Dia
1
Finalmente cheguei a Almada,
depois desta árdua viagem de milhares de quilómetros desde a Palestina até aqui.
Há muito que já não aparento ser quem sou, ninguém poderá afirmar que sou D.
João de Portugal, pois na verdade, aparento apenas ser um pobre e velho
Romeiro.
Ao chegar, dirigi-me de
imediato ao meu palácio, onde habita a minha mulher, a minha amada, Dona
Madalena de Vilhena. Procurei um dos seus serviçais, cujo nome era Miranda, e
pedi para que me deixassem falar com Dona Madalena, dizendo-lhe que vinha de
longe e que trazia notícias do seu marido, D. João de Portugal, para que me
permitissem entrar em diálogo com ela. Por não saber como iria reagir a minha
mulher, e todos aqueles que me conheciam, decidi não revelar de imediato a
minha verdadeira identidade, esperando assim que me reconhecessem.
Como esperado, a minha
pequena mentira surtiu efeito, e Dona Madalena mandou chamar-me. Miranda
levou-me até um salão onde Dona Madalena e um frade de nome Frei Jorge Coutinho me aguardavam. Frei Jorge deu-me
licença para entrar e colocou-me algumas questões: perguntou-me se a senhora
que ali se encontrava era aquela com quem eu queria falar; questionou-me sobre
a minha nacionalidade, perguntando se era Português; e perguntou-me de onde eu
vinha, ao que lhe respondi que vinha do Santo-Sepulcro de Jesus Cristo, e
informei-o que lá vivera vinte longos anos.
Dona Madalena decerto não me
reconheceu, e começou mesmo a tratar-me por Romeiro, dizendo que por lá eu
deveria ter tido uma santa vida, ao que a informei que esta se encontrava errada,
e que não tinha tido uma vida nada fácil, tendo mesmo passado fome, e que
talvez não tivesse merecido estar em tão santo lugar. Foi então que Frei Jorge
tentou de algum modo consolar-me, afirmando que apesar de não ter aproveitado a
minha passagem pela Palestina, estava agora na terra dos meus pais e aqui
poderia morrer sossegado, nos braços dos meus filhos. Aí informei-o que já não
possuía filhos nem pais e que todos os meus parentes me julgavam morto ficando
felizes com o sucedido. Proferi estas palavras na esperança que Dona Madalena
entendesse finalmente quem eu era, mas mais uma vez, esta não entendeu, e
apenas me questionou sobre o facto de aquilo poder mesmo ser verdade, ao que
lhe respondi que sim, e que Deus um dia os perdoaria por tal mal, tendo ela
dito que eu não deveria fazer juízos tão precipitados. Voltei novamente a
tentar que esta entendesse quem eu era, falando mais uma vez da minha família,
afirmando que dos meus parentes já sabia mais do que queria, e que amigos
possuía apenas um, e que com esse ainda contava, referindo-me a Telmo. Frei
Jorge disse que assim eu já não era tão infeliz, como que tentando motivar-me,
e mostrar-me que apesar de tudo a minha vida poderia ser pior.
Foi então que
tudo aquilo que me fizera resistir tantos anos deixou de fazer sentido ao ouvir
Dona Madalena, aquela por quem eu lutei tanto tempo, dizer que me iria ajudar
em tudo o que eu necessitasse, até aqui tudo bem, o problema é que a ajuda não
viria apenas dela, viria também de seu marido, e tendo em conta que ela
acreditava profundamente na minha morte apercebi-me que ela se referia a um
novo marido, tendo por isso me revoltado de imediato, e questionando-a se
alguma vez lhe tinha pedido algo. Dona Madalena, entendeu que me ofendeu, e não
tardou em pedir desculpa, ao que mais uma vez respondi de forma enigmática,
falando novamente de Deus, afirmando que apenas Ele poderia ser verdadeiramente
ofendido, e que Dona Madalena lhe pedisse perdão, pois ele a perdoaria
certamente, ao que Dona Madalena concordou. Foi então que Frei Jorge prosseguiu
com o que para eles era o motivo da minha vinda, dizendo-me para dar o recado
que trazia a Dona Madalena, para que depois pudesse ir descansar. Apercebi-me
que o padre queria encerrar a conversa, pois talvez estivesse a abusar da
paciência de quem me ouvia, e disse-o para que eles entendessem que eu tinha
compreendido.
