domingo, 12 de junho de 2016

Relato de Viagem a Rock Bottom



Rock Bottom

Saímos do carro em frente ao portão. Este sítio verdadeiramente parecia uma fortaleza: um muro altíssimo, holofotes alinhados no topo do mesmo e torres em cada canto do perímetro. Até o portão tinha ar de que não cederia a qualquer forma de arrombamento.
Os holofotes brilharam em nós e, após um breve silêncio, um curto acorde de guitarra soou e os portões abriram-se para mostrar o tesouro entre as altas paredes de cimento: Rock Bottom.
Vemos os habitantes desta fortaleza, todos eles vestidos em infindáveis combinações de rede, ganga, e cabedal, e no meio desta azáfama, um enorme monumento estava erguido: uma estátua do Eddie Van Halen segurando a sua guitarra acima da cabeça. Rodeando este colosso, encontram-se estátuas de outros guitarristas de renome: Kurt Cobain, Brian May, Slash, entre outros.



A área residencial era, simplesmente, uma repetição do mesmo edifício de apartamentos vezes e vezes sem conta. É no distrito comercial que ocorrem as peculiaridades: aqui, as ruas são delineadas por uma sucessão de lojas: loja de instrumentos, Hard Rock Cafe, loja de roupa, repete ,loja de instrumentos, Hard Rock Cafe, loja de roupas, repete , e assim era pelas ruas adentro, sem qualquer interrupção no padrão. Agora que penso nisso, como é que esta cidade se alimentava? Não me lembro de ver sequer um supermercado ou mercearia durante a visita.

Passado o distrito comercial, demo-nos com o núcleo da cidade, a Praça de Concertos, onde as bandas da cidade mostravam os seus dotes em frente à população. Por pura sorte, lá chegámos a meio de um concerto dos System of aDown, ficando lá até ao fim.

Após esta demonstração de talento, demos connosco a voltar para os limites da cidade e para o nosso carro. Ao conduzir de volta a casa, ouvimos os enormes portões a fechar, tão rápido quanto abriram.

Daniel Correia, n°9
Ruben Pedro, n°17
Tomás Pinheiro, n°20
10°B

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