sexta-feira, 20 de março de 2020

Portugal e os Portugueses, Crónicas de MEC (trabalho de síntese)


Amo-te, Portugal
         Nos primeiros parágrafos desta crónica, o autor deixa bem claro a sua saudade por Portugal, afirmando que estando longe deste, apenas pensa em regressar: “(…) deixei de me sentir um homem do mundo e percebi, com tristeza, que era apenas mais um dos teus desesperados pretendentes.”

Ele revela o seu entusiasmo por sair de Portugal e de viajar (“eu não queria ficar preso a ti; queria correr mundo.”) mas mais tarde descobre que este pensamento não se manteve: “Passei a querer correr para ti.”
É também referido o modo como Portugal pode ser complicado de amar: “Custou-me justificar o meu amor por ti”; e como nem sempre devolve o que recebe:” mas és pouco dado a retribuir o amor de quem te ama”. Mesmo assim, “já viste, ó Portugal: não preciso de nenhuma razão para te amar”, Miguel não precisa de razões para amar Portugal, mesmo existindo tantas e boas, apenas Portugal ser o que é já é suficiente.
O autor conta ainda que cada pessoa vê Portugal da sua maneira única e especial, pelo que acha de melhor no pais, sendo uma das razões de Miguel o clima, mesmo sem saber se ele é bom ou mau, quente ou frio, basta ser o de Portugal, o melhor pais no mundo.
Portugal além de enorme vaidoso que é, tanto que é considerado desleixado, é parcialmente conservador, pois de tão encantador e único que é não precisar de grandes mudanças para continuar no topo. Gosta, no entanto, de ser um pais na média para ter países melhores do que Ele, para visitar ou invocar, e outros para lamentar que não é possível ter tudo o de bom que ele te,, nem em troca pelo melhor que houver neles.
Por fim, Miguel dá o golpe final na sua explicação pelo enorme amor por Portugal “Amo-te, aconteça o que acontecer. Amo-te por causa de ti. Não é apesar de ti. É por causa de ti. Não há outra razão.”, é simples amar Portugal, tão simples que até nem se dá conta, e por ser Portugal, apenas por ser este encantador país que é “Eu amo-te porque mereces. Eu amo-te pelas tuas qualidades.”

Ser Português é Difícil

  Nesta crónica, o autor começa por dizer como os portugueses não têm o maior orgulho pela sua nação, no entanto, recusam-se a reconhecer que algum país possa ser melhor do que o deles. Mantêm este pensamento acreditando no potencial que o seu país tinha: “Podia ter sido Portugal…”
   Aí encontra-se o verdadeiro patriotismo, em acreditar que Portugal: “«podia ser» (ou ter sido) o melhor país do mundo”.
   Para o autor, ser português é algo que não está nos extremos: “não é nem a sorte com que sonhamos (…) nem o azar com que vamos azedando.”.
    É denunciado o modo como o resto do mundo vê Portugal:” (…) que o mundo seria exatamente o mesmo sem os Portugueses”; e também o momento em que descobrem a nossa existência, não como um país relevante na história do mundo, mas como algo ligeiramente interessante.
   A ideia de que Portugal precisa de evoluir está presente, visto que ninguém está contente na situação em que este se encontra.
   Miguel Esteves Cardoso acaba por afirmar que para Portugal continuar apenas precisamos de continuar a acreditar que este país faz a diferença e é uma mais valia neste mundo em que vivemos, eis um bom tema para ser trabalhado futuramente!

António Guilherme e Diogo Catarino 11C

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