua vida e assim deu-se o fracasso da operação Valquíria.

Foi um filme que gostei bastante, porque mostra-nos como é viver numa ditadura e o que fazem as pessoas que viviam indignadas com esta situaçao. Tentaram acabar com as atitudes desumanas de Hitler mas inflismente nao conseguiram. Com este filme fiquei a conhecer melhor como se vivia no tempo de Hitler e fiquei a saber que Hitler também vivia com medo deste tipo de atentados. Gostei especialmente da parte em que o coronel está a armar a bomba e depois a leva para a sala de reunião, para mim a parte mais bem feita. È um filme muito bem feito e que inclui pormenores de que eu nao estava á espera. Recomendo vivamente o visionamento deste filme a toda a gente, especialmente aos que gostam de acção e de muito suspance.

Emanuel Antues nº9 10ºA

Anónimo disse...

Aqui envio a minha crítica ao livro Harry Potter e a Cãmara dos Segredos. É um livro que contém uma história, na minha opinião, juvenil, mas que desperta também o interessa nos indivíduos mais graúdos. Harry Potter e a Câmara dos Segredos é o segundo livro da saga Harry Potter, pelo que acho importante que seja lido primariamente o primeiro livro da saga para que a leitura deste seja mais relacionada com a história inicial e mais emocionante. Aconselho este livro a pessoas que gostem de ler histórias de fantasia e aventura já que este mesmo livro se enquadra nesses mesmos aspectos líricos. No decorrer da leitura observei que toda a história do livro se passa no mesmo espaço, na Escola de Magia de Hogwarts, pelo que pode ser cansativo e maçudo para quem está a ler. Por outro lado, existem inúmeras personagens com características diferentes e a escritora, J. K. Rowling, define muito ao pormenor essas características dando ao leitor uma melhor noção das personagens, o que pode ser muitas vezes interessante. O tipo de escrita utilizado é bastante acessível, não é um português “caro”, pelo que também seja um livro mais indicado a gente juvenil. A história em si pode-se dizer que é viciante porque é dada uma sensação de expectativa ao leitor, quanto mais se lê mais se quer saber como se vão desenvolver as acções das personagens e como acabará. O que para mim torna este livro muito interessante de ler é a forma como ele lida com o seu passado e vive no presente descobrindo cada vez mais os mais bizarros factos do seu passado, na possibilidade, alimentada por rumores, de que ele pode ser o que ele próprio teme ser.


Luís G. Gomes nº13, 10ºA

Anónimo disse...

Crítica ao livro "O Hussardo"

A história decorre em Espanha em 1808, durante as invasões napoleónicas, e envolve dois homens do regimento dos hussardos, Frederic Gluntz, jovem oficial de 19 anos, natural de Estrasburgo, e Michel de Bourmont, um homem mais velho, com experiência militar.

Frederic Gluntz que era um jovem hussardo que teve de combater numa guerra sangrenta e cruel com os seus outros amigos pela glória e honra do seu país que era a França de Napoleão em que o seu povo e soldados foram quem mais sofreram. A passagem que me marcou mais foi no final da batalha sangrenta em que ele estava deitado no bosque cheio de sangue do inimigo e do seu, a olhar para o céu e a pensar como e porquê foi parar ali, pensando na sua morte e dos que matou, as saudades que tinha de casa e porquê tinha ele de estar naquele lugar. Esta passagem reflecte-se também na nossa vida porque quando estamos cheios de glória e heroísmo vamos para um confronto ou guerra e pensamos porque fomos ali parar e porquê nós é que estávamos ali a fazer, pensando também nas mortes que provocamos porque o inimigo que estávamos a combater eram pessoas iguais a nós com as mesmas ideias e que lutavam pela mesma coisa.

As passagens que ocorreram no livro relativas a Frederic Gluntz e aos outros hussardos também acontecem muitas vezes na vida real e actual em guerras e conflitos como o medo as dúvidas sobre a morte os desafios que tem por passar e chegar, a crueldade e horror da guerra que se vê, mas também tem o lado da amizade para com os outros, o heroísmo, a glória que se esquecem e que vão abaixo rapidamente face á crueldade da guerra. A história pode prender-se com o desenrolar de batalhas mas é, sobretudo, uma reflexão sobre o sentido da vida e a condição humana face a situações extremas.

Recomendo este livro de Arturo Pérez-Reverte aos que gostam de história, de romance, acção e drama.

Rui Mendonça nº25 10ºA

Noémia Santos disse...

Tiago

Já li o teu trabalho. O início é um pouco "capa de DVD", mas depois ganha mais cunho pessoal.

Uma curiosidade: o indivíduo que faz de professor foi o realizador e viveu mesmo a situação.

Que pensas dos comportamentos daqueles jovens? E das reações dos professores e da escola? Achas que se deve compreender, mas actuar com firmeza? Ou que é preferível fechar os olhos? Ou...
Tens experiência, na tua vida de escola, de comportamentos de colegas acerca dos quais a escola/os professores não reagiram bem?

