segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Frei Luís de Sousa - Página de Diário de Madalena de Vilhena

Convento de Almada

Querido Diário,

Finalmente, ganhei coragem de escrever o que se passou ultimamente, apesar de não conseguir ultrapassar o facto de a Maria não estar entre nós. Minha pobre filha.

O funeral dela é amanhã, por isso decidi escrever o que se passou nestes dias para tentar acalmar-me para me conseguir despedir melhor da minha filha amanhã.

O Telmo sempre pôs em hipótese do D. João estar vivo depois daquela guerra em que ele e D. Sebastião desapareceram algures em Alcácer-Quibir, fazendo sempre questão de me lembrar da hipótese de ele ter sobrevivido. Eu sei que a intenção dele não era a de me magoar, mas então porque insistia? Eu esperei sete anos por ele, gastei muito dinheiro a tentar encontrá-lo e ele nunca apareceu, eu tive de seguir em frente com a minha vida... Teve de ser.

Ainda me lembro de quão mal fiquei, quando o Manuel me disse que teríamos de mudar de casa para uns fidalgos poderem ficar com a nossa. Quer dizer, quando a peste está quase acabada de Lisboa é que eles decidem mudar-se? Mas o problema não foi a mudança de casa, foi o facto de onde nós teríamos de ir viver. Na minha antiga casa, onde morei com D. João! Eu não sou nada de pieguices, mas eu só de imaginar que tinha de voltar para aquela casa sentia-me mal.

No dia da mudança, Manuel pôs a casa em chamas, não como ato de vingança, mas para demonstrar como era valente. Ardeu tudo e assustou-nos a todos, mas felizmente estamos todos bem, ou melhor, estávamos.

A Maria sempre teve uma grande curiosidade em saber quem é que estava naquela pintura da casa para onde nos mudámos depois do incêndio, sempre tão astuta a minha menina. Nunca lho disse, ela chegou lá por ela própria. Como todos, pensei que ele estivesse morto, mas pelos vistos, não estava.

Quando voltamos para a minha casa antiga, fiquei fechada no meu quarto durante alguns dias, pensando sobre a vida. Depois, Maria diz-me que quer ir a Lisboa, numa sexta feira. Logo numa sexta feira.

Enquanto estavam em Lisboa apareceu um Romeiro que queria falar comigo especificamente. Então, eu e Frei Jorge fomos falar com ele a pensar que nos iria pedir casa ou comida… Mas ele veio para me dizer que o meu adorado respeitado e nobre primeiro marido estava vivo. Eu não sabia como reagir... Depois disso, sei que meu cunhado Frei Jorge e Telmo foram falar com ele, nem imagino como Telmo se sentiu naquele momento visto que D. João fora como um filho para ele.

Foi por isso que eu e o Manuel dicidimos ir para um convento, era a única solução, pois ao contrário do que se pensava o facto de D. João estar vivo não iria trazer felicidade a ninguém, só desgraça. Foi na cerimónia de convento que a Maria morreu! De desgosto, de vergonha por ver os pais sujeitos àquilo... pelo menos morreu a saber a verdade toda. Não consigo tirar a imagem da cabeça, das suas palavras, morro, morro de vergonha.

Sempre foi uma menina muito curiosa e inteligente, sempre a amei e a amarei para sempre. Não sei se algum dia me vou conseguir perdoar por a minha filha ter morrido primeiro que eu, em vão, tinha muito por viver. Por isso dedico esta página de diário a ti, e minha vida também!

Até que nos reencontraremos, Maria.

Da tua mãe,

Madalena de Vilhena

Trabalho realizado por: Laura T. 11ºB

Imagem:  D. Madalena de Vilhena_1863,_por_Miguel_Ângelo_Lupi

13 comentários:

Iines disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Iines disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

