- ‘Tou com fome!-disse Diogo enquanto olhava para o horizonte
azul.
- Estamos quase a chegar -disse eu- Madagáscar é já ali.
Aproximamo-nos da proa do barco enquanto admirávamos a brisa fresca depois de uma longa viagem.
Apontei o dedo para a ilha verde que, de longe, parecia ser tão
pequena e insignificante.
- ‘Tás a fazer o quê? - perguntou Miguel com uma cara
surpreendida.
Não respondi e limitei-me a baixar a mão para não ter de
responder à pergunta. Finalmente chegámos ao porto. Pertencia a uma grande
cidade rústica com pequenas ruelas que davam a becos sem saída. O cheiro da
maresia fazia-se sentir por todo o lado.
-Bem vindos a Morondava - disse um habitante local.

Na manhã seguinte partimos rumo a Antananarivo (capital de
Madagáscar) num táxi. Quando saímos do veículo o cheiro do mar já não se
sentia, mas, sim, o cheiro exótico das plantas locais. Foi uma viagem exaustiva
e cara, limitámo-nos a dirigir para o segundo hotel pois já não aguentávamos
com o calor diurno.

Infelizmente o tempo escasseava e o dinheiro encurtava, logo tivemos que deixar a ilha no dia seguinte.
Aquela experiência foi única. Voltámos para Portugal de Avião com souvenirs, conhecimentos e memórias - especialmente o Diogo que nunca mais se irá esquecer do lémure.
Autores|Diogo Vale, Miguel Lopes, Samuel Ventura (10°B)Créditos das imagens: http://www.originaldiving.com/africa/
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