Pensa nisso. É um bom tema de trabalho.

Sexta-feira levo-te o livro para se quiseres comparar.



Atenção a:
Um destaque deste filme(...) é que optou (não, obtou) pela participação de actores não profissionais, o que em vez de "que")na minha opinião é bastante interessante.

Noémia Santos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Noémia Santos disse...

Rodolfo

Terei todo o gosto em discutir o filme contigo, na sexta-feira.

Entretanto deixo-te uma das críticas publicadas na net, com a indicação do sítio. Não sei se foi exactamente o que reproduziste, mas...podes ter-te esquecido de o citar; aqui fica:

«"América Proibida" aborda a disseminação de ideias e movimentos de índole nazi na América multi-racial contemporânea. Um tema delicado visto à luz da relação entre dois irmãos, que trouxe a Edward Norton a nomeação para o Óscar de melhor actor. Danny Vinyard (Edward Furlong) é o irmão mais velho, que finalmente regressa a casa após três anos. Todos o aguardam ansiosamente: a sua mãe (Beverly D’Angelo), a sua namorada (Fairuza Balk) e, mais do que ninguém, Derek (Edward Norton), o seu irmão mais novo, que sempre o considerou um herói. Nesse mesmo dia, Derek entrega na escola um trabalho sobre "Mein Kampf" de Hitler. O director da escola (Avery Brooks) fica indignado e recusa-se a aceitá-lo. Em contrapartida, pede-lhe que conte a história de Danny – que, após a morte do pai por um grupo de negros, decidira fazer justiça pelas próprias mãos, organizando um grupo de extrema-direita. Passado pouco tempo, Danny tornara-se no carismático líder de um grupo activo de "skinheads", autor de várias acções violentas...»

Podes entreter-te a ver semelhanças e diferenças...

Publicado em: http://cinecartaz.publico.pt/filme.asp?id=18804

Estamos conversados?

Anónimo disse...

autora:Sandra Carvalho
titulo do livro:Lágrimas do Sol e da Lua,Saga das Pedras Mágicas

O livro fala de uma rapariga cujo o seu destino é muito incerto e todo o futuro do seu povo depende de si.È uma história cujo os povos são nórdico do tempo dos Vikings e do nascimento da religião cristã. Esta relegião é um factor para as alterações do destino de Edwina (personagem principal)
Este livro é bom para quem gosta de uma grande mistura de tipos de livros (romance, acção, suspanse etc.).O livro mostra a forma com que as pessoas daquele tempo lidam com os seus problemas, especiamente a guerra e a ivasão da relegião cristã.
PAra quem quer ler este livro convém primeiro começar pelo primeiro (A ultima feiticeira)
e assim sucessivamente.
As coisa que mais me impressionou netste livro foi a forma de como a autoura Sandra Carvalho consegui fazer com que a personagem pricipal, tivesse uma tão vasta mistura de emoções, medos e esperanças.
A frase do livro que mais me impressionou foi"Um futuro para aqueles que sonham;
Um futuro para aqueles que amam;
Um futuro para aqueles que lutam...
Para que aqueles que sonham,amam e lutam possam tocar as estrelas." Esta frase mostra a maneira de como as pessosas daquela altura são encorajadas e de como se encorajam no seu leito de morte
Este é um livro fácil de ler porque não contém palavras dificeis.

Luís Henriques 10ºA nº 15

Noémia Santos disse...

Luís Henriqueta

Penso como tu, que o grande sucesso se deve em boa parte à abordagem dos problemas, anseios, medos e alegrias dos protagonistas, afinal semelhantes aos de quase todos nós quando temos essa idade.
Claro que um pouco de fantasia, medos, lutas e mistérios também ajuda.

Gostava que, quando puderes, publiques aqui uma passagem de que gostes particularmente e que espelhe as tuas opiniões.

Eu creio que a escrita é talvez mais rica que os filmes, mas não li todos os livros.Tenho um ou dois em Inglês...se quiseres, empresto-te.

Achas que os filmes têm vindo a ficar mais negros e violentos, como muitos afirmam? E por que será?

Noémia Santos disse...

Francisco

Tal como já pedi ao Henriqueta, acharia interessante que escolhesses e mandasses para aqui uma passagem do livro de que gostes particularmente, sobretudo para evidenciar essa analogia entre a vida daqueles jovens, aparentemente tão fantasiosa, mas - afinal - tão semelhante à de outros jovens.

Um dia destes poderás fazer um trabalho curioso - comparar uma passagem do livro com uma do respectivo filme, e tirar conclusões.

Anónimo disse...

