quinta-feira, 19 de maio de 2022

Reflexões do Poeta - síntese dos trabalhos

 REFLEXÕES DO POETA

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Deixem aqui a síntese das vossas leituras das reflexões.

 

16 comentários:

Anónimo disse...

Lara Almeida, Sofia Vaz e Ana Leonor - 10°D
Canto VIII:

No canto VIII Camões comenta sobre o poder perverso do dinheiro. Os acontecimentos que levaram o poeta a criar esta reflexão foram as traições sofridas por Vasco da Gama em Calcut, nomeadamente o seu "sequestro", do que apenas é libertado ao entregar bens materiais que levava nas naus.
estrofe 96: Nesta estrofe, o poeta faz uma reflexão ao acontecimento em Calecute, à ganância do catual corrupto e em relação ao dinheiro e ao poder que este tem sobre as pessoas.
Na estrofe 97 o poeta apresenta três casos, através dos quais pretende provar o que disse na estrofe anterior, isto é, exemplifica como o poder negativo dos bens materiais leva à adoção de medidas inesperadas, como o caso de “Polidoro”- o rei da Trácia mata Polidoro apenas com o intuito de lhe roubar o ouro. “A Polidoro mata o Rei Treício,/ Só por ficar senhor do grão tesouro”.
estrofe 98 e 99: Nestas estrofes o poeta enumera os vários efeitos negativos do ouro que currompe até ao que é tido como mais puro e confiável assim como a religião, a justiça, as ciências, o amor à pátria e as melhores amizades.

Noémia Santos disse...

Obrigada.
Atenção - «...comenta o poder», sem o «sobre».

Anónimo disse...

Tiago Silva, Francisco Vitorino e Simão Santos - 10°D
Canto VII:
No canto VII d'Os Lusíadas, o poeta invoca as Ninfas do Tejo e do Mondego como fama de o ajudarem a terminar a sua epopeia. Lamenta-se pelos infortúnios sofridos e pelo não reconhecimento do seu mérito, como podemos ver na estância 78: "Sem vós, Ninfas do Tejo (...) Vosso favor invoco, que navego/Por alto mar, com vento tão contrário".
No final do canto, o poeta crítica a ingratidão e defeitos dos portugueses, como exemplo temos a estância 86: "Nem quem sempre, com pouco experto peito,/ Razões aprende, e cuida que é prudente,/ Pera taxar, com mão rapace e escassa,/ Os trabalhos alheios que não passa".
A obra do poeta é valorizada, na medida em que só exaltará aqueles que colocam o interesse de todos à frente dos seus
próprios benefícios, como verificamos na estância 87: "Aqueles sós direi, que aventuraram/ Por seu Deus, por seu Rei, a amada vida,/ Onde, perdendo-a, em fama a dilataram,/ Tão bem de suas obras merecida".

Anónimo disse...

Canto VIII - poder corruptor do dinheiro
Na estância 96 podemos retirar um verso bastante importante: “Do dinheiro, que a tudo nos obriga”. Este verso explícita que a ganância e o desejo pelo dinheiro obriga as pessoas a realizarem ações muito vezes ilícitas.
Na estância seguinte, para reforçar a ideia do poder corruptor do dinheiro, Camões dá o exemplo com duas histórias da antiguidade.
Acerca da história da morte de Polidoro, para o rei da Trácia apoderar-se do ouro, da história do rei Acriso prender a própria filha por temor à vida e por fim o conto de Tarpeia que por tanto desejar riqueza, acabou por morrer enterrado no mesmo, estes são alguns exemplos da ganância humana para bens valiosos,
Nas estâncias 98 e 99, Camões mostra-nos que ninguém escapa à corrupção do dinheiro desde os mais ricos aos mais pobres. “Até os que só a Deus omnipotente / Se dedicam, mil vezes ouvireis”.
Concluindo, Camões usava epopeia para criticar sobre os aspetos negativos da sociedade da época que continuam a ser assunto atualmente.

Guilherme Martins, Migue Ferreira, Leonardo Martinho e Tiago Bizarro. Professora Noémia Santos, 10A

Anónimo disse...

Milene Cordeiro 10°A- Final do Canto VI
No final do Canto VI, o poeta refere que não é por serem herdeiros de grandes fortunas, não é sendo pessoas relaxada, que não querem trabalhar, com muitos bens que não servem para serem heróis que os Homens vão ser lembrados no futuro como herois mas se esses Homens lutarem pelo que querem, conseguirem as coisas com o seu suor e enfrentando grandes perigos e lutando contra eles, engolindo o orgulho, não serem corruptos e conseguiremos objetivos com esforço e sofrimento; Esses Homens, sim, podem ser louvados como heróis de verdade.

Anónimo disse...