No entanto, demonstrei desagrado com a situação, não com o facto
de me apressarem, mas com o facto de estar perante uma realidade que não
esperava, não esperava que a minha mulher não me reconhecesse, e que já
estivesse casada novamente, mas disfarcei-o dizendo que a minha idade e a
fadiga quase me faziam esquecer o motivo da minha vinda. Dona Madalena mostrou
alguma compaixão por mim, dizendo-me que se eu não me sentisse bem poderia
entregar o recado mais tarde ou mesmo no dia seguinte, mas eu recusei, queria
entregá-lo naquele mesmo dia, pois há três dias que não descansava, para poder
estar ali e contar o que pretendia, exatamente um ano após a minha libertação,
para depois ali poder morrer.
Dona Madalena ficou surpresa com tal afirmação e
questionou-me sobre o facto de eu lá ser cativo, ou não, ao que simplesmente
lhe respondi que lá vivera vinte anos. Dona Madalena ficou sem palavras,
dizendo apenas “sim, mas…”, ao me aperceber que ela não iria dizer mais nada,
prossegui o meu discurso dizendo que o juramento que fiz em Jerusalém consistia
em estar diante deles em menos de um ano após a minha libertação, e informá-los
de algo, a mando de quem me fizera jurar tal coisa, o que era mentira, pois o
que eu iria fazê-la pensar seria que tinha sido mandado ali, pelo seu antigo
marido, D. João de Portugal, ou seja eu próprio. Dona Madalena ficou
aterrorizada, e perguntou-me de imediato quem me mandara. Respondi-lhe que
tinha sido um homem muito honrado, a quem eu devia a minha liberdade, e ela
continuou apressadamente a questionar-me sobre a identidade deste homem, e eu para
manter o suspense, prossegui dizendo que este nunca me dissera nem o seu nome nem
o dos seus. E por isso Dona Madalena pediu-me para a informar de qual era o
recado, prossegui com a minha estratégia, dizendo que a sua mensagem trazia-a
no coração, tal como as lágrimas que lhe vi cair do rosto.
Frei Jorge entendeu
decerto que eu estava apenas a divagar, e de forma algo agressiva pediu para eu
ir direito ao assunto. E assim o fiz, proferi as palavras que supostamente esse
tal homem me mandara proferir “ Ide a Dona Madalena de Vilhena, e dizei-lhe que
um homem que muito bem lhe quis… aqui está vivo… por seu mal… e daqui não pode
sair nem mandar-lhe novas suas, de há vinte que o trouxeram cativo.” Entendi
logo que Dona Madalena entendera que quem supostamente lhe enviara tal mensagem
fora Dão João, pois esta ficou bastante assustada, e perguntou-me se aquele
cativo fora levado de África para lá, eu informei-a que sim, e ela fez-me uma
última pergunta, que confirmaria tudo, perguntou-me de que batalha ele teria
saído cativo.
Assim que me ouviu dizer “ Alcácer-Kebir”, Dona Madalena ficou
extremamente assustada, de tal forma que Frei Jorge teve de a mandar calar, e
pensando um pouco dirigiu-se a mim, perguntando-me se eu conhecia bem aquele
homem, e eu ironicamente, respondi que o conhecia como se ele fosse eu mesmo, o
que de facto era verdade. Frei Jorge perguntou-me se eu poderia reconhece-lo em
retratos antigos, e eu afirmei que sim, então este mandou procurar pelos que
naquele salão se encontravam, ao que eu, sem hesitar e sem procurar, apontei de
imediato para um, e aí Dona Madalena ficou completamente transtornada. Frei
Jorge entendeu quem eu era e questionou-me sobre quem eu era, e sabendo que
Dona Madalena ali estava, respondi que não era ninguém, mas apontei para o meu
retrato novamente, e aí Frei Jorge cai no chão como se tivesse sido “destruído”.
