terça-feira, 31 de maio de 2022

Poesia Lírica - CAMÕES

O Sonho, suas interpretações e diversões significados - Eu Sem Fronteiras 

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 Diálogo Sobre Sonhos

14 comentários:

Anónimo disse...

Interpretação do poema “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” de Luís de Camões

O poema “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, escrito por Luís Vaz de Camões no século XVI, em medida nova caracterizando-se por ter 10 sílabas métricas cada verso, como se pode ver, por exemplo, no primeiro verso “Mu/dam/-se os/tem/pos,/mu/dam/-se as/von/ta/(des)”, daqui compreendemos que Camões escreveu este poema na época renascentista, baseando-se e centrando-se na ideia principal que é “a mudança”.

Camões compõe este poema em forma de soneto, sendo o mesmo constituído por duas quadras e dois tercetos, tendo em conta o esquema rimático que é ABBA/ABBA/CDC/DCD, em que nas quadras a rima é emparelhada e interpolada e nos tercetos é cruzada.

Na estrutura deste poema podemos identificar que algumas palavras que têm a mesma origem, ou seja, pertencem à mesma família etimológica, como conseguimos observar nestes exemplos, “muda-se”, “mudam-se", “mudança”. Para além disso existem outras palavras que tem o sentido parecido a mudança - “novas”, “novidades”, “converter”. Este processo que o poeta utiliza tem como fim reforçar ainda mais o tema chave “mudança”.

O sujeito poético encara a mudança da natureza como positiva, pois o ciclo das coisas ocorre de forma natural- “O tempo cobre o chão de verde manto, /que já coberto foi de neve fria,”, enquanto na vida do ser humano, a mudança é percebida de forma negativa, pois é imprevisível visto que a própria mudança pode mudar o destino do ser humano que nem sempre é positivo - “e enfim converte em choro o doce canto. /E, afora este mudar-se cada dia, /outra mudança faz de mór espanto: /que não se muda já como soía.”.


10ºD
Ângelo Vieira
Kartik

Anónimo disse...

Interpretação do poema “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” de Luís de Camões

O poema “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, escrito por Luís Vaz de Camões no século XVI, em medida nova caracterizando-se por ter 10 sílabas métricas cada verso, como se pode ver, por exemplo, no primeiro verso “Mu/dam/-se os/tem/pos,/mu/dam/-se as/von/ta/(des)”, daqui compreendemos que Camões escreveu este poema na época renascentista, baseando-se e centrando-se na ideia principal que é “a mudança”.

Camões compõe este poema em forma de soneto, sendo o mesmo constituído por duas quadras e dois tercetos, tendo em conta o esquema rimático que é ABBA/ABBA/CDC/DCD, em que nas quadras a rima é emparelhada e interpolada e nos tercetos é cruzada.

Na estrutura deste poema podemos identificar que algumas palavras que têm a mesma origem, ou seja, pertencem à mesma família etimológica, como conseguimos observar nestes exemplos, “muda-se”, “mudam-se", “mudança”. Para além disso existem outras palavras que tem o sentido parecido a mudança - “novas”, “novidades”, “converter”. Este processo que o poeta utiliza tem como fim reforçar ainda mais o tema chave “mudança”.

O sujeito poético encara a mudança da natureza como positiva, pois o ciclo das coisas ocorre de forma natural- “O tempo cobre o chão de verde manto, /que já coberto foi de neve fria,”, enquanto na vida do ser humano, a mudança é percebida de forma negativa, pois é imprevisível visto que a própria mudança pode mudar o destino do ser humano que nem sempre é positivo - “e enfim converte em choro o doce canto. /E, afora este mudar-se cada dia, /outra mudança faz de mór espanto: /que não se muda já como soía.”.

Neste poema à uma reflexão sobre a mudança das coisas e da vida do ser humano, mudanças estas que podem ser encaradas como positivas ou negativas, fazendo o sujeito poético refletir sobre a certeza concreta de algumas e a incerteza de outras, revelando que a mudança na natureza é espontânea e positiva, pois é um ciclo constante ao contrário do que acontece com o ser humano, pois a vida é cheia de incertezas.