Reflexão do canto IX

Nesta reflexão Camões identifica as qualidades de verdadeiros heróis, merecedores de um prémio, e aconselha quem procura fama e glória.
A reflexão começa após a chegada dos navegadores à Ilha de Vénus, que simboliza a recompensa final dada aos heróis por todos os seus feitos, esforços e sacrifícios durante o seu caminho.
O poeta refere que verdadeiros heróis, merecedores da “ilha de Vénus“, têm de abdicar da preguiça, como referido nos versos “Se quiserdes no mundo ser tamanhos,/ Despertai já do sono ócio ignavo”, da ambição desmedida, como podemos observar nos versos “E pondo na cobiça um freio duro,/ E na ambição também, que indignamente/ Tomais mil vezes, e no torpe escuro/Vício da tirania infame e urgente”, e têm de defender os valores da justiça, honestidade e humildade, como é realçado por nos versos “Porque essas honras vãs, esse ouro puro,/ Verdadeiro valor não dão à gente:/ Milhor é merecê-los sem os ter,/ que possuímos sem os merecer.” e “Ou daí na pás as leis iguais, constantes,/ que aos grandes não deem o dos pequenos”.
Podemos concluir que Camões quis apresentar-nos o conceito de herói e criticar as pessoas que se fazem passar por heróis sem esforço. Enquanto isso, glorifica os verdadeiros heróis e realça que estes terão sempre o uma recompensa no final da sua jornada, pelo seu esforço e dedicação.

Trabalho realizado por :
José O
Lara F
João R
Gonçalo R
10ºA

Anónimo disse...

Reflexão do Canto V: Valor da Arte

No final do Canto V, Luís Vaz de Camões apresenta aos seus leitores um sentimento de revolta e de desilusão pelos seus contemporâneos.
Na primeira estrofe da reflexão deste Canto, o autor reflete sobre a importância do registo escrito da história do passado e dos seus heróis, que incentiva as gerações futuras a lutar para alcançar feitos gloriosos, como os seus antepassados: "Qualquer nobre trabalha que em memória/ Vença ou iguale os grandes já passados" (est.92).
Em seguida, crítica os portugueses por não saberem valorizar o trabalho dos autores, ao contrário do que acontecia em outros países na antiguidade; mesmo sendo soldados, muitas vezes os poetas não só lutavam nas batalhas como também registavam os acontecimentos: "Mas, nua mão a pena e noutra a lança" (est. 96).
O principal tema tratado por Camões nesta parte da obra é a desvalorização dos poetas. Este comenta o facto de que se não fosse ele, ninguém reconheceria os grandes feitos de Vasco da Gama: "Às Musas agradeça o nosso Gama/O muito amor da pátria, que as obriga/A dar aos seus, na lira, nome e fama" (est. 99).
Concluindo, se não fosse a existência dos escritores não havia conhecimento dos heróis do passado nem haverá dos novos do no futuro: "Porque quem não sabe arte, não na estima" (est.97).

Trabalho realizado por Maria B. e Rita A. 10A

Anónimo disse...

Camões neste canto retrata nos acerca da valorização do interesse do público como também crítica a ingratidão da pátria perante as suas obras que são mal recebidas pelo povo.
"Numa mão sempre a espada e noutra a pena"- lastima a falta de "prémio"; "reconhecimento por parte daqueles que (...) cantado andava!"
Camões também afirma neste canto que o povo é pouco recíproco e o esforço que faz para escrever as suas obras não é recompensado, tanto que ele diz nos quais as pessoas que merecem ser cantadas ou as que não merecem (ele tende a citar as que não merecem). Ele cita que os que se antepusessem à lei; os que louvassem alguém de estatuto subido apenas para subirem de cargo; os oportunistas (aqueles que se aproveitam do suor dos outros); (...).
As que merecem ser cantadas são as pessoas que têm como hábito ser honestas e que já é uma vulgaridade delas e que ajuda o rei no seu novo ofício.
"Nem, Camenas, também cuideis que cante Quem, com hábito honesto e grave, veio, Por contentar o Rei, no ofício novo..."
E apenas só os que se aventuraram e arriscaram as suas vidas por Deus e pelo Rei que merecem tal apelo, os que escreveram obras grandiosas também o merecem.
"Aqueles sós direi, que aventuraram Por seu Deus, por seu Rei, a amada vida, Onde perdendo-a, em fama a dilataram, Tão bem de suas obras merecidas."
Afonso M.   Afonso N.    10°A   Canto VII

Anónimo disse...

Pelo trabalho realizado foi concebido um prémio, prémio esse merecido, maravilhoso e exorbitante.
Para alcançar tamanha conquista é necessário deixar a cobiça, a ambição e a preguiça. Acabar com a tirania e não roubar a quem tem menos que nós.
Se possuírem tudo citado anteriormente, terão ilustres honras e riquezas na vida.
Pois melhor é merecer o prémio é não o ter do que o possuir e não o merecer.