O ciúme é algo que desde sempre interferiu no bem estar de uma relação amorosa ou familiar. Sendo algo incontrolável que poderá levar à destruição completa dos laços criados. Já desde o tempo do "Frei Luís de Sousa", Almeida Garret enfatizou este tema nas personagens e falas de Telmo e de D. Manuel de Sousa Coutinho, este último ao dizer: "Eu não tenho ciúmes dum passado que me não pertencia" referindo-se assim ao primeiro casamento de D. Madalena, enfatizando a razão, pois contrastando com a emocionalidade e superstição presente em D. Madalena, este assegura não ter nenhum ciúme de D. João de Portugal.
Este tema não só foi alvo de ideias no tempo de Garret como também nos dias de hoje continuam a existir diversos casos aflitivos cuja origem foi só uma-os ciúmes.
No passado dia 8 de Outubro em Cabanelas, Vila Verde, ocorreu mais uma situação de violência doméstica entre marido e mulher. A mulher que se preparava para abandonar o lar devido aos ciúmes do marido, foi impedida por este, o qual a ameaçou com uma catana. A ameaça acabou em briga entre os dois tendo ficado os dois feridos. Posteriormente o homem foi presente a tribunal e ficou em prisão preventiva acusado de homicídio na forma tentada.

Este é mais um dos muitos casos de violência que diariamente acontecem em Portugal, uma realidade que parece não ter fim. As razões para tal são muitas, desde a mal formação de muitas pessoas, ao ambiente socioeconómico das famílias, abuso de álcool ou drogas, o certo é que as campanhas de apoio à vítima, as notícias e os alertas de várias organizações não têm conseguido inverter esta tendência.
Concluindo, com o passar dos séculos, o ser humano parece que avança a nível tecnológico, económico, ambiental mas não nas questões relacionadas com a sociologia e qualidades humanas não.

Correio da Manhã

Ema Conceição n°12 11°A

Noémia Santos disse...

Obrigada pelis vossos contributos.
Aguardo mais algumas reflexões, após o que publicarei, para avivar uma profícua discussão.

Anónimo disse...

Ciúmes, não para ser confundido com inveja apesar de estarem intimamente ligados, a inveja não envolve o sentimento de perda presente no ciúme. O ciúme na sua versão simplista e a que interessa para o que vou escrever é um sentimento causado por ver a pessoa amada interessada noutro alguém ou por pensar que está a acontecer.
O ciúme envolve sempre três ou mais pessoas a pessoa a sentir os ciúmes, a pessoa de quem a anterior sente ciúmes e a ou pessoas que motivam os ciúmes. Ter ciúmes, é normal, a meu ver, sinceramente quem pode dizer sendo fiel à verdade quem nunca os sentiu? Talvez quem nunca amou? Porém à parte de bebés e crianças muito pequeninas, nunca conheci tal criatura. O problema envolvendo os ciúmes, não são os ciúmes em si, já todos experienciámos mas mesmo assim não conduzem sempre posições radicais em relações amorosas, o problema encontra-se no quão longe o ciumento leva esta sentimento, ao ponto de afetar a comunicação entre ambos e tornar a sua relação em algo destrutivo. Quando este ativamente procura “provas” de traição e atenta em todos os comportamentos do parceiro sem bases ou razões fundamentadas para tal pode ser indícios fortes que o ciúme é agora destrutivo.
O ciumento nestes casos torna-se muitas vezes controlador, numa busca frenética por conformações e toma ações agressivas por vezes até violentos. Apesar de casos destes serem mais comum de homens para mulheres, o oposto também se verifica, e muitas das vezes as pessoas que levam o ciúme a este patamar vão desenvolvendo estes mecanismos psicológicos desde a infância, e que depois se podem manifestar sob a forma de possessividade ou ate mesmo paranóia em relação ao parceiro ou só apenas a pessoa amada. Mesmo sendo o ciúme comum é maior parte das vezes nada de especial, uma pequena dúvida ou sensação que acaba por passar ou ser esquecida, por vezes dão-se casos extremos, como em tudo não é verdade? É por vezes o extremo é levado ao seu extremo também. No dia seis de outubro deste ano saiu no Diário de Notícias o seguinte artigo: "Jovem mata, por ciúmes, cinco pessoas na cidade austríaca de Kiyzbohel". Este jovem de vinte e cinco anos, baleou com uma arma que tinha ido buscar a casa, do irmão, a namorada, pais da namorada, irmão e novo namorado, mais tarde dirigiu-se a um bar e confessou o crime. Sabemos portanto que o ciúme pode ser algo inofensivo e natural, mas também pode levar, em casos extremos, a que se cometam estas atrocidades.
Na sua maioria os ciúmes tornam a forma de coisas mais ligeiras e inofensivas, como na fala de Telmo para Madalena, na peça de teatro Frei Luís de Sousa de A. Garrett onde é dito: "Mas os ciúmes que meu amo não teve nunca(...)tenho-os eu...", em que Telmo assume ter ciúmes da relação de Madalena com Manuel, porém sente-os não por causa dele, mas por Manuel através de si.