Deixo aqui a minha crítica ao livro que li:
O livro que li foi “Harry Potter e os Talismãs da Morte”, decidi ler este livro porque o achei deveras interessante devido á sua história. Este livro, fala de um rapaz feiticeiro, chamado Harry Potter que tem aulas numa escola de magia e conheces pessoas com os mesmos poderes que ele, em que, nesta fase final da história, ele tem de combater com o maior feiticeiro negro de todos os tempos, “Lord Voldemort”, e acabar finalmente com o reinado de tristeza e infelicidade em que ele e os seus amigos têm vivido ao longo da saga. Ele tem de encontrar os sete Horcruxes para conseguir acabar com o “Senhor das Trevas”. Sem mais demoras não vou continuar o resumo do livro, porque para isso existe a internet onde podemos procurar saber mais sobre o livro.
A autora deste livro, J. K. Rowling, é uma pessoa com uma capacidade de fazer os leitores sentirem-se cativados e entrarem “na pele das personagens”. O livro é lido maioritariamente por jovens porque estes sentem-se como se fossem os personagens e os seus vários problemas da adolescência são retratados nesse mesmo livro e ao mesmo tempo este livro transmite também a mensagem de o quão terrorífica pode ser uma guerra, visto que a história se passa em clima de guerra. Como já referi o livro expressa muitos sentimentos, sejam eles o amor, a tristeza, a felicidade, a raiva e muito mais. Tenho a acrescentar que este e todos os outros livros da saga são livros muito cativantes, emocionantes e são livros de fácil compreensão. Este livro é o último livro da saga em que a história acaba finalmente e portanto foi um bestseller, mas, para quem se entusiasmou com este livro, deve começar por ler o primeiro.
Quanto á avaliação achei que tinha muita informação e vocabulário muito extenso. Ele retrata de forma muito pormenorizada, a vida, não só do protagonista, como também de todas as outras personagens em que muitas delas morrem, têm acidentes trágicos e não só. Pessoalmente eu sou uma pessoa que não gosta muito de fantasias ou historias que vão para além da verdade em que vivemos, mas apesar disso achei que este livro (assim como os restantes livros desta saga) foi de longe o melhor de todos os que já li.
Por fim, tenho a dizer que gostei da leitura, e, como já referi, aconselho a leitura deste livro a toda a gente.


Filipe Silva 10ºA nº10

Anónimo disse...

Crítica ao livro “O Hussardo” de Arturo Pérez-Reverte

Este livro não é dos mais conhecidos de Arturo Pérez-Reverte. Não obstante a isso gostei imenso de o ler. Adorei lê-lo pois fala sobre o destino que todos temos, a morte, esta por vezes pode ser bastante injusta e cruel.

Ao ler este livro houve duas frases que me despertaram grande interesse, ficaram gravadas na minha memória desde a primeira vez que as li. Esta, a primeira delas que está logo no início do livro, “Uma pistola não é mais do que um símbolo de uma civilização decadente” marcou-me bastante pois fez-me reflectir sobre a situação de todos os países mundiais. Todos estes estão dependentes da guerra, ou melhor, das armas. A outra frase que me despertou bastante interesse foi, “O alferes Frederic Glüntz, de Estrasburgo, apesar de estar rodeado por muitas dúzias de camaradas, olhou para a direita e para a esquerda e teve medo. Temeu o que a noite escondia à sua volta …”. Esta, por sua vez, impressionou-me imenso pela maneira como o autor do livro descreve os sentimentos e emoções dos soldados em alturas de plena guerra. Adorei também as descrições de guerra que o autor proporciona a quem ler este livro.
No meu entender o aspecto menos conseguido pelo escritor espanhol neste livro foi o facto da guerra entre o exército napoleónico, à qual pertencia Frederic Glüntz (personagem central da história), e o exército espanhol apenas começar bem perto do final do livro. Isto pode provocar o desinteresse do leitor. É o único defeito que tenho a apontar a este livro.

De resto, adorei lê-lo e recomendo-o a quem gostar de ler livros relacionados com histórias de guerra. Recomendo-o também a quem não é muito amante deste tipo de livros pois a sua opinião poderá mudar.

Bernardo Brasil 10ºA nº5

Anónimo disse...

Eu não tenho nenhuma passagem do livro preferida, adoro toda a história. Mas uma parte que me tocou especialmente foi no final do livro o padrinho de Harry, que era a pessoa que ele mais gostava e com quem mais se identificava, ter morrido, é uma parte muito triste e realista, realista no sentido de como Harry reagiu, a fase de negação, o querer vingar-se da pessoa que matou o padrinho e ficar completamente arrasado. É uma parte bastante tocante para qualquer pessoa que a lê.

Sim eu também penso que a escrita é mais rica e muito mais completa do que nos filmes, tem muitos mais termos técnicos em relação à magia e a todo o seu mundo da feitiçaria, quem lê os livros fica a perceber tudo muito melhor do que vendo os filmes e de uma maneira mais clara.

Sim na minha opinião os filmes têm ficado mais violentos, mas eu a penso que se deva essencialmente ao aumento das idades e anos escolares das personagens, vai aumentando o perigo e a maturidade e eles vão começando a ter mais desafios e cada vez mais perigosos; e ao regresso do feiticeiro de magia negra, Voldemort, que nos primeiros livros ainda não está na sua força máxima; e penso que também para criar mais impacto nas pessoas.

Luís Henriqueta, nº14, 10ºA