Trabalho realizado por:
Vicente Lucas, Matilde Luís e Júlia Santos
10°D canto IX

Anónimo disse...

Reflexão do Poeta do canto IX

No canto IX Camões explica o significado da ilha dos amores e afirma que esta é uma  recompensa para os portugueses, pelos seus grandes feitos, sem nunca desistirem, apesar das adversidades e obstáculos.
Nesta Ilha, os marinheiros portugueses puderam desfrutar do descanso e estarem em comunhão com as ninfas, o que os coloca no mesmo patamar que os Deuses.
O Poeta declara que o verdadeiro caminho para atingir a fama, a glória e as recompensas merecidas, é o trabalho, esforço e nunca cair na tentação do ócio.
O poeta exorta aos que pretendem tornar-se famosos.
Camões também declara que para atingir a fama, a glória é necessário negar a cobiça e a ambição, pois conduzem à tirania. É mais digno merecer ser reconhecido e não o ser, do que ter reconhecimento sem o merecer.
Esta reflexão do poeta pretende esclarecer acerca do verdadeiro caminho para a fama; alertar para o domínio do ócio e o refreio da cobiça e da ambição; "Por isso, ó vós que as famas estimais,/ Se quiserdes no mundo ser tamanhos,/ Despertai já do sono do ócio ignavo,/ Que o ânimo, de livre, faz escravo." (est. 92 versos 5-8) e " E podnde na cobiça um freio duro,/ E na ambição também, que indignamente/ Tomais mil vezes, e no torpe e escuro/ Vício da tirania infame e urgente;" (est. 93 veros 1-4); fomentar a aplicação de leis igualitárias e justas; "E todos tereis mais e nenhum menos: Possuireis riquezas merecidas,/ Com as honras que ilustram tanto as vidas." (est. 94 versos 6-8).

Ângelo Vieira, Rita Garrido, Valentina Badea e Beatriz Ferreira 10°D

Anónimo disse...

Afonso, Duarte, Gabriel Laureano e Gabriel Dias, 10°D
Canto VII
Na estrofe 78, Camões recorre a uma metáfora para simbolizar as dificuldades que passa na escritura. Pede às Ninfas para não pararem de o ajudar, pois tem receio de terminar a obra sem ter dito tudo o que queria.
Na estrofe 83, continua a pedir pelo "favor" dos seres celestes, até que, no 5° verso, realça que não dará esse favor a quem não o merece, e que, no resto da obra, não engrandecerá ninguém por pena de antes nunca ninguém o ter feito.
Na estância seguinte, critica fortemente quem coloca os interesses próprios acima dos do povo e do Rei, que não cantará os que, através da fama e do poder, querem abusar "dos seus pecados".
Continua na próxima estrofe com o mesmo tema, comparando a Proteu, guardador do gado de Neptuno. Exclama às Ninfas que desmoraliza aqueles que servem o Rei e , aproveitando-se disso, roubam do povo.
Nas estâncias finais, termina criticando os nobres que, fora dos limites da lei, a partir do árduo trabalho do povo, ganham "taxando-os" por razões injustas e mal avaliadas.
Por fim, admite que só escreverá sobre os que morreram pelo seu Rei e pelo seu Deus e ficaram famosos pelos seus feitos e afirma que, depois desta reflexão, está mais descansado e atento para continuar a obra.

Anónimo disse...

Canto VIII - O poder corrupto do dinheiro
Eva, Madalena, Pedro e Yuliana 10°A
Neste canto Camões pretende criticar a corrupção que sempre existiu desde o começo da História.
Seja pobre, seja rico, todos são atraídos pela ganância inerente no ser Humano. O dinheiro tem o poder de mudar as pessoas. Atos imorais são cometidos ao custo do dinheiro. "Pode o vil interesse e sede inimiga / Do dinheiro, que a tudo nos obriga."
Camões, refere casos de personagens da história que utilizaram o dinheiro para resolverem os seus problemas, e que depois foram castigados por serem corruptos. "A Polidoro mata o Rei Trício" - o filho do rei é morto a custo de dinheiro e poder; "Com a forma a filha de Acriso, a chuva d'ouro" - Dánae sob a forma de ouro mata o soberano corrupto; "Pode tanto em Tarpeia avaro vício." - Tarpeia sedenta por riquezas, comete erros para depois ser morta pelas próprias.
O dinheiro consegue fazer com que amigos se tornem inimigos, militares trairem o dever, cientistas a renunciarem as suas teorias, legisladores a modificarem as leis, juízes a declararem inocentes aqueles em que o mal reside, tiranos a subirem ao poder, e gente pura submete-se à luxúria.
No fundo, o ser Humano é atraído pelos bens palpáveis, pelo que reluz e é belo, algo que lhe é encantador e aparentemente benéfico, independentemente do mal que causar e quem magoar e trair, visto que bens materiais superam a pura e simples felicidade. É fácil se corromper, e ninguém se move se não por dinheiro.
Com o dinheiro, até a realeza, os chefes de governo 3 os políticos se corrompem e se renunciam de todas as promessas que haviam feito ao povo. (Tornam-se egocentristas.)
O clero, quem tanto apoia a inocência e o amor ao próximo, que tanto segue à palavra de Deus, facilmente é subornado e cai numa espiral de atos egoístas e imorais, escondidos pela tão aclamada virtude.

