Na
crónica “Amo-te, Portugal”, de Miguel Esteves Cardoso, é feita uma declaração de
amor a Portugal e de seguida são referidas as razões pelas quais o cronista ama
o país. Aqui são apresentados aspetos muito relevantes e penso que deveriam de ser
refletidos por todos começando por:
·
“A
primeira vez que dei por ti foi quando dei pela tua falta” Com esta frase
Miguel E. Cardoso quer salientar que todos nós damos valor a determinadas
coisas apenas quando as perdemos podendo até mesmo ser tarde demais quando nos
apercebemos delas. Causando um grande sofrimento.
Depois
Miguel E. Cardoso contar como se apercebeu desta paixão que começou a sentir
por Portugal, tenta justificar o seu amor pelo país arranjando razões que
possam de uma certa forma justificar esse amor. Como:
·
“Amo-te,
primeiro, por não seres outro país. Amo-te por seres Portugal e estares cheio
de portugueses a falar português. Não há nenhum outro país, por muito bom ou
bonito, onde isso aconteça.” Neste excerto Miguel E. Cardoso realça um aspeto
realmente interessante. O de amar o país apenas por ser aquilo que é e de ser o
que o país realmente é. Dando-nos a entender que Portugal é um país único
apenas por ser como é. De ser Portugal.
Em
seguida admite que não precisa de razões para amar Portugal e que cada um ama o
país à sua maneira e dá o exemplo do clima, o autor gosta do clima do país mas
sabe que se calhar há muitos portugueses que apesar de serem apaixonados pelo
país talvez não gostem do clima, gostando assim de outras coisas diferentes das
do autor. Dando a entender que todos podemos gostar de Portugal de diferentes
maneiras como o próprio Miguel E. Cardoso referiu: “para não dizer
estrangeiro”.
Por
fim, embaraçado, admite que gosta de Portugal por este ser o melhor país do mundo
e que não são precisas razões para justificar o amor incondicional que sente
pelo país.
O que
podemos tirar desta crónica é que não são precisas razões para amar alguém ou
alguma coisa, amar é um sentimento que varia de pessoa para pessoa e que é sentido
de diversas maneiras umas até mais estranhas que as outras.
C. Vieira 11ºB
1 comentário:
Catarina, o teu contributo é muito interessante, porque topicalizas as ideias centrais de Miguel Esteves Cardoso, mas vais sintetizando o seu significado.
Parabéns!
No final de toda esta triste crise, voltaremos à tua frase:
«todos nós damos valor a determinadas coisas apenas quando as perdemos podendo até mesmo ser tarde demais quando nos apercebemos delas. Causando um grande sofrimento.»
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