João Matias, 11°A

Anónimo disse...

Na obra "Frei Luís de Sousa", de Almeida Garrett é retratado o cenário de uma família. Na cena VIII do Ato I, Manuel fala de D. João, dizendo: " Eu não tenho ciúmes do passado que não me pertencia". Outra personagem que toca também neste assunto é Telmo, no Ato I na cena II "Mas os ciúmes que meu amo não teve nunca (...) tenho-os eu". O ciúme pode durar o final de uma relação, se não for gerido de forma saudável, havendo consequências/impactos nas mesmas.
Após pesquisar um pouco, descobri uma notícia do portal "SAPO". É de uma revista de nome "Mood Magazine" onde fala um pouco sobre o tema com a opinião da psicóloga Catarina Lucas.
Começa por uma história de um casal, Mariana e Gonçalo, que já namoravam à dois anos, quando Gonçalo começa a dar sinais de desconfiar da fidelidade da parceira. Mariana tinha um ex-namorado da sua turma de faculdade, e Gonçalo atirou-lhe à cara que ela se andava a encontrar com ele, não havendo qualquer motivo para tal desconfiança. Ela ficou chocada, o casal discutiu violentamente durante algumas semanas, até que Mariana decidiu terminar a relação, pois apesar de lhe custar muito, não conseguia viver naquela situação.
Catarina debroçou-se sobre o assunto, começando por nos dizer que o ciúme é "uma ideia generalizada de que muitas pessoas traem, gerando receio e ansiedade relativamente a si mesmo e ao relacionamento". Fez um estudo, e concluiu que o ciúme é uma característica maioritariamente feminina, o que não significa que a mulher seja mais ciumenta, mas sim tem maior facilidade em o demonstrar.
Partindo agora para história de Ana e Francisco, juntos desde o tempo de faculdade. Francisco fazia dupla com uma colega de trabalho; Ana não gostava mas nunca tinha levantado grandes problemas. Mas, quando Ângela e Ana se conheceram num jantar de um amigo, Ana ficou estranha. Chegou a casa com Francisco e fez uma cena de ciúmes enorme. "A verdade é que Ângela é uma mulher muito bonita e a Ana passou-se". O casal estava à beira da rutura, e Francisco para tentar salvar a relação saiu de casa por uns meses, pois Ana estava a obrigar-lhe a "escolher entre a relação e o trabalho só porque Ângela era bonita". Depois de alguns meses de separação e de muito diálogo, casaram e vivem felizes.
Segundo Catarina Lucas, "no amor torna-se bastante difícil definir o limite entre o ciúme normal e o patológico. Há quem diga que toda a relação pressupõe um determinado grau de ciúme com o intuito de testar o amor existente, já que a apatia pode levar à falta de interesse".
Com todas as pesquisas que fiz, concluo que os ciúmes podem levar muitas das vezes à agressão, à baixa autoestima e como é óbvio à desconfiança. Não deixo de realçar também que um caso de ciúmes pode ser resolvido, ou seja tanto pode trazer consequências positivas como negativas. O "problema" dos ciúmes esteve presente não só na época de Garrett (século XIX), como na atualidade, não só em relações amorosas, mas também em relações familiares ou de simples amizade. Os ciúmes são saudáveis se os soubermos controlar/gerir, pois demonstram interesse, testando a relação.


Diogo Sequeira, 11°A

Anónimo disse...

