Diário de Bordo
12 de dezembro 1565
Hoje dia 12, fomos sujeitos a algo nunca antes vivido, uma enorme e trágica tempestade.
Estou preocupado com os meus homens, a situação está bastante complicada, já nem sei que mais lhes dizer, as minhas palavras de sabedoria e esperança já não são suficientes para os acalmar. Tento manter a fé e a união na tripulação mas nem sempre é fácil, ver tudo o que havemos conquistado, lançado ao mar, perdido e o constante choro sentido a bordo da embarcação tornam a situação cada vez mais desconfortante.
Temos sido obrigados a lançar os nossos pertences, as mercadorias, tudo ao mar, numa tentativa de tornar a embarcação mais leve para nos ser mais fácil manobrá-la e desviá-la das enormes ondas deste mar tão bravo, tentativa essa que até agora tem sido um fracasso.
São agora 10 horas, a noite escurecera por completo e o mar começara a ficar de novo agitado. Estrondeando desmancha o leme, leva o mastro do traquete juntamente com a sua verga, a cevadeira, o castelo da proa, as âncoras; estilhaça a ponte, o batel, o beque, arrebatando pessoas, mantimentos, pipas, tudo entregue às ondas do mar.
Estou neste momento a olhar para os meus tripulantes, já todos de joelhos, virados para o céu pedindo misericórdia a Deus, lutando pela sua sobrevivência; um relâmpago dirige-se até à embarcação. Não sei como tal tragédia acabará mas uma coisa é certa, não deixarei nunca nenhum dos meus homens para trás, lutarei sempre por eles até ao fim, pois é esse o meu dever como capitão e responsável por esta embarcação.
Jorge de Albuquerque
Estou preocupado com os meus homens, a situação está bastante complicada, já nem sei que mais lhes dizer, as minhas palavras de sabedoria e esperança já não são suficientes para os acalmar. Tento manter a fé e a união na tripulação mas nem sempre é fácil, ver tudo o que havemos conquistado, lançado ao mar, perdido e o constante choro sentido a bordo da embarcação tornam a situação cada vez mais desconfortante.
Temos sido obrigados a lançar os nossos pertences, as mercadorias, tudo ao mar, numa tentativa de tornar a embarcação mais leve para nos ser mais fácil manobrá-la e desviá-la das enormes ondas deste mar tão bravo, tentativa essa que até agora tem sido um fracasso.
São agora 10 horas, a noite escurecera por completo e o mar começara a ficar de novo agitado. Estrondeando desmancha o leme, leva o mastro do traquete juntamente com a sua verga, a cevadeira, o castelo da proa, as âncoras; estilhaça a ponte, o batel, o beque, arrebatando pessoas, mantimentos, pipas, tudo entregue às ondas do mar.
Estou neste momento a olhar para os meus tripulantes, já todos de joelhos, virados para o céu pedindo misericórdia a Deus, lutando pela sua sobrevivência; um relâmpago dirige-se até à embarcação. Não sei como tal tragédia acabará mas uma coisa é certa, não deixarei nunca nenhum dos meus homens para trás, lutarei sempre por eles até ao fim, pois é esse o meu dever como capitão e responsável por esta embarcação.
Jorge de Albuquerque
Mariana Canhoto 10ºA
Márcia Assunção 10ºA
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