Aguardei pela sua recuperação para que pudéssemos combinar alguns pormenores.
Frei Jorge ofereceu-me a sua cela para que aqui pudesse pernoitar, e aqui estou
eu a escrever este diário, mas sem antes lhe fazer uma exigência: exigi que me
deixasse falar com o meu bom aio Telmo, e Frei Jorge cedeu, pois viu que de
outra forma eu poderia revelar a minha verdadeira identidade a Dona Madalena, situação
que seria ainda mais devastadora para o padre.
Agora só me resta aguardar
até que Telmo me venha visitar, vou tentar descansar um pouco para que não
pareça com tão mau ar como o que aparento. Amanhã será decerto um grande dia,
onde verei novamente um grande e verdadeiro amigo.
Dia 2
Finalmente tinha chegado um
dos dias por que eu tanto aguardara, ia ver Telmo novamente, e estava bastante
alegre por isso, mas também algo nervoso, pois apesar de pensar que Telmo me
iria receber de braços abertos, não havia forma de estar totalmente convicto de
tal.
Aguardei ansiosamente até
que me viessem chamar e, por fim, chegou um Irmão Converso para me avisar que
Telmo Pais me aguardava.
Dirigi-me a ele, e sem que
este me observasse, ouvi-o rogar a Deus para que o levasse no lugar do inocente
que ele criara, e de imediato afirmei que Deus não lhe deveria dar ouvidos. Este
ficou sobressaltado, uma vez que não esperava ouvir a minha voz sem antes me
ver, e também porque não sabia quem eu realmente era, julgando-me apenas um
pobre e velho Romeiro. Telmo olhou para mim surpreso e perguntou-me o porquê de
eu dizer que Deus não deveria ouvir o seu rogo. Nesse momento, questionei-o
sobre o facto de o seu pedido ter o objetivo de proteger o seu desgraçado amo, Telmo
distanciou-se de mim, e disse algo que não entendi, porém depois, mais alto,
voltou a inquirir-me dizendo que sendo o seu pedido pelo seu amo, ou por outra
pessoa qualquer, qual seria o motivo para que Deus não o ouvisse, se se tratava
da vida de um inocente.
Como queria que Telmo desconfiasse da minha
identidade decidi provocá-lo, perguntando-lhe quem lhe dissera que seu amo era
realmente inocente. E foi ai que Telmo começou a desconfiar sobre a minha
identidade, perguntando-me quem eu era, ao que lhe respondi que não era ninguém
se já nem ele me conhecia, isto ao mesmo tempo que tirava o chapéu que estava a
usar e levantava o cabelo que me tapava os olhos. Assim que os retirei, Telmo
agarrou nas minhas mãos, beijando-as, ao mesmo tempo que me perguntava se era
eu, o seu amo, o seu senhor, Dão João de Portugal. Eu questionei-o,
perguntando-lhe se já não me considerava seu filho, Telmo, prontamente,
respondeu-me que considerava, e que eu era decerto o seu filho, pois tinha a
voz e o rosto deste, mas que o cabelo e a barba não me pertenciam por já serem
mais brancos que o dele. Informei-o que todo aquele meu mau aspeto se devia aos
vinte anos de cativeiro que passara após a minha captura na batalha de
Alcácer-Kebir.
Telmo exclamou que eu andara por longe, e eu afirmei que lá, tão
longe, quase morrera, e que apenas ali estava pois Deus assim o quisera. E este
me respondeu que deveria ser feita a vontade de Deus. Nesse momento, decidi
perguntar a Telmo se a minha vinda, e a minha existência, poderia de algum modo
o incomodar. O aio ficou sem palavras e respondeu-me apenas com duas expressões
“Oh!” e “senhor!”. Apercebi-me de que se calhar a minha vinda não era assim tão
desejada e afirmei que lhe pesava, este questionou-me se eu achava possível que
a minha vida lhe pesasse, e disse novamente algo que voltei a não entender.