O ciúme é um sentimento intrínseco á natureza humana e que pode ser experienciado em relações amorosas, de amizade ou até familiares. Está associado à importância que uma pessoa tem na nossa vida derivando de um sentimento de exclusão ou até mesmo abandono. Este sentimento provém de ações por parte de um dos envolvidos na relação que provocam ao indivíduo a sensação de estar a dividir ou até a disputar a atenção ou o afeto com outros. O ciúme pode se traduzir, se experienciado de forma positiva, numa conduta de zelo que contribuirá para melhorar a relação. Porém o ciúme poderá até desencadear o descontrolo emocional de um dos envolvidos, levando a situações irracionais de raiva extrema.
O ciúme é uma problemática existente desde séculos atrás sendo até referida em "Frei Luís de Sousa" de Almeida Garrett na cena VIII do ato I, quando Manuel de Sousa diz "Eu não tenho ciúmes de um passado que me não pertencia" referindo-se ao antigo casamento de D. Madalena. No entanto, se tal situação fosse transportada para a realidade todos reagiriam tão positivamente como Manuel, no auge da sua razão ou seriam tomados pelas suas emoções?
Poderíamos achar que num período de evolução como aquele em que nos encontramos nos dias atuais, que o ciume inerente a qualquer relação que tenha importância fosse o motor para o diálogo e consequentemente para melhorar a relação porém cada vez encontramos mais notícias em que por ciúmes as pessoas tenham atitudes de descontrolo que se tranformem em agressões psicológicas ou até físicas. Para confirmar esta ideia utilizo uma notícia publicada no site online do diário de notícias de outubro de 2019, um jovem assassinou a sua ex-namorada, os seus pais, irmão e atual namorado num ataque de ciúmes em Kitzbuhel na Áustria.
Concluído, apesar de toda a evolução a nível económico e tecnológico por vezes a nível emocional o Homem entrega-se a comportamentos primitivos que demonstram tudo menos evolução.

Catarina Martins, 11°A

Iines disse...

O ciúme é um tema que gera muita discussão na população em geral.
É uma sentimento egotista que muitas das vezes faz com que as pessoas sejam incapazes de ver os seus próprios limites.
Os ciúmes acompanham-nos desde sempre, sejam ciúmes entre irmãos, pais , amigos ou companheiros.Ser ciumento muitas vezes é considerado como uma demonstração de amor, mas em certa altura pode tornar-se num sentimento distorcido e perigoso onde em vez de querermos o bem de quem amamos e centrarmo-nos nessa pessoa, centramo-mos em nos próprios e só nos importamos no medo de perder a exclusividade.
Em certa medida os ciúmes podem fazer parte de uma relação, porém quando ultrapassam a linha da normalidade geram consequências negativas.
Situações mais simples relacionadas com o ciúme também são consideradas demais, pois não precisam de haver tragédias para ser prejudicial num relacionamento. Muitas pessoas acham normal por exemplo o controlo de telemóveis entre companheiros mas trata-se de um controlo excessivo sobre a outra pessoa que lhe retira a privacidade e o facto de não lhe darem importância incentiva para que aconteça situações de violência.
Os ciúmes em excesso fazem com que o amor desaparece numa relação, e desta forma não é possível obrigar ninguém a amar minguem, provavelmente o companheiro violento ficará revoltado por não ter o amor correspondido e poderá ter atos de violência de modo a tentar desculpar-se por atitudes anteriores,responsáveis por terem destruído a relação.
Cada vez mais observamos notícias sobre as consequências negativas dos ciúmes nas relações que a grande maioria das vezes são tragédias tais como suicídio, homicídio etc...
No correio da manhã retirei uma notícia do dia 29 de julho de 2015 que retrata a morte de uma mulher e de seguida o suicídio do criminoso.A situação terá ocorrido pela facto da mulher de 51 anos se ter separado e o homens de 48 anos consumido pelos ciúmes e raiva decidiu que tinha o direito de acabar não só com a sua vida mas também com a da sua ex mulher.
Em suma o ciúme pode ser tratado na maioria das vezes como algo normal e sem importância, mesmo sendo considerado algo mau e prejudicial nos relacionamentos e por isso é importante que estejamos mais alertos para situações em que possamos ajudar e que tenhamos sempre a consciência de quando já ultrapassámos a barreira da normalidade, e desta forma procurar pessoas aptas para nos ajudarem e conseguirmos viver e conviver normalmente .
Link da notícia relacionadas :

https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/homem_baleou_a_mulher

https://sicnoticias.pt/programas/e-se-fosse-consigo/2016-06-06-E-Se-Fosse-Consigo--A-violencia-domestica
Inês Pereira 11A

Iines disse...