10ºD
Ângelo Vieira
Kartik

Anónimo disse...

O poema "Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades", de Luís Vaz de Camões, é escrito de acordo com a lírica renascentista, sendo este um soneto. O soneto é constituído por 2 quadras seguidas de 2 tercetos, todos os versos são decassilábicos (têm 10 sílabas métricas), logo seguem a medida nova. “Mu/dam/-se os/ tem/pos,/ mu/dam/-se as/ von/ta/(des)”. Neste soneto, a rima é interpolada e emparelhada nas quadras; e interpolada nos tercetos, sendo o esquema rimático: abba/abba/cdc/dcd.

Na primeira estrofe, é nos apresentado o tema que vai ser desenvolvido ao longo do soneto: a mudança. O sujeito poético encontra-se numa fase de desilusão com a contínua generalização da mudança: dos tempos e das pessoas e, consequentemente, os seus valores, ideais e interesses evoluem, pois variam conforme a época em que se vive, como se observa no verso 1 - “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”. A forma de ser, a personalidade e a perspetiva da vida alteram-se à medida que se envelhece devido à aquisição de maior experiência, assim como a confiança em si próprio e nos outros, como se verifica no verso 2 - "muda-se o ser, muda-se a confiança". Estas mudanças têm como consequência as coisas adquirirem novas qualidades, como citado no verso 3 e 4 - “Todo o mundo é composto de mudanças, / Tomando sempre novas qualidades.
Podemos ainda encontrar uma enumeração e uma anáfora - “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, /Muda-se o ser, muda-se a confiança” - onde o sujeito poético repete insistentemente palavras referentes ao verbo “mudar”, expondo a mudança.

Na segunda estrofe, o poeta desenvolve o tema apresentado na primeira e expressa vários sentimentos como, desilusão, saudade e mágoa. Utiliza a 1ª pessoa do plural, pretendendo manifestar uma proximidade com a reflexão que apresenta. A estrofe é iniciada com o advérbio de modo “Continuamente”, reforçando a ideia de que as mudanças ininterruptas do mundo são incontroláveis e que, normalmente, não correspondem às esperanças púberes.
O poeta utiliza a figura de estilo antítese para expressar uma ideia de mudança - “Do mal ficam as mágoas na lembrança, /E do bem, se algum houve, as saudades.” - o “mal” e as coisas tristes permanecem como desgostos e “dor-de-alma"; enquanto que o “bem”, deixa boas lembranças em forma de “saudades”.

Na terceira estrofe o poeta confirma o desenvolvimento do tema: a “mudança” que se efetua tanto na natureza como no seu espírito.
O poeta começa por falar da renovação cíclica da natureza, expressa nas estações do ano, onde tudo se renova, (…) depois do inverno "neve fria" vem a primavera "verde manto"(…) - ambas metáforas, que retratam a alegria.
Mas nele, a expectativa do que se pretendeu, não acontece. Esta ideia da passagem do Tempo e de mudança, é muito importante para Camões, à qual ninguém escapa e de que todos são vítimas. No último verso - (verso 11) “E enfim converte em choro o doce canto” - o poeta fala da mudança no seu estado de espírito, onde diz que o “doce canto” é transformado (enquanto projetava o futuro em jovem) em “choro” (realidade presente).

Na última estrofe o eu lírico conclui que até a própria mudança muda. No 1º verso, retoma-se a ideia desta mudança contínua e incontornável já expressa no advérbio da 2ª estrofe. O sujeito revela também o seu espanto pelo facto de a mudança mais surpreendente é a de que já não se muda como era costume, isto é, a própria mudança está a mudar... - “que não se muda já como soía.”

Trabalho realizado por:
Beatriz Videira, Carlota Bento, Sara Martinho – 10ºD

Anónimo disse...

O poema que eu analisei é o "Erros meus, má fortuna" está escrito na corrente classica "medida velha" redondilha menor, o tipo de rima é emparelhada e interpolada o tema é acerca do surgimento de Camões durante a vida por causa da sua má sorte, os seus erros e o seu amor ardente, Guilherme Lucas 10 B

Anónimo disse...