Respondi-lhe que talvez lhe pesasse, pois a mim próprio ela me pesava.
Perguntei-lhe então se este se considerava meu amigo. Telmo ficou algo
incomodado com a pergunta, e perguntou-me se não era meu amigo, eu respondi-lhe
que sim, claro que ele era meu amigo, mas que vinte anos da minha ausência
poderiam tê-lo fito encontrar novos amigos e esquecer os velhos, e que se ele
não o fosse, quem o seria. Prossegui então para o que mais me importava, e
informei-o que tinha um plano para pôr em prática, mas que não o faria, sem
antes falar com Telmo, este mostrou-se interessado e pediu para que lhe
contasse o que tinha em mente.
Comecei por afirmar que todos acreditavam na
minha morte, e que apenas Telmo me aguardara sempre, mas que também não poderia
julgar ninguém pois as provas apontavam para a minha morte. No entanto, havia
uma coisa que poderia resistir a isso, e eu referia-me ao coração, que
aparentemente ali apenas um me pertencia, o de meu rico aio. Telmo afirmou que
eu estava a ser injusto, e eu perguntei-lhe se os boatos de que me procuraram
por toda a parte, enviando dinheiro e mensageiros eram verdadeiros. Telmo
afirmou que sim, dizendo mesmo que era tão certo que me tinham procurado, como
era certa a presença de Deus no céu. Apesar do que Telmo me contara já tinha
decidido algo, e não voltei atrás, disse a Telmo que informasse Dona Madalena
de que o peregrino era um impostor, e que desapareceu, que nunca mais ninguém
soube novas dele. Telmo mostrou-se reticente, pois não queria ter de mentir em
relação à minha pessoa, mas eu ordenei que ele o fizesse. Telmo tentou
convencer-me de que este já não seria tão confiável como fora outrora, e
disse-me que já criara outro anjo após o meu desaparecimento. Aí um sentimento
de tristeza imenso surgiu dentro de mim, pois apercebi-me que Telmo já não era
mais o meu fiel aio, e que agora tinha outra senhora a quem prestar serviço.
Nesse momento afirmei que Telmo tinha mais apreço pela sua nova senhora que por
mim. O aio, não só não me respondeu como pediu para que eu não lhe perguntasse
tal coisa. Entendi de imediato o que quis dizer Telmo com aquelas palavras.
Fiquei destroçado e afirmei que me tinham tirado tudo, até mesmo o meu único
amigo, mas que apesar de tudo não sentia rancor de Dona Madalena e de seu novo
marido e pedi para que Deus os perdoasse e ajudasse como eu também o fizera.
Disse a Telmo que fosse fazer o que eu lhe mandei, este pareceu relutante, mas
eu insisti para que ele fosse e pedi-lhe que me desse um abraço.
Abraçamo-nos e
eu disse “adeus até…” e Telmo questionou-me sobre quando nos iríamos ver, eu
disse-lhe que seria no dia do juízo final, e o aio perguntou-me o que iria ser
de mim. Eu respondi-lhe que a seu tempo ele iria ter novas minhas e que deveria
ir remediar o mal cometido pela minha imprudência, injustiça, dureza e
crueldade, que no fundo de nada serviram, pois na verdade eu morrera no dia em
que a minha mulher disse que eu tinha morrido, mulher essa que já não posso
amar sem ser com desonra e vergonha, e que por isso era melhor ninguém saber
que eu estava vivo, pois iria desonrar a minha viúva. Mandei-o ir, para que
dissesse que tinha falado com o romeiro e que viu que este era um vigário, mas
fiz-lhe um pedido, pedi que salvasse Dona Madalena da vergonha, e que preservasse
o meu nome intacto, pois era a única coisa honrada que restava da minha pessoa.
