quarta-feira, 13 de maio de 2020

Cesário Verde - a vida e a época

11º C
A sessão de hoje destina-se a levantar dúvidas, observações e comentários que ajudem a:
  • revelar compreensão global da leitura dos textos
  • esclarecer dúvidas de interpretação/vocabulário...
  • fazer observações sobre aspetos mais marcantes ou curiosos do texto de Mª Filomena Mónica
  • estabelecer relações entre a biografia do poeta, o seu tempo e os impactos na sua poesia
  • relacionar com outras reflexões sobre a poesia (por ex., a questão que levantaram antes sobre
         necessidade de os poetas falarem tanto em justiça social)

TAREFAS DA SEMANA 
11-15 de maio
Ler e registar informação por tópicos: texto Cesário Verde – o homem e o poeta


Ler texto sobre a Lisboa que viu nascer Cesário Verde. Fazer síntese no caderno.
Manual, p.p.316-317


Esclarecimentos, reflexões, perguntas de verificação de leitura





Síntese, por tópicos
Sessões síncronas 







Caderno ou Ficha de registo (ver tarefa de cada turma)

42 comentários:

Noémia Santos disse...

Bom dia, alunos!

Viram a resposta do Cesário Verde aos QUESTIONÁRIOS? Vão ver...


Quanto aos textos de hoje, dúvidas mas também reflexões, o que vos surpreendeu, o que não faziam ideia...

Como é que pensam ser aquela vida e a influência do ambiente na Poesia de Cesário.

Anónimo disse...

Bom dia professora
A sociedade da época de Cesário Verde influenciou de certo a sua escrita assim, quais eram os principais temas sobre os quais Cesário escrevia e refletia?
Com a leitura do texto consegui perceber que Maria Filomena Mónica escreve com muito detalhe dando-nos assim uma melhor visão da época em que Cesário Verde vivia.
Existia uma grande discrepância entre os ricos e os pobres, onde os pobres trabalhavam de sol a sol em condições precárias, ocorrendo vários acidentes todos os dias que provocavam a morte de vários operários, recebendo um mísero salário “mão-de-obra barata inesgotável”, e os ricos viviam em belas quintas com boa comida e água, tinham criados, imensos quartos limpos e espaçosos.
Mariana Ribeiro 11ºC

Anónimo disse...

Bom dia professora, eu tenho uma dúvida de compressão na frase: “Tinha 31 anos e vira chegar o fim “como um medonho muro”. Não percebo o significado de “um medonho muro”, pode explicar?
Obrigado, Diogo Alexandre Catarino

Anónimo disse...

Bom dia professora , uma questão ,poderia explicar melhor o que era "O Grupo do Leão" e porque se reuniam, com que objetivo ?
Catarina Tordo

Anónimo disse...

Bom dia professora, qual o significado de Cesario Verde ver o fim chegar como um medonho muro?
Arthur Chaves 11C

Anónimo disse...

Bom dia professora,

Cesário frequentava o “Grupo de Leão”, onde convivia com outros intelectuais desse grupo, a visão e preocupações de Cesário sobre a diferença entre ricos e pobres eram partilhadas pelos outros membros?

Ao ler o texto de Mª Filomena Mónica, percebemos que a mudança em Portugal destacava-se essencialmente nas cidades Lisboa e Porto (que beneficiaram de vários projetos políticos) e que tudo o resto era dominado por propriedades agrícolas.
Apesar do progresso da indústria Portugal ainda se encontrava pouco desenvolvido, e haviam ainda grandes discrepâncias entre ricos e pobres, sendo a vida dos mais necessitados difícil.

Rita Santos 11C

Noémia Santos disse...


Olá, Mariana

O texto é mesmo muito claro e concreto. Sabes que a autora inclui muitas passagens tiradas de jornais da época, o que dá essa vivacidade.

Iremos ver com muito pormenor os grandes temas da poesia de CV. Estamos só a começar, mas digo-te já:

Anónimo disse...