"Erros meus, má fortuna, amor ardente"

Este poema foi escrito por Camões, faz parte da corrente renascentista/clássica ou "medida nova", os seus versos são decassílabos e é um soneto, composto por 2 quadras e 2 tercetos com rima interpolada e emparelhada nas quadras e rima cruzada nos tercetos.
O soneto é de carácter autobiográfico, onde Camões nos mostra o seu desespero e sofrimento tratando temas como: o amor, o destino, a falta de sorte e os erros cometidos por este, ao longo do poema podemos ainda perceber o estado de espírito do poeta: a dor e tristeza "(...) mas tenho tão presente a grande dor das cousas que passaram"; e o desejo de vingança, "este meu duro génio de vinganças", no poema Camões enumera as três razões para o seu sofrimento, demostrando a sua frustração com as injustiças da vida.

Marta Inácio 10B

Anónimo disse...

"Erros meus, má fortuna, amor ardente"

O poema “Erros meus, má fortuna, amor ardente” foi escrito por Camões, faz parte da corrente clássica e da medida velha, redondilha menor. É um soneto (2 quadras e 2 tercetos), com rimas interpolada e emparelhada, sendo os seus versos decassílabos.
Este poema é caracterizado pelo balanço à vida e pelo seu carácter autobiográfico. Nas primeiras três estrofes o poeta mostra infelicidade perante à sua vida passada e os erros que cometeu ao longo da mesma, pelo que dá três exemplos para justificar a sua infelicidade: “Erros meus, má fortuna, amor ardente”, em que o carácter autobiográfico se insere nestas estrofes. Na última estrofe, em que se insere o balanço à vida, o poeta aborda o seu desejo de vingança: “Oh! quem tanto pudesse que fartasse/ este meu duro génio de vinganças!”.
Com tudo isto, a intenção do poeta é mostrar o seu desespero pelas injustiças da vida, a falta de sorte e a sua infelicidade perante erros cometidos no passado.

Cláudia Duarte 10ºB

Anónimo disse...

“Erros meus, má fortuna, amor ardente” (página 200 do manual)
O poema “Erros meus, má fortuna, amor ardente” é um soneto que se insere na corrente renascentista, sendo escrito na “medida nova”, em versos decassilábicos, como pode ser visto, por exemplo, no primeiro verso: “Er/ros/ meus,/ má/ for/tu/na a/mor/ ar/den(te)”. Tem 4 estrofes: 2 quadras e 2 tercetos e o esquema rimático da forma ABBA ABBA CDE CDE.
Neste poema, Camões, enquanto sujeito poético, reflete acerca da sua vida, nomeadamente, a sua desgraça.
Assim, o poeta começa por enumerar as causas da sua miséria: os seus erros, o seu azar e a sua vida amorosa, que se uniram para o levar à miséria. Segue, ainda, dizendo que a sua má sorte e os seus enganos não seriam necessários, uma vez que o amor seria suficiente para o levar a tal estado.
O sujeito poético prossegue, lembrando as dores passadas, que ainda lhe são presentes e que o impedem de alcançar a felicidade. No primeiro terceto, o poeta admite nunca ter sentido o verdadeiro amor, tendo passado apenas por “breves enganos”, meramente ilusórios e revela o desejo do seu “duro génio” de obter a vingança.
Carlota A. 10ºB

Anónimo disse...

O poema que análisei é "Esparsa sua ao desconcerto do mundo", usa a corrente tradicional, é uma esparsa (uma estrofe, sem refrão, tom satírico e melancólico) e está escrito com a "medida velha", redondinha maior com 7 sílabas métricas e tem uma única estrofe de 10 versos. O esquema rimático é ABAABCDDCD.

Neste poema, o tema é sobre o Desconcerto do Mundo e como Camões apresenta uma visão pessoal sobre o mundo, caracterizando-o como injusto e arbitrário e exemplificando a sua reflexão com o seu caso pessoal.
Na primeira parte , constituída pelos versos 1 a 5, Camões fala sobre a injustiça do mundo, já que os maus são honrados e os bons são castigados. Na segunda parte, constituída pelos versos 6 a 10, Camões confessa que decidiu mudar o seu comportamento, tornando-se “mau”, mas foi castigado, já que para ele o mundo está “concertado”.

