Despertou em mim um misto de
sentimentos, com tanto de impressionante como de frustrante.
Como é possível uma ave ser tão
preguiçosa ao ponto de decidir não construir o seu próprio ninho para pôr o seu
ovo e depois cuidar do seu próprio bebé?
Pois é isto mesmo que faz o cuco.
O cuco procura um ninho utilizado por
outra ave onde já existam ovos e, na
ausência da mãe, este passaroco rouba um dos ovos hospedeiros e substitui-o por
um seu, mais ou menos com a mesma coloração e tamanho que os outros.
A outra ave sem nunca se aperceber
que o ovo foi trocado, choca-o como se fosse mesmo seu. Esta espécie, porque tem menos tempo de gestação, nasce
primeiro que os outros passarinhos e desde essa altura, a mãe trata-o mesmo
como seu filho, começando a alimentá-lo pois não lhe reconhece quaisquer
diferenças.
Até em pequeno, o bebé cuco é astuto.
Elimina todos os ovos para não ter concorrência enquanto a mãe adotiva o
continua a alimentar até que este fique MAIOR do que ela.
É impressionante a estratégia que os
cucos utilizam para não terem que trabalhar!
Também alguns humanos são preguiçosos
ao ponto de quererem fazer o mínimo possível. Preferem ficar em casa e receber
subsídios a procurar uma atividade, pois isso dá muito trabalho. Frustrante é
este comportamento que enfurece outros que querem trabalhar mas que por algum
motivo não o podem fazer.
Tanto o cuco como o Homem
têm vícios incorrigíveis, a preguiça e a vontade de nada fazer e aproveitar o
que os outros fazem em seu proveito. Faz parte da natureza de ambos. Parece-vos isto bem?
Maria Nazaré
11ºA - Nº 19
24 de outubro de 2016
1 comentário:
Obrigada, Maria.
Assim aprendemos - através da referência à Natureza, à maneira de Vieira - uma lição para os homens, para o hoje.
O cuco deve ter tido as suas razões «naturais»...os homens não têm desculpa!
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