Bom dia professora, tive uma dúvida de vocabulário na última frase do texto B, de Fernando Pessoa. A palavra “mister” é utilizada neste contexto no lugar de necessário? Não fazia ideia que se podia utilizar a palavra neste sentido.
Raul Terêncio, nº24

Anónimo disse...

Boa tarde professora, a ler o texto percebi que na época de Cesário Verde as pessoas morriam precocemente por causa de inúmeras doenças, por exemplo a tuberculose que foi a causa da morte do poeta, isso fez-me lembrar da situação que estamos a passar com o COVID-19, mesmo a tuberculose sendo causada por uma bactéria, e o COVID-19 por um vírus, as situações são de certa forma parecidas, engraçado como depois de mais de 100 anos de evolução ainda enfrentamos problemas parecidos.

Daniel Albuquerque 11ºC

Noémia Santos disse...


Mariana
Digo-te que os temas do quotidiano, das condições de vida mesmo dos mais humildes, as profissões, mas também as ruas, os cafés, as lojas, o movimento ou - no caso do campo - a realidade concreta da lavoura, do bichos, das plantas, e não apenas o campo romântico de árvores e penhascos e pores do sol...

Mas tudo de uma forma muito genial, com core e sons e cheiros... parecem um quadro, um filme.

Anónimo disse...

Bom dia professora
Achei o texto bastante interessante, não só o conteúdo mas a forma que a autora o escreveu deixou bastante esclarecedor e não fazia ideia o quanto Portugal evolui naquele espaço de 30 anos.

Gonçalo Frutuoso

Anónimo disse...

Bom dia professora,
Poderia explicar o que Fernando Pessoa pretende dizer quando insinuou que Cesário Verde nos ensinou a observar em verso? Sff
Inês Vitor

Noémia Santos disse...


Diogo

«Tinha 31 anos e vira chegar o fim “como um medonho muro”»

Maria F. Mónica, de forma muito sensível, faz referência ao dia da morte de Cesário - tão jovem - com 31 anos. Acontece que ele morre de tuberculose (leste isso, certo), que é uma doença que toma conta dos pulmões e é, no final, muito aflitiva porque os doentes não conseguem respirar, falta-lhes o ar. Então, ela socorre-se de uma das expressões que Cesário usou para definir essa aflição.

Noémia Santos disse...



Arthur, já expliquei ao Diogo. Percebes? Deve ter sido um horror!

Noémia Santos disse...



Rita e Catarina - quanto ao Grupo do Leão, vou já dar explicações. Um momento...

Anónimo disse...

Bom dia, achei curioso o facto de mesmo estando empenhado na publicação dos seus poemas, continuar a apoiar e a ajudar de forma ativa os negócios da família.
Raquel Melo

Noémia Santos disse...

Os cafés e os restaurantes da capital eram sítios muito importante de encontro, de discussão, de convívio, no século XIX.

À mesa de café e aos jantares em restaurantes ou hotéis discutia-se política, faziam-se panfletos ou intervenções públicas, escrevia-sem discutia-se literatura, arte, problemas sociais..

Muitas vezes os grupos de amigos (políticos ou escritores e intelectuais reunia-se sempre ou muitas vezes no mesmo sítio, e daí acabavam por tomar para nome ou por serem conhecidos pelo nome do Café, do Restaurante ou do hotel em que se juntavam.

Este Grupo do Leão reunia-se num restaurante perto do Rossio, que ainda existe (embora já um pouco alterado).

Há 2 anos fomos lá jantar com os alunos.

Anónimo disse...

os trabalhadores cometiam o suicidio como forma de se revoltarem pelos pessimos salarios que recebiam, isto era uma forma de mostrarem a sociedade que as condições eram precarias e que não poderiam viver dessa forma, pagando assim com a propria vida.
a analise esta correta?
Arthur Chaves 11C

Anónimo disse...

