sexta-feira, 13 de abril de 2012

A mudança – de Paris a Tormes

}Está aberto o caminho da mudança: «Zé Fernandes, vou partir para Tormes./ Para Tormes? Oh Jacinto, quem assassinaste?...» (cap. VIII).


}Arranjou tudo o que lhe parecia necessário para passar um mês sem sentir tanto a falta do conforto de que gozava no 202 – guarda-roupa, livros, aparelhos, utensílios... :

“Começou então no 202 o colossal encaixotamento de todos os confortos necessários ao meu Príncipe para um mês de serra áspera--camas de pena, banheiras de níquel, lâmpadas Carcel, divãs profundos, cortinas para vedar as gretas rudes, tapetes para amaciar os soalhos broncos. (…)

De todos os armazéns de Paris chegavam cada manhã fardos, caixas, temerosos embrulhos que os emaladores desfaziam, atulhando os corredores de montes de palha e de papel pardo, onde os nossos passos açodados se enrodilhavam. O cozinheiro, esbaforido, organizava a remessa de fornalhas, geleiras, bocais de trufas, latas de conservas, bojudas garrafas de águas minerais. Jacinto, lembrando as trovoadas da serra, comprou um imenso para-raios.”

À sua chegada a Tormes, porém, nada encontrou - tudo ficara pelo caminho.
Como iria sobreviver.

1 comentário:

Anónimo disse...

Stora,o capitulo onde Jacinto diz a Zé Fernandes que ia para Tormes e no capitulo VIII e nao no VII.
Joao Rodrigues 11ºA