segunda-feira, 11 de maio de 2020

Cesário Verde (síntese) - nova poesia, nova linguagem




 O americano - antepassado do carro elétrico, mas de tração animal
 As varinas - vendedeiras de peixe que apregoavam e vendiam o peixe, pela cidade. 
À cabeça levavam as canastras, cestas baixas, em vime.
 As descargas de mercadoria, na zona ribeirinha
Os ardinas - crianças na venda de jornais, pela cidade. Nas famílias de menos rendimentos e maior número de filhos, começava-se a trabalhar em criança aos 12, 10 anos e até menos.


Leiteiro - vendedor ambulante de leite; para garantir a frescura (o leite azedava com facilidade), trazia-se os próprios animais para a venda porta a porta.  


 Todo o real é digno de ser objeto da pintura: não há temas mais ou menos próprios. 
O pintor capta  a realidade do trabalho, da vida difícil: um britador de pedra, um calceteiro, uma engomadeira, as ceifeiras no campo, as raparigas que joeiram os grãos de cereal...

 Impressão de luz, de movimento das ruas da cidade. Não há pose para o «retrato», é como se o pintor fosse a passear e surpreendesse, captasse a realidade - ou a parte dela que está disponível ao olhar.
 Nestas pinturas, o autor «surpreende» o real: no circo capta a cor, o movimento e a trapezista. Na corrida de cavalos, há elementos que são deixados de fora do quadro: o pintor capta o movimento, o dinamismo.






Sem comentários: