quarta-feira, 13 de novembro de 2019

Atualidade - A pobreza em Portugal

A pobreza em Portugal tem sido um tema abordado pelo instituto nacional de estatística, INE, desde o ano de 2003, onde foi apresentado a maior taxa deste indicador com cerca de 20,4% da população nacional com risco de pobreza. 

Segundo o INE, uma pessoa que habite em Portugal corre risco de pobreza, caso tenha um rendimento médio em Portugal, ou seja, uma pessoa e considerada pobre se tiver um rendimento mensal inferior a 460 euros, em Portugal. 

De acordo com os estudos realizados pelo INE, desde o ano de 2003 ocorreu uma diminuição do risco de pobreza em Portugal, mas tendo-se agravado entre os anos de 2013 e 2014, para 19,5%, devido a crise financeira do país. 

Em 2017 Portugal registou-se uma melhoria significativa do risco de pobreza, cifrando-se em cerca de 17,3%. Para esta melhoria contribuíram a reposição e aumento das pensões, bem como o aumento do salário mínimo para 600 euros. Permitindo assim cerca de 100 mil portugueses abandonarem a situação de pobreza apesar da linha de pobreza ter aumentado cerca de 3%. 

Nesse mesmo ano, houve uma descida de 1,9 pontos percentuais (pp), da proporção de crianças e de jovens com idade inferior a 18 anos, de 20,7% para 19,0%. A taxa de pobreza das famílias monoparentais e das famílias alargadas, com 3 ou mais crianças, são os grupos socias mais vulneráveis à situação de pobreza, mas em 2017 registou-se uma descida em cerca de 4,8 pp e 9,8 pp, respetivamente. Uma das causas para haver pobreza destes grupos sociais está relacionada com a proporção da família, com a forte exclusão no mercado de trabalho ou da baixa intensidade laboral que passou de 8% para 7,2%. Segundo o gabinete de estatística da Comissão Europeia, Eurostat, a proporção de famílias em situação de pobreza e de exclusão social passou de 20,3% para 21,6%. 

Apesar de, em Portugal, ocorrer uma evolução dos principais indicadores de pobreza, a população idosa de Portugal apresentou um agravamento de 0,7 pp, tendo-se fixado em 2017 nos 17,7%, pois em Portugal durante a maior parte do tempo da ditadura não houve sistema de segurança social, houve uma política que apostou numa população com baixo índice de formação e com baixo rendimentos. 

Atualmente com o aumento de esperança de vida, aliados aos reduzidos contributos para segurança social ao longo da sua vida de trabalho fruto dos seus baixos rendimentos, atualmente possuem reformas com o valor muito reduzido. Este contexto permite a existência de uma faixa elevada da população idosa a viver no limiar da pobreza que não e mais grave fruto dos subsídios/complementos que o estado atribui para minimizar o impacto da pobreza a nível nacional.

Taxa de risco de pobreza por grupo etário: antes e após transferências sociais:


Fonte: · Pordata - https://www.pordata.pt/Subtema/Portugal/Rendimentos-48 · Portugal Desigual - https://portugaldesigual.ffms.pt/


Trabalho realizado:
João R. 11ºB

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