Anónimo disse...

Canto IX: A Glorificação dos Heróis

No Canto IX, o episódio da ilha dos amores, expõe a vontade da deusa Vénus em premiar o seu tão amado povo lusitano com a oferta da paragem numa ilha paradisíaca, nessa os portugueses foram perseguidos e seduzidos pelas ninfas. As reflexões do poeta deste canto são respetivas à Glorificação dos Heróis.
A estrofe 88 inicia-se com uma referência aos portugueses — "Assi a fermosa e a forte companhia" — como uma ótima companhia para as ninfas, colocando os portugueses ao mesmo nível que os Deuses. É ainda mencionado que a ilha — "Forte e famosa, o mundo está guardando" — simboliza o prémio e a recompensa dos portugueses por tudo o que passaram na viagem — "O prémio lá no fim, bem merecido, / Com fama grande e nome alto e subido".
A estrofe 89 explicita que as ninfas, Tétis e a Ilha dos Amores não são mais que meros prémios e os verdadeiros prazeres dos sentidos e do gozo espiritual, como honras enaltecidas e merecidas - "Os triunfos, a fronte coroada/ De palma e louro, a glória e maravilha".
Na estrofe 92, Camões dirige-se a todos os homens que foram imortalizados e a todos aqueles que procuram alcançar a fama e a glória — "De Deuses, Semideuses, Imortais, / Indígetes, Heróicos e de Magnos", " Despertai já do sono do ócio ignavo" — e avisa-os que para serem merecedores da “fama” têm de deixar de ser preguiçosos e continuar a trabalhar e a fazer os sacrifícios necessários.
Deste modo, o Poeta transmite-nos as suas reflexões de glorificação e exaltação dos heróis, os portugueses, que se devem manter merecedores desta exaltação e da glória alcançada com os seus feitos.

Sara, Carlota, Beatriz Videira, Kartik - 10°D

Noémia Santos disse...

Muito obrigada aos que publicaram, entretanto. Logo cheguem os restantes textos (T. 10º B), farei uma seleção.

Anónimo disse...

Canto V:

No canto V, d'Os Lusíadas, o poeta sente vergonha pelo facto de a nação portuguesa não ter capitães letrados, pois quem não sabe arte também não a pode apreciar. Os portugueses apesar de serem de terra de heróis, não reconhecem o valor da arte.

Na estrofe 97 o poeta reflete que o grande mal dos portugueses é que, por exemplo o Vasco da Gama não tem menos valor que eles, mas vai à Índia e não escreve sobre o assunto. Tal como Camões diz "quem não sabe não na estima"

Na estrofe 98 Vasco Gama agradece ao poeta por ter escrito sobre a viagem, e comenta que se não fossem os escritores não conhecíamos parte da historia.

Na estancia 100 o poeta escreve para dar fama aos portugueses e não a si próprio, reconhecendo o mérito destes por toda a sua coragem e esforço.

Beatriz Antunes, Beatriz Trindade, Maria Leonor e Maria Henriques- 10º A

Anónimo disse...

Canto IX: A Glorificação dos Heróis

Através do canto IX o Poeta Camões fala-nos sobre o trabalho e esforço dos Portugueses que é recompensado através da ilha dos Amores. Esta é descrita como a recompensa mais delirante e mais maravilhosa que alguém já vira. Após a descrição Camões fala qual o segredo do verdadeiro reconhecimento dizendo que todo aquele que "as famas estimais" e todo aquele que quer ser reconhecido verdadeiramente deve deixar o ócio, a cobiça, a ambição e a tirania pois tais atos de podridão não trariam verdadeiro valor, pois, como nos és referido por Camões "Milhor é merecê-los sem os ter, que possuí-los sem os merecer" e dai Camões termina dizendo que aquele que o verdadeiro reconhecimento quiser alcançar "E nesta «ilha de Vénus» ser recebido" deve trazer paz e leis justas tanto aos ricos como aos pobres tanto aos grandes como aos pequenos onde todos sejam iguais fazendo um reinos grade e forte E desta forma assim sereis um "entre os Heróis esclarecidos" que na tão aclamada ilha dos Amores podem ser recebidos.

Gabriel O. 10ºD