O ciúme é uma realidade que está, e sempre esteve, muito presente na vida de qualquer pessoa.
Este pode adquirir diferentes proporções e é bastante importante conseguir perceber quando começa a ultrapassar a barreira do aceitável.
Muitas das vezes confunde-se ciúme com amor e, nem sempre, existe amor no ciúme mas sim uma sensação de “posse”, de ser “dono” de alguém, algo que não pode mesmo ser permitido.
Os ciúmes podem ter graves repercussões e, por vezes, chegam mesmo a ser fatais.
É cada vez mais frequente lermos ou ouvirmos notícias sobre violência (física ou verbal) que surge como consequência de ciúmes e para exemplificar retirei a seguinte notícia de dia 31 de outubro de 2019 do Correio da Manhã : “Homem mata ex-companheira por ciúme após três anos de terror”, esta notícia retrata a morte brutal de uma empresária de 30 anos na zona de Almada. Claudio Quintas, ex-companheiro de Vera Silva (vítima) agrediu gravemente a ex-companheira e ,depois de cometer o crime fugiu deixando a vítima a morrer no chão da sua própria habitação. Vera Silva ainda conseguiu arrastar-se até às escadas do seu prédio para pedir ajuda, foi socorrida mas acabou por não aguentar os ferimentos e faleceu no hospital. A vítima deixa dois filhos menores de seis e nove anos.
Esta é mais uma grave notícia no meio de tantas outras, mas dá-nos uma melhor visão da realidade vivida nos dias de hoje.
Este é um assunto sério e grave vivido por muita gente e não podemos deixar passar situações destas nem ficar calados.

Eva Sales, 11ºA

Anónimo disse...

De acordo com os psicólogos Ayala Pines e Elliot Aronson,"ciúme e a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma ralação valiosa ou a sua qualidade".
Segundo uma notícia publicada no site APAV, uma mulher de 24 anos foi vítima de violência doméstica por parte do companheiro durante 3 anos.
Ana e o seu companheiro tinham um filho de 6 anos chamado Guilherme.
Depois de começarem os atos de violência , Ana foi à Casa de Abrigo Alcipe e ela contou que quando o menino nasceu, as coisas começaram a complicar-se devido aos ciúmes pois ela dava mais atenção ao filho do que a ele. Para piorar a situação, o homem começou a ter problemas com a ex-mulher e com os seus outros dois filhos devido a dívidas em comum.
A mãe de Ana começou a vê-la de camisola de gola alta no verão e com marcas no pescoço. Começou a achar estranho e ela dizia sempre que estava tudo bem.
Sempre que alguém ía lá a casa havia discussão mesmo que fosse a irmã dela ou o irmão.
Também quando nasceu Guilherme ele proibiu-a de trabalhar ou de por o bebé na creche. De madrugada, trancava as portas para ela não sair e não estar com ninguém e partia-lhe os telemóveis.
Ela começou então a preparar os papéis do pedido da custódia e disse-lhe que queria separar-se dele no dia 27 de Abril de 2014.
No final Ana separou-se e foi viver para uma casa de abrigo com o seu novo namorado que a ama e ama o seu filho.

Rodrigo Oliveira, 11A
Rodrigo Paiva, 11A
Teresa Lourenço 11A
Rita Gonçalves,11A

Anónimo disse...

Reflexão sobre o excerto de Hamlet: "What a piece of work is a man!"

"What a piece of work is a man! How noble in reason! how infinite in faculty! inform, in moving, how express and admirable! in action how like an angel! in apprehension how like a god! the beauty of the world! the paragon of animals! And yet, to me, what is this quintessence of dust?" -> Hamlet faz um contraste entre todo o potencial que a humanidade tem, todos os feitos grandiosos que pode alcançar, e aquilo que escolhe ser, uma raça miserável e mesquinha.

Miguel Gomes Matias, 11ºA

Noémia Santos disse...

Obrigada a todos pelis contributos sobre o tema do ciume, a que voltaremos.
Obrigada ao M. pelo excerto do Hamlet e comentário, que é uma execelente base para refletirmos , em breve.

Noémia Santos disse...

pelos contributos...