Bom dia professora
Cesário Verde pertencia a uma família burguesa e viveu numa época em que Portugal era maioritariamente um país rural em que apenas as cidades como Porto e Lisboa conseguiram atingir a modernização mais facilmente, os bairros mais antigos tinham péssimas condições de higiene, havia enormes diferenças entre as condições de vida dos pobres e dos ricos que eram bastante abordadas pelos jornais da época, os trabalhadores tinham péssimas condições de trabalho e recebiam um salário deplorável e grande parte da população não tinha qualquer tipo de cultura.
Todas estas circunstâncias que Cesário evidenciou terão sido essenciais para a modernização da sua poesia, não só pelo rigor dos versos como pela problematização do sujeito.

Mariana Mendes

Noémia Santos disse...

Rita

Quanto a «Apesar do progresso da indústria Portugal ainda se encontrava pouco desenvolvido, e haviam ainda grandes discrepâncias entre ricos e pobres, sendo a vida dos mais necessitados difícil.», é importante perceber que embora a industrialização face a outros países fosse ainda pouca, a partir dos anos 1850-1870 tem algum incremento, o que altera muito a paisagem humana e social, por exemplo, de Lisboa: milhares de pessoas vindas dos campos e de zonas muito pobres vêm tentar a sua sorte na capital - como pedreiros ou carregadores, por ex., apinhando-se nos tais bairros miseráveis de que fala o texto.


E Cesário traz essa realidade para a poesia, transfigura e refletida pelos seus olhos de poeta.



Noémia Santos disse...

Raul

Quanto ao «mister» - significa originalmente - e aqui também - ofício, trabalho, coisa que tem de ser feita, que é necessária.
Aqui: Cesário ensinou-nos que ser poeta não obriga à prática do sentimentalismo, da lágrima fácil.

Unknown disse...

Através da leitura do texto bastante detalhado de Maria Filomena Mónica conheci muito melhor a situação do tempo de Cesário Verde
Embora soube-se que existiam desigualdade sociais achei que devido as varias inovações que começavam a chegar a Portugal a vida das pessoas humides melhora-se bastante e as dexariam mais proximas das mais ricas
Alem disso ficou bem mais claro o porque dos poetas daquele tempo escreverem tanto sobre justiça social e tentarem mudaar a sociedade
Miguel Lopes

Noémia Santos disse...


Daniel, questão pertinente:
«as pessoas morriam precocemente por causa de inúmeras doenças, por exemplo a tuberculose que foi a causa da morte do poeta, isso fez-me lembrar da situação que estamos a passar com o COVID-19, mesmo a tuberculose sendo causada por uma bactéria, e o COVID-19 por um vírus, as situações são de certa forma parecidas, engraçado como depois de mais de 100 anos de evolução ainda enfrentamos problemas parecidos.»

Sim, Daniel, as doenças do foro respiratório e todas as de forte contágio matavam muita gente, várias pessoas da mesma família - como no caso de Cesário - e ainda mais nas camadas pobres, que viviam naqueles bairros - onde «o peixe podre gera focos de infeção»

Sugiro, a ti e a todos, que oiçam o poema «Nós» no blogue - foi escrito durante a Pandemia que atacaou em 1856 e depois em 1857.


Anónimo disse...

Bom dia professora
Achei o texto muito interessante,sempre tive bastante curiosidade em saber como era portugal no seculo 19 e como a revolução industrial no mundo afetou o nosso país nessa época.Depois deste texto esclarecedor percebi que e não fazia ideia o quanto Portugal mudou naquele espaço de 30 anos e como Lisboa cresceu tao drasticamente.
Professora, gostava de saber como e que a autora obteve toda estas fotografias e se e possível nos próprios as encontrármos na internet.

João Ramos

Anónimo disse...

Bom dia professora,

Na época de Cesário Verde, a sociedade encontrava-se bastante dividida e, realmente, achei os textos muito interessantes tendo apreciado o tipo de escrita, bastante detalhada e de fácil compreensão, da autora Maria Filomena Mónica.
Já tinha conhecimento de vários dos pontos apresentados mas, no entanto, as partes mais interessantes, na minha opinião foram as que mostravam mais pormenorizadamente as condições horríveis em que viviam e todas as dificuldades porque passavam, incluindo as doenças pulmonares, a falta de higiene e todos os incidentes que aconteciam com frequência...

