Leitura pessoal das Cartas de Amor de Escritores Famosos
Carta 2
Machado de
Assis era um romancista brasileiro que escreveu uma carta à sua amada, Carolina
de Novais, uma senhora portuguesa de grande cultura.
Na carta
começou por citar uma expressão de Madame de Stael: "Os primeiros
amores não são os mais fortes. porque nascem simplesmente da necessidade de
amar", ou seja, aos amores fortes chama-se paixão, em que para além de
existir amor, há a necessidade de posse, querer estar com a outra pessoa e
torná-la sua. Ele diz-lhe que se passava os mesmo com ele, mas ela era
diferente de todas as outras mulheres que ele já conhecera, por ter um bom
espírito e um coração sensível, que já sofrera. Com isto, a ambição de Machado de Assis
era consertar o coração dela e fazê-la feliz, pois ele próprio estava à
procura dessa felicidade: "mas que é isto senão o justo receio de quem
não foi ainda completamente feliz? "
(...)
Eles estão na
perspetiva de se encontrarem, mas não querem que a sua relação seja feita de
coisas pouco consistentes, querem um futuro: "não afrontemos o destino
que é tão bom connosco. (…) "
Machado
de Assis despede-se, reforçando o seu amor pela amada, dizendo que faria tudo por ela: "amamo-nos;
e eu vivo e morro por ti."
Disponível
em http://asas-da-fantasia.blogspot.pt/ (visualizado
a 14-03-16)
Na minha
opinião, quando temos alguém ao nosso lado que nos compreende ou que até já
passou pela mesma situação desagradável que estamos a passar é sempre mais
fácil de melhorar e ultrapassar, podemos desabafar tudo, acabando por construir
uma boa amizade.
Carta 3.
Fernando
Pessoa escreveu uma carta para a sua amada, Ofélia Queiroz, chamando-lhe a
atenção para o facto de ela não se importar com ele, ainda para mais que agora
ele estava a passar por uma ocasião de doença e precisava de um carinho extra
que vinha invisível da parte dela. Inconsolado, Fernando percebe que a sua amada
pouco quer saber dos outros, incluindo dele e, como amar é desejar o bem-estar
da outra pessoa, ele percebeu que talvez ela não o amasse de verdade, pedindo
que, se ao menos fingisse não o magoaria tanto.
Despede-se,
relembrando a amada do reencontro do dia seguinte, apelando para o facto de se
sentir abandonado por falta de atenção da parte da amada: "Adeus,
amorzinho, faz o possível por gostares de mim a valer, por sentires os meus
sofrimentos, por desejares o meu bem-estar; faz, ao menos, por o fingires
bem."
Disponível
em http://asas-da-fantasia.blogspot.pt/ (visualizado
a 14-03-16)
Na minha
opinião, ter uma pessoa assim ao nosso lado é o mesmo que não ter ninguém, ou
seja, continuamos sem receber amor nem carinho. Nós merecemos alguém que nos
ame como somos ou então não faz sentido continuar juntos.
Carolina Moço- 10ºB
1 comentário:
Carolina
Esqueci-me de dizer no outro comentário que, a vermelho, assinalei pequenos lapsos/erros.
NS
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