A pobreza em Portugal tem sido um tema abordado pelo instituto
nacional de estatística, INE, desde o ano de 2003, onde foi apresentado a
maior taxa deste indicador com cerca de 20,4% da população nacional com
risco de pobreza.
Segundo o INE, uma pessoa que habite em
Portugal corre risco de pobreza, caso tenha um rendimento médio em
Portugal, ou seja, uma pessoa e considerada pobre se tiver um rendimento
mensal inferior a 460 euros, em Portugal.
De acordo com os
estudos realizados pelo INE, desde o ano de 2003 ocorreu uma diminuição
do risco de pobreza em Portugal, mas tendo-se agravado entre os anos de
2013 e 2014, para 19,5%, devido a crise financeira do país.
Em
2017 Portugal registou-se uma melhoria significativa do risco de pobreza,
cifrando-se em cerca de 17,3%. Para esta melhoria contribuíram a
reposição e aumento das pensões, bem como o aumento do salário mínimo
para 600 euros. Permitindo assim cerca de 100 mil portugueses
abandonarem a situação de pobreza apesar da linha de pobreza ter
aumentado cerca de 3%.
Nesse mesmo ano, houve uma descida de 1,9
pontos percentuais (pp), da proporção de crianças e de jovens com idade
inferior a 18 anos, de 20,7% para 19,0%. A taxa de pobreza das famílias
monoparentais e das famílias alargadas, com 3 ou mais crianças, são os
grupos socias mais vulneráveis à situação de pobreza, mas em 2017
registou-se uma descida em cerca de 4,8 pp e 9,8 pp, respetivamente. Uma
das causas para haver pobreza destes grupos sociais está relacionada com a proporção da família, com a forte exclusão no mercado de trabalho
ou da baixa intensidade laboral que passou de 8% para 7,2%. Segundo o
gabinete de estatística da Comissão Europeia, Eurostat, a proporção de
famílias em situação de pobreza e de exclusão social passou de 20,3%
para 21,6%.
Apesar de, em Portugal, ocorrer uma evolução dos
principais indicadores de pobreza, a população idosa de Portugal
apresentou um agravamento de 0,7 pp, tendo-se fixado em 2017 nos 17,7%,
pois em Portugal durante a maior parte do tempo da ditadura não houve
sistema de segurança social, houve uma política que apostou numa
população com baixo índice de formação e com baixo rendimentos.
Atualmente
com o aumento de esperança de vida, aliados aos reduzidos contributos
para segurança social ao longo da sua vida de trabalho fruto dos seus
baixos rendimentos, atualmente possuem reformas com o valor muito
reduzido. Este contexto permite a existência de uma faixa elevada da
população idosa a viver no limiar da pobreza que não e mais grave fruto
dos subsídios/complementos que o estado atribui para minimizar o impacto
da pobreza a nível nacional.
Taxa de risco de pobreza por grupo etário: antes e após transferências sociais:
Trabalho realizado:
João R. 11ºB
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