quarta-feira, 16 de março de 2016

Amor

Leitura pessoal das Cartas de Amor de Escritores Famosos


Carta 2
Machado de Assis era um romancista brasileiro que escreveu uma carta à sua amada, Carolina de Novais, uma senhora portuguesa de grande cultura.
Na carta começou por citar uma expressão de Madame de Stael: "Os primeiros amores não são os mais fortes. porque nascem simplesmente da necessidade de amar", ou seja, aos amores fortes chama-se paixão, em que para além de existir amor, há a necessidade de posse, querer estar com a outra pessoa e torná-la sua. Ele diz-lhe que se passava os mesmo com ele, mas ela era diferente de todas as outras mulheres que ele já conhecera, por ter um bom espírito e um coração sensível, que já sofrera. Com isto, a ambição de Machado de Assis era consertar o coração dela e fazê-la feliz, pois ele próprio estava à procura dessa felicidade: "mas que é isto senão o justo receio de quem não foi ainda completamente feliz? "
(...)
 Eles estão na perspetiva de se encontrarem, mas não querem que a sua relação seja feita de coisas pouco consistentes, querem um futuro: "não afrontemos o destino que é tão bom connosco. (…) "
Machado de Assis despede-se, reforçando o seu amor pela amada, dizendo que faria tudo por ela: "amamo-nos; e eu vivo e morro por ti."
Disponível em http://asas-da-fantasia.blogspot.pt/ (visualizado a 14-03-16)
Na minha opinião, quando temos alguém ao nosso lado que nos compreende ou que até já passou pela mesma situação desagradável que estamos a passar é sempre mais fácil de melhorar e ultrapassar, podemos desabafar tudo, acabando por construir uma boa amizade.

Carta 3.
Fernando Pessoa escreveu uma carta para a sua amada, Ofélia Queiroz, chamando-lhe a atenção para o facto de ela não se importar com ele, ainda para mais que agora ele estava a passar por uma ocasião de doença e precisava de um carinho extra que vinha invisível da parte dela. Inconsolado, Fernando percebe que a sua amada pouco quer saber dos outros, incluindo dele e, como amar é desejar o bem-estar da outra pessoa, ele percebeu que talvez ela não o amasse de verdade, pedindo que, se ao menos fingisse não o magoaria tanto.
Despede-se, relembrando a amada do reencontro do dia seguinte, apelando para o facto de se sentir abandonado por falta de atenção da parte da amada: "Adeus, amorzinho, faz o possível por gostares de mim a valer, por sentires os meus sofrimentos, por desejares o meu bem-estar; faz, ao menos, por o fingires bem."
Disponível em http://asas-da-fantasia.blogspot.pt/ (visualizado a 14-03-16)
Na minha opinião, ter uma pessoa assim ao nosso lado é o mesmo que não ter ninguém, ou seja, continuamos sem receber amor nem carinho. Nós merecemos alguém que nos ame como somos ou então não faz sentido continuar juntos.

Carolina Moço- 10ºB

1 comentário:

Noémia Santos disse...

Carolina

Esqueci-me de dizer no outro comentário que, a vermelho, assinalei pequenos lapsos/erros.

NS