Questionei-o sobre o facto de ser aquele o momento em que ele me iria faltar,
ele apenas me disse que era uma nobre e digna resolução, e perguntou-me se eu
estava certo de que esta iria resultar, eu apenas lhe perguntei porque não
haveria de resultar e Telmo afirmou que era possível esta resultar. Do nada,
surge Dona Madalena por detrás da porta que ligava o meu Palácio à sacristia da
capela a gritar pelo seu esposo, dizendo que este lhe devia abrir aquela porta
pois sabia que era que lá estava. Fiquei extasiado pois pensei que esta chamava
por mim e disse-o a Telmo, este ficou algo surpreso e perguntou-me se era por
mim que ela chamava, e eu continuei a afirmar que sim, pois ela gritava pelo
seu esposo. Dona Madalena voltou a gritar, dizendo que seu esposo não lhe devia
negar esta última vontade por todo o passado que viveram juntos. Exclamei de
imediato para Telmo que era impossível resistir aquela sedução, até que Dona
Madalena gritou mais uma vez, chamando pelo seu marido, pelo seu amor, por
Manuel. Nesse momento senti-me mais infeliz do que quando fui capturado em
Alcácer-Kebir, mais infeliz do que quando era mal tratado na Palestina, porque
a razão da minha força nestas situações era finalmente destruída por completo.
Disse para Telmo que julgava que aquele chamamento fosse para mim, e gritei
para que aquela porta se abrisse, corri para ela, com o intuito de a derrubar,
mas parei, pois já tinha prometido que Dona Madalena não iria saber de mim.
Para não correr o risco de fazer algo de que me pudesse arrepender, toquei a
sineta, para que o irmão Converso me viesse buscar de volta, este chegou e
regressámos à Capela.
Pedi encarecidamente ao
irmão Converso que me deixasse passar mais uma noite na cela de Frei Jorge,
para que assim pudesse ter algum tempo para organizar as minhas ideias, e
também para planear qual seria o meu destino. O irmão teve a bondade de aceitar
o meu pedido, pois viu nos meus olhos que a tristeza reinava, e que talvez com
esta pequena ajuda me pudesse fazer sentir melhor.
Já me encontro há algum
tempo na cela, e aproveitei para redigir o meu diário. Já sei para onde irei:
Itália será o meu destino. Por lá procurarei entregar-me à religião e à arte. Embora já nada me interessa realmente.
Parti
de Lisboa de madrugada, para não correr o risco de ser visto novamente, e assim
me poder dirigir a Itália. Após esta minha curta estadia, apercebi-me que D.
João de Portugal morrera aquando da desistência de me procurarem, e que agora
sou apenas mais um velho, mais um sem eira nem beira, mais um sem nada, porque é
realmente isso que sou - ninguém.
Dona Madalena julga-me morto, e não seria justo estragar o seu casamento, seria tal desonra
que nunca mais me iria perdoar, ainda para mais já existindo uma filha no meio
daquele casal, sei que não o posso fazer.
Telmo continuou a ser o grande aio
que sempre fora, mas agora tem uma nova senhora de quem cuidar, e não o posso
julgar também, pois passados vinte anos é mais que natural que a sua vida tenha
avançado, porque quem esteve preso fui eu, quem teve a sua vida interrompida
fui eu e não Dona Madalena ou Telmo.
Morrerei infeliz, mas morrerei de
consciência limpa e com a certeza de que o meu nome continuará para sempre a ser
conhecido como o nome de um grande, humilde e honrado português, pois na
verdade foi o que eu, D. João de Portugal, sempre fui.
11ºB
Nota: o nome da cidade onde se deu a batalha é El-Ksar el Kebir; a tradução para português está estabelecida como Alcácer-Quibir.
1 comentário:
Parabéns ao Rafael pelo seu interessante, empenhado e exaustivo trabalho de reconstituição da história e, sobretudo, de reconstrução da psicologia da personagem.
Não nos fica dúvida, depois do teu diário.
Apenas foram retiradas algumas «liberdades» quanto ao destino da personagem (manteve-se a Itália, sem explicar muito...), por conflituarem com a lógica da personagem e terem um lapso histórico (o Renascimento começa em Itália nos séculos XIII-XIV).
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