Nos versos 4 e 5 (“os maus vi sempre nadar / em mar de contentamentos”), está presente a hipérbole, que mostra o espanto e a perplexidade de Camões ao testemunhar o facto de os maus serem recompensados, o que constitui uma grande injustiça. A repetição da expressão “vi sempre passar” (versos 1 e 4) exprime a ideia de que Camões viu pessoalmente, os acontecimentos ao longo do tempo.

Simone Carvalho 10°B

Anónimo disse...

O poema "Erros meus , má fortuna, amor ardente" é de corrente renascentista porque aborda um tema do humanismo sobre as complexidades do amor, da fortuna , das questões filosóficas do tempo , da mudança e do destino.
É uma composição de "medida nova" , contém 10 sílabas (decassílabo) e é um soneto de 14 versos, sendo desses versos 2 quartetos e 2 tercetos.
Camões neste poema reflete sobre sua vida ao falar dos erros , da fortuna e do amor , que o tornaram infeliz , " Erros meus, má fortuna, amor ardente / em minha perdição se conjuraram".
Do 1 ao 12 verso o sujeito poético da a intender que viveu uma vida repleta de sofrimento devido aos erros cometidos - "Errei todo o discurso de meus anos". E nos dois últimos versos ele faz um balanço sobre sua vida , expressando raiva e desprezo que surgiram devido ao seu desejo de vingança - "Oh! quem tanto pudesse que fartasse / este meu duro gênio de vinganças"

Anónimo disse...

Helena 10°B

Anónimo disse...

Trabalho (?) inaceitável, pelos erros e a escassez.

Anónimo disse...

"Um mover de olhos, brando e piadoso"

O poema "Um mover de olhos, brando e piadoso" é um soneto pertencente à corrente clássica escrito na "medida nova". É constituído por 4 estrofes: 2 quadras e 2 tercetos onde cada verso possui dez silabas métricas e o seu esquema rimático é da forma ABBA/ABBA/CDE/CDE sendo a sua rima emparelhada e interpolada.
Neste poema, Camões fala sobre a sua visão da beleza feminina em termos físicos e espirituais. Apesar das descrições físicas, Camões foca-se na descrição de um conjunto de qualidades espirituais com uma grande adjetivação significando que se encontra fascinado com a sua beleza espiritual. Podemos notar a presença de uma similaridade com Petrarca em termos de descrição das características e atributos morais da sua mulher amada. Na 1ª parte do poema, o poeta enumera e retrata as características da sua figura amada, referindo-se ao seu olhar, riso e rosto e de seguida engloba as suas qualidades: "Um mover de olhos, brando e piadoso,(...)/um sorriso brando e honesto,(...)/um doce e humilde gesto,"(estrofe 1, versos 1,2 e 3). Na 2ª parte do poema, Camões desta vez sintetiza todos os seus atributos através da expressão "celeste fermosura". Camões fala também de Circe de uma forma metafórica, referindo que a feiticeira utiliza um "mágico veneno" para encantar o poeta e modificar os seus pensamentos.

Rodrigo Santos, 10ºB

Anónimo disse...

O poema “erros meus, má fortuna, amo-te ardente” escrito por Luís de Camões, encontra-se na medida nova visto que cada verso apresenta 10 sílabas métricas, para além disso é um soneto dado que é composta por 14 versos. O poema tem 4 estrofes em que duas são quadras e as restantes são tercetos, o esquema rimático é ABBA/ABBA/CDE/CDE.
No seu poema o sujeito poético culpa os erros, a má fortuna e o amor pelo sofrimento na sua vida, visto quando ele usa enumeração para demonstrar a sua infelicidade “Erros meus, má fortuna, amor ardente”. Camões acrescenta que bastava o amor para ele chegar ao seu sofrimento. Nós últimos dois versos ”oh! Quem tanto pudesse que fartasse este meu duro génio de vinganças” o sujeito poético expressa o seu desespero e quer que o mal não lhe afetava mais, consequentemente leva a um desejo de vingança.

Anónimo disse...

Raquel Martins 10°B