segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Os Maias - capítulos I, II e III (Laboratório de Leitura)



                                                                   Procedimentos do Laboratório de Leitura

   1.    Ter sempre como suporte a fonte primária - o romance Os Maias, de Eça de Queirós, numa das edições recomendadas, em formato de papel.

    2.        Identificar: Problema/Tema/Hipótese interpretativa

    3.        Planificar:
-       Recordar conceitos/noções necessárias ao trabalho de análise (ex. caracterização de personagens; descrição; classes de palavras; discursos direto/indireto…)
-       Pensar e planear o percurso a seguir

    4.        Executar a análise do texto e registar os resultados

    5.        Comparar com os resultados de toda a turma

    6.        Identificar e corrigir possíveis erros ou lacunas

    7.        Escrever (sempre no caderno) as conclusões:
                  -        o que se conseguiu/aprendeu  neste trabalho prático
                  -       confirmação ou infirmação da hipótese interpretativa de partida
                  -       esclarecimento do tema/resolução do problema de interpretação/compreensão



Hipóteses a testar/Dúvidas interpretativas a esclarecer no laboratório de leitura (1ª semana)

     1.          O romance começa por descrever uma casa - o Ramalhete (e não uma personagem). Será o Ramalhete como uma «personagem»?
     2.          Se o ordenarmos cronologicamente, qual o tempo da história abrangido pelos capítulos I, II e III? Reler as passagens e fazer uma tábua cronológica.
     3.          Infância/juventude de 3 gerações da família Maia - que tempo do discurso ocupam na obra? a que época histórica correspondem? como se caracterizam?
***
Conceitos/noções necessárias ao trabalho de análise:

-       Categorias da narrativa: ação, personagens, tempo, espaço, narrador

-       Narração; descrição

-       Tempo da história

-       Tempo do discurso

-       Alterações à ordem temporal – analepse; prolepse; elipse.

Créditos das imagens: Imagens do filme de João Botelho, Os Maias (2014), adaptação da obra homónima de Eça de Queirós.


1 comentário:

Noémia Santos disse...

Informação


INFORMAÇÃO – 11º A E 11º B
As invasões francesas (incursões militares de tropas francesas sobre o território português, nos anos de 1807-1808, 1809 e 1810-1811, sob a direcção, respectivamente, dos marechais Junot, Soult e Massena) deixaram o nosso país em muito mau estado. Portugal ficou devastado e arruinado, já que os exércitos invasores praticaram roubos, destruíram casas e ruas e deixaram as actividades económicas (agricultura, indústria e comércio) praticamente paralisadas.
Após as Invasões Francesas, a família real e a corte portuguesa continuavam no Brasil (o rei estava fora de Portugal e os ingleses é que estavam a ocupar os principais cargos na governação e no exército em Portugal)
Por estes motivos, o descontentamento da população era geral e associado às novas ideias liberais (que defendiam sobretudo, uma maior participação na vida política) gerou-se um clima favorável a conspirações contra a situação em que o país vivia.

Em 1817, Gomes Freire de Andrade, liderou uma tentativa para mudar o regime, exigir o regresso do rei e expulsar os ingleses do nosso país. Esta tentativa não foi bem sucedida porque foram descobertos e os seus responsáveis foram presos e condenados à morte.
Em 1817 (no ano seguinte), um grupo de liberais do Porto (constituído por juízes, comerciantes, proprietários e militares) formou uma associação secreta – o Sinédrio – que era liderada por Fernandes Tomás e tinha como objectivo preparar uma revolução.

A 24 DE AGOSTO DE 1820, aproveitando a ausência de Beresford (general inglês nomeado por D. João VI como marechal do exército português, a quem foram concedidos grandes poderes para acabar com qualquer tipo de conspirações liberais), o Sinédrio fez despoletar (deu início), no Porto, à Revolução Liberal.
Rapidamente, a revolução se estendeu a Lisboa e ao resto do país. Os ingleses foram afastados do governo e os revolucionários criaram um governo provisório (Junta Provisional de Governo do Reino) que, de imediato, tomou medidas para resolver os problemas do reino.
As medidas mais importantes tomadas pelo governo provisório da revolução de 1820 são:
Ø Exigência do regresso do rei D. João VI a Portugal
Ø Realização de eleições com o objectivo de escolher deputados às Cortes Constituintes, para elaborar uma CONSTITUIÇÃO (documento que contem as Leis fundamentais de um país).
As 1ªS ELEIÇÕES REALIZADAS EM PORTUGAL ACONTECERAM EM DEZEMBRO DE 1822.
Esta Constituição consagrou os princípios da liberdade e de igualdade dos cidadãos perante a lei (fosse qual fosse a sua origem social, acabando-se desta forma com os privilégios do clero e da nobreza) e consagrou a divisão do poder em três poderes.

O regime liberal instaurado em Portugal pela Revolução de 24 de Agosto de 1820 não podia satisfazer os sectores mais tradicionalistas da população, que reclamavam a restauração do absolutismo. À cabeça dos descontentes encontravam-se a rainha D. Carlota Joaquina, esposa de D. João VI, que recusara jurar a Constituição de 1822 e estava exilada em Queluz, e o filho segundo dos soberanos, o Infante D. Miguel.

A ABRILADA, na História de Portugal, foi uma revolta política de caráter absolutista que teve lugar em Abril de 1824.
No dia 30 de Abril de 1824, o Infante D. Miguel, que havia sido nomeado generalíssimo do Exército Português, fez deteR , importantes personalidades civis e militares do país.
VILAFRANCADA é o nome dado à insurreição liderada pelo Infante D. Miguel de Portugal em Vila Franca de Xira a 27 de Maio de 1823.

A GUERRA CIVIL PORTUGUESA - 1832-1834 também é conhecida sob as designações de Guerras Liberais, Guerra Miguelista ou a Guerra dos Dois Irmãos.