PROJETO DE
LEITURA
Identificação
Bibliográfica
Garrett,
Almeida, Carta a Rosa Barreiros, disponível em
http://asas-da-fantasia.blogspot.pt Pessoa, Fernando, Carta a Ofélia Queiroz,
disponível em http://asas-da-fantasia.blogspot.pt
Nomes do(s) aluno(s)
leitor(es) deste livro
Alexandra
Barreto 10ºB nº2
Género/Subgénero
Epistolar
- Cartas de Amor
Breve síntese
Nesta
carta de amor de Almeida Garrett para
Rosa Barreiros, uma fidalga espanhola, o autor caracteriza-a como uma
mulher bonita e encantadora, considerando-a a mulher mais bela que já vira e
a única que conseguiu despertar o seu coração e os seus afetos e a sua
felicidade. Por fim afirma ainda que nunca amou nem há de amar alguém como a
ama a ela.
Na carta de amor de Fernando Pessoa,
este dirige-se à sua amada Ofélia
Queiroz alertando para o facto de esta não lhe dar a devida atenção, já
que este se encontra a passar um momento mais difícil da sua vida e necessita
de um pouco mais de atenção. O autor reconhece ainda também que a sua amada
pouco se interessa por ele e pelos outros, e que, por isso, talvez os seus
sentimentos por ele não fossem verdadeiros embora se fingisse não o magoasse tanto. No final pede-lhe ainda que no encontro do dia seguinte
ela se mostre um pouco mais atenciosa com ele.
Frases/passagens preferidas [indicar página(s)]
Carta
a Rosa Barreiros
“Onde
estavam no meu coração estes afectos que nunca senti, que só tu despertaste e
que dão à minha alma um bem-estar tão suave? ”
“Não
penses que exagero: por Deus te juro que assim é, e que me podes crer: eu a
ninguém amei, a ninguém hei-de amar senão a ti.”
Carta a
Ofélia Queiroz
“Adeus,
amorzinho, faz o possível por gostares de mim a valer, por sentires os meus
sofrimentos, por desejares o meu bem-estar; faz, ao menos, por o fingires
bem.
Muitos,
muitos beijos, do teu, sempre teu, mas muito abandonado e desolado.”
Informações com
interesse sobre o autor e a fortuna das cartas
A
carta de amor de Almeida Garrett dirige-se a uma senhora que terá sido a
inspiradora do livro de poema Folhas
Caídas, publicado em 1853.
|
Um poema de Folhas Caídas
Este inferno de amar - como eu amo! -
Quem mo pôs aqui
n'alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida - e que a vida destrói -
5
Como é que se veio a atear,
Quando - ai quando se há-de ela apagar?
Eu não sei, não me lembra: o passado,
A outra vida que dantes vivi
Era um sonho talvez... - foi um sonho -
10
Em que paz tão serena a dormi!
Oh! que doce era aquele sonhar...
Quem me veio, ai de
mim! despertar?
Só me lembra que um dia formoso
Eu passei... dava o sol tanta luz!
15
E os meus olhos, que vagos giravam,
Em seus olhos ardentes os pus.
Que fez ela? eu que fiz? - Não no sei;
Mas nessa hora a viver comecei...
Almeida Garrett
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