Eu, Luís Vaz de Camões, nasci em 1524, na capital do meu país, Lisboa, onde cresci até aos meus três anos de idade. Com três anos mudei-me para Coimbra com a minha família devido à ameaça da peste. Na minha infância tive uma educação sólida e aos doze anos fui encaminhado, pelo meu tio, para estudar em Coimbra, onde me interessei maioritariamente por história, cosmografia e literatura clássica e moderna.
Com vinte anos, transferi-me para Lisboa,
antes de acabar os estudos, e apesar de a minha família ser pobre devido
ao seu pequeno estatuto na nobreza pude ser admitido na corte de D. João
III. Servi como soldado em Ceuta, onde infelizmente perdi um olho, em batalha.
Quando regressei, vivi em Lisboa, onde feri um servo do Paço e fui preso. Foi-me dada liberdade em 1554, o que me deu oportunidade de embarcar para Goa, situada na Índia. Permaneci em Goa durante algum tempo, mas logo me alistei no serviço do vice-rei e fui combater ao lado dos soldados portugueses. No Oriente, trabalhei 16 anos, tendo passado também por Macau, na China onde fui nomeado provedor e, para meu grande desgosto, ao regressar a Goa recebi a triste notícia da morte da minha amada D.Catarina
.
Em dezembro
de 1567 decidi voltar para o meu país, Portugal, a minha viagem foi mais
longa do que o previsto pois a nau em que me encontrava só chegou a
Cascais a abril de 1570. Devido ao tempo de viagem que tive e os anos em
que me empenhei consegui, por fim, terminar um livro que há muito
começara a escrever; dei a esse livro o nome de "Os Lusíadas", e com a
aprovação de D. Sebastião o meu magnífico livro foi publicado em 1572. Devido ao livro e ao serviços que prestei quando me encontrava na Índia
foi me dada uma pequena pensão. A pensão era pequena e não me era dada
tão regularmente como o previsto, o que fez com que eu passasse algumas
dificuldades financeiras ao longo dos anos.
Atualmente, estamos no ano
de 1580, tenho 56 anos e apesar de ter tido uma condição financeira pouco estável vivi
a minha vida ao máximo, mas nos últimos anos tenho piorado o meu estado, e
hoje em dia sinto que não passarei deste ano.
Rita Garrido
Tiago Silva
10°D
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