Matilde Richardo, 11ºC

Noémia Santos disse...



Inês

F. Pessoa diz que Cesário nos «ensinou a observar em verso» porque a grande lição de Cesário Verde é VER VER VER - ver o que está lá mas a que nós não prestamos atenção, andar na rua e estar atento, captar a luz, a vida das pessoas, o movimento, os sons, os cheiros...

Assim, CV é como um repórter-poeta do real, um pintor, um cineasta, se quiseres. Ensina-nos a observar o que normalmente não vemos. E fazê-lo poeticamente é de génio!

Anónimo disse...

Bom dia professora, não me surgiu grandes duvidas porque eu ja conhecia alguma da historia que a autora retrata, só não sabia as datas e alguns promenores que a autora não deixa fugir.
Acho incrível observarmos as coisas que são hoje e comparar com o que eram e o quão dificil foi a evolução, daí ter sido aos poucos e poucos.
Gostei imenso do texto, porque apesar de ser grande consegue-nos passar a imagem na cabeça de como seriam as coisas na altura: "Grande parte das ruas da cidade era de terra, mal cheirosas e escuras." na minha opinião conseguimos obter estas imagens devido a filmes mais antigos que talvez tenhamos visto anteriormente, e assim , associar com o local narrado.
Martim Miranda

Noémia Santos disse...


"achei curioso o facto de mesmo estando empenhado na publicação dos seus poemas, continuar a apoiar e a ajudar de forma ativa os negócios da família."

Raquel,
A tua observação é muito relevante e essencial para percebermos Cesário.

Agora estamos a começar. Depois veremos um filme e um PPT mais pormenorizadamente.

Desde já:

Cesário Verde é o 1º, o 1º poeta português que trabalha - assim, numa loja, das 9 às 7h ou na organização da lavoura, na sua quinta, para vender, ara exportar, para tirar rendimento.


Este contacto com o trabalho, com as pessoas, as várias profissões, o dia a dia da cidade ou do campo dá-lhe uma compreensão do mundo e da vida muito diferente.

Noémia Santos disse...

para exportar....

Noémia Santos disse...

Arthur

"os trabalhadores cometiam o suicídio como forma de se revoltarem(...), pagando assim com a própria vida. A analise esta correta?"

Não sei qual a parte do texto a que te referes... mas não me parece acertada.
Não conheço dados concretos, mas a grande maioria dos pobres e desgraçados da capital estava mais ocupada a sobreviver e alimentar os filhos - com trabalhos, pequenos biscates, esmolas, etc., - do que a pensar no suicídio.

As revoltas existiam, de tempos a tempos, e a insatisfação era muita.


Os crimes, sim, sei que havia índices elevados.

O que a autora faz é tirar dos jornais da época alguns testemunhos - sobre acontecimentos, desgraças crimes, etc. mas nos dar o ambiente.

Noémia Santos disse...



João Ramos

Sim, Portugal (que é pequeno, mas merece maiúscula)apesar do atraso, conhece durante a vida de Cesário - 1855-1886 - bastantes mudanças e algum progresso. Com grandes alterações sociais, políticas e culturais.

E Cesário dá-nos conta desse mundo em mudança (Vê o final de O SENTIMENTO DUM OCIDENTAL, no Manual)

Quanto às fotos foram escolhidas e reproduzidas no post por mim, porque achei adequado dar-vos uma ideia concreta de alguns aspetos do texto.

A Câmara de Lisboa tem um bom Arquivo e o Arquivo Fotográfico da capital também.


Eu devia ter posto a fonte, mas como aprovei uma publicação anterior do blogue, não consegui recuperar a informação a tempo.

Noémia Santos disse...

Mariana Mendes

É um facto que todo esse ambiente foi motivador para CV escrever o que escreveu.

Só um reparo - aqueles bairros mais pobres e sem condições nem sequer eram por serem Bairros mais antigos, como dizes: eram, simplesmente, bairros periféricos, sem condições, que cresciam nas periferias da cidade, para acolher as ondas de migrantes vindas de outros pontos do país e que não tinham dinheiro para uma casa mais decente.

