CAPÍTULO
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AÇÃO PRINCIPAL – VIDA DE GONÇALO
Século XIX -
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NOVELA HISTÓRICA – ESCRITA POR
GONÇALO
Sécs. XII-XIII
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I
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Gonçalo
trabalha na novela
Analepse
(justificativa da novela) – lembrança dos antepassados – os Mendes Ramires desde
os meados do século X até ao séc. XIX (o avô, o pai e o próprio Gonçalo)
Pedido
de JL Castanheiro – colaboração para os Anais de Literatura e História
Gonçalo
aceita escrever novela sobre Tructesindo Ramires
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II
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Gonçalo reflete sobre a sua situação e a desejada, mas difícil, ascensão
política; projeto literário encarado como forma de facilitar os seus projetos
Apresentação das personagens
próximas do protagonista e suas características
Ceia no Gago
Explicação dos problemas entre Gonçalo e André Caval.
O fado dos Ramires
Gonçalo começa a delinear o tempo e o contexto da sua novela, apoiado
em várias fontes literárias, históricas e linguísticas
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Discórdias de D. Afonso II e irmãos, motivadas
pelo testamento de D. Sancho I (o seu último testamento, raiz da discórdia,
foi feito em outubro de 1209) (1)
Tructesindo Ramires envia o filho Lourenço em
defesa das Infantas, como prometera ao rei D. Sancho I
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III
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Visita
do Pereira; Gonçalo fecha negócio, rompendo a palavra que dera a Casco
Reflexão
sobre honra e palavra
Ajuda
ao cavador ferido, testemunhada pelos Lucena
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Espaço
histórico – a Torre; convite a Tructesindo para findar o apoio à causa das
Infantas; recusa, pela honra da palavra dada.
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IV
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Visita a Gracinha, nos Cunhais
Vê Cavaleiro a rondar a casa; reacendimento do ódio
Gonçalo fala da escrita da novela como alavanca das suas perspetivas
de eleição política
Referência ao sonho de ir pra África, inspirado pelo livro King
Salomon’s Mine (romance de Rider Haggard que Eça transpôs para língua
portuguesa em 1891)
Jantar com família e amigos
Avistam as Lousadas
Gonçalo denuncia ato despótico de André Cavaleiro
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V
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Ameaça
do caçador de Nacejas e fuga de Gonçalo
Na
Torre, retoma a escrita; reflexão sobre valor moral dos antepassados
Encontro
com Casco – pedido de contas; fuga de Gonçalo e mentiras no reconto do
episódio
J.
Gouveia anuncia morte de Sanches Lucena, e propõe-lhe pazes com Cavaleiro
para fins políticos – ocupação da vaga de deputado
Encontro
Gonçalo – Cavaleiro no Governo Civil
Prisão
de Casco
Retoma
de novo a escrita, incentivado pelas ambições políticas
Ajuda
ao filho de doente de Casco
Carta
das Lousadas – sobre arranjinho político
Amigos
saúdam candidatura, exceto Titó, que a crítica
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Lourenço Ramires enviado pelo pai, Tructesindo, a Montemor é ferido e feito cativo
Tructesindo
é informado
Hostes
do Bastardo aproxima-se da Torre
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VI
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Almoço em casa de A. Cavaleiro
André e Gonçalo vão a Oliveira (para iniciar a campanha) juntos, para
espanto da cidade
Gonçalo em casa de Gracinha – conta reatar da relação com Cavaleiro,
faltando à verdade quanto aos motivos, para não parecer indigno
Jantar em honra de A. Cavaleiro, nos Cunhais; Maria Mendonça enaltece
Ana Lucena e fala da admiração desta por Gonçalo
A. Cavaleiro acaba serão a dançar com Gracinha
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VII
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Casco
vem pedir perdão a Gonçalo e agradece cuidados com a criança doente
Tal
gratidão anima Gonçalo a contactar população e pessoas influentes a favor da
eleição
O
«latagão das Nacejas» volta a humilhar Gonçalo, que foge
Visita
ao túmulo dos Ramires com a prima Maria e D. Ana L.
Algum
interesse por D. Ana
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VIII
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A visita aos túmulos e a pressão de Castanheiro reconduzem Gonçalo à escrita
Recebe apoios eleitorais
Vai aos Cunhais mostar o manuscrito a Gracinha e testemunha o
encontro amoroso da irmã
Refugia-se em Santa Ereneia, cheio de asco e horror
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Lopo de Baião promete a Tructesindo entregar-lhe o filho, cativo e
ferido, se lhe der a filha em casamento. Tructesindo e Lourenço recusam; o
«Bastardo» mata Lourenço diante do próprio pai, que recolhe o corpo e parte,
a pensar na vingança
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IX
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Gonçalo
recebe os órfãos da pobre Crispola
Meditação
sobre a sua conduta com Cavaleiro e na sua dependência, devido à sitação
económica; hipótese de casar cm D. Ana L.
Retoma
a novela; já na Torre reflete sobre as personagens e o rigor histórico
ou falta dele; inseguranças enquanto escritor da novela
Bento
encontra e limpa um antigo chicote
Jantar
com amigos. Titó desaconselha casamento com D. Ana
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Tructesindo e as suas forças perseguem o «Bastardo» |
X
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Gonçalo reflete sobre as várias humilhações e sobre as suas fraquezas
e cobardias
Sonho com os fortes antepassados
Novo dia – rejuvenescido pelo sonho, ganha coragem e enfrenta Ernesto
que o atacara com um cajado, munido do antigo chicote
Irmã e cunhado na Torre – carta das Lousadas
«Feito» corajoso de Gonçalo é divulgado, até com notícia nos jornais
Fim do relacionamento com A. Lucena
Retoma da novela
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D. Garcia Viegas, o «Sabedor» aconselha Tructesindo a optar por emboscada
em vez de combate leal de armas; projeta emboscada para a apanhar o «Bastardo»
vivo e dar-lhe morte horrível que vingue Lourenço
Tructesindo
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XI
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Novas
dúvidas sobre verosimilhança da novela
Não
permite prisão de Ernesto, depois dos tratamentos hospitalares aos ferimentos
Visita
aos eleitores; percebe que tem apoio; rejeita título proposto por Cavaleiro
e troça do assunto
É
eleito; freguesias festejam; Bento e Rosa iluminam Torre
Subida
à Torre e reflexão sobre a história e valor simbólico; revê presente e sonha
com futuro mais largo
A
Torre de D. Ramires
é publicada nos Anais e elogiada na imprensa
Partida
para Lisboa; desencanto
Partida
para África, com Bento
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XII
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Avanço – 4 anos
Preparativos na Torre
Analepse – Gracinha recorda a pequenez da sua vida nesses 4 anos
Amigos e Gracinha conhecem por carta a ação de G.
em África e a riqueza ganha
Amigos lembram a grandeza e as fraquezas de Gonçalo e J. Gouveia
compara-o a Portugal
Padre Soeiro recolhe à Torre e pede a bênção divina para Gonçalo,
para todos os homens e para Portugal
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Ainda:
- Completem as questões-tipo, para 'testarem' os vossos conhecimentos.
- Levem dúvidas - se as tiverem - resultantes da ficha sobre Discurso Indireto Livre.
Nota: publicara, por lapso, no deve-e-haver.
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