Anónimo disse...

Professora,

O facto de Cesário ter tido um contacto na sua infância com o campo, pode ter influenciado no contraste da sua poesia mostrar o quotidiano da cidade em que as pessoas encontram-se sempre enfurecidas, ou em relação a ganancia. E no campo ser um espaço de alegria, beleza, vida saudável?

Carlos Ribeiro

Noémia Santos disse...



Miguel

Embora soubesses (2 ss, certo?), nem imaginarias que ainda estávamos assim. Creio que terás reparado na taxa de analfabetismo - 80%, 80% - isso explica muita coisa.

Claro que Cesário, como veremos, não eram um jornalista, não fazia reportagens - era um POETA, mas soube juntar sensibilidade, qualidade poética e estética à preocupação social.

Anónimo disse...

Boa Tarde professora, achei o texto interessante e enriquecedor em termos também do conteúdo presente. Mérito da autora quando consegue deixar claro o que se vivia antes e depois da evolução.

Tiago Raposo

Noémia Santos disse...



Martim Miranda

Ainda bem que já tinhas algum conhecimento do assunto (atenção à escrita,tem uns gatitos).

De facto, a fotografia, a partir de meados do século XIX e depois o cinema (já depois de Cesário morrer) ainda no mesmo século vêm ajudar a perceber melhor a época.

Cesário vai dr-nos o outro lado - a visão de artista sobre tdo isto.


Noémia Santos disse...

dar-nos

Anónimo disse...

Bom dia professora
Gostei bastante do texto referente a Cesário verde e ao tempo em que ele viveu, especialmente a claridade com que a divisão social era extrema na época.
Algo que me deixou a refletir bastante foi a falta de higiene, o que resultou na morte de Cesário, da sua irmã e do seu irmão; podendo ser relacionado com a falta de avanços tecnológicos que portugal tinha em comparação a outros países europeus.
Atualmente podemos notar o contrário, com tudo isto da pandemia a passar-se, em que Portugal está a ser elogiado pela sua forma de tratamento e combate à doença, algo que até outros paises, que na altura eram considerados desenvolvidos e à frente de Portugal, estão a ter dificuldade em combater.
Apenas gostei bastante deste tópico da evolução e comparação entre dois tempos distintos, assim como a comparação de diferentes anos sobre a evolução de Portugal.
António Guilherme 11ªC

Noémia Santos disse...



Carlos

Questão muito pertinente.

Cesário foi criado no campo e mantém sempre esse contacto.

Sobretudo na altura da pandemia, foge para a sua quinta e - de facto - aí respira melhor, os ares são mais limpos, a vida mais saudável. No campo também há pobres, mas têm apesar de tudo sustento.
A cidade é mais opressiva, entre prédios/muralhas, poluída e dura.

Mas o campo de Cesário não é um espaço de lazer - é um espaço de liberdade e de trabalho.

Noémia Santos disse...



António

Ainda bem que foste sensível ao texto. Mas tens um erro de análise:

«a falta de higiene, o que resultou na morte de Cesário, da sua irmã e do seu irmão».

A tuberculose e, como sabes, uma doença altamente contagiosa para a qual não existia vacina, na época. (tens ouvido agora falar da BCG, a propósito do Covid?)

Cesário era abastado e a sua família tinha a quinta e boa comida e a higiene própria de pessoas com algumas posses daquele tempo.

O contágio é que era imenso - e morriam pessoas da mesma família com frequência.


Quanto ao povo, esse sim, sem condições nenhumas, é que era uma mortandade ainda mais horrível.

Ouve o poema «Nós» sobre o tempo da pandemia.

Noémia Santos disse...



Está na hora.

O principal agora é ouvir e ler Poemas - quantos mais melhor.

On-line pus 2-3 lidos por atores.

Quem aqui esteve, pode fazer os tópicos só no caderno.


Para os ausentes, segue ficha...

Noémia Santos disse...



E